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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Quanto mais o keynesianismo fracassa, mais ele é ressuscitado sob novas promessas de prosperidade
por quinta-feira, 25 de agosto de 2016

min-guido-mantega_fotor_collage_0.jpgEsse curioso fenômeno de inflação em alta ocorrendo simultaneamente a uma aguda recessão simplesmente não poderia ocorrer, de acordo com a visão keynesiana do mundo. 

Os economistas keynesianos afirmavam que ou a economia deveria apresentar uma expansão, sendo que nesse caso os preços estariam subindo, ou a economia deveria apresentar uma recessão com grande desemprego, sendo que nesse caso os preços estariam caindo.  Durante o período da expansão econômica, o governo keynesiano deveria "enxugar o excessivo poder de compra", elevando impostos — de acordo com a teoria keynesiana, isso reduziria os gastos da economia.  Por outro lado, durante uma recessão, o governo deveria aumentar seus gastos e seu déficit orçamentário, com o intuito de estimular o nível de gastos da economia. 

Mas e se a economia apresentasse ao mesmo tempo inflação e recessão com alto desemprego, o que o governo deveria fazer?  Se o governo deve pisar no acelerador dos gastos durante as recessões e no freio durante as expansões, o que ele deve fazer se houver uma aguda recessão (com desemprego e falências) e uma vigorosa inflação ao mesmo tempo?  Como poderia ele pisar no acelerador e no freio da economia ao mesmo tempo?
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