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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Avanço.  
Por Ivan Lima

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A data de ontem, 29 de setembro, foi mais um aniversário de nascimento de Ludwig von Mises. E mais uma ocasião para que me lembrasse dá situação em que os cidadãos brasileiros se encontravam quase quinze anos atrás. Imperava pelo totalitarismo que o PT estava implantando no país a espiral do silêncio. Poucos eram os que ousavam falar algo sobre aquela horrenda realidade. E o caminho infernal que aquilo apontava: tirania comunista. Oposição parlamentar carneira, mídia comprada para mentir, administração marxista nas igrejas, mídia, academia, tirania da imoralidade, burrice, e ladroagem. Esse era o cenário.

Canal de luta só mesmo via e-mails, e algo mais, ainda que aguerrido, mas muito disperso, e isolado. Com os e-mails lutávamos bastante contra a tarefa maldita do partido comunista PT querendo escravizar a nação brasileira. E com eles, e-mails, os que lutavam para subverter e destruir aquele cenário de horror passaram a se unir em todo país. Aqui em Belém, pelo e-mail, conheci Klauber Pires. Que me levou a conhecer Eddie, Conde, e Mic. E com esse número “assombroso” de gente, passamos a realizar palestras, exibir filmes (The Soviet History, Che, a Anatomia de um Psicopata, etc) seguidos de debates. Produzimos propaganda e atraímos mais gente. Com o advento do Face-Book e Redes sociais, algo só possível de existência por causa da liberdade econômica permitida pelo capitalismo, a luta, a reação anti-comunista e anti petista agigantou-se aqui e no país. Vieram os grupos de convocação para as manifestações de rua, manifestações que tomaram as proporções em milhões de pessoas que levaram a uma imensa pressão no parlamento e a este tomar a caneta e a chave do cofre dos petistas dando o Impeachment para a presidenta.

E com esse vulcão que se fez surgir explodindo a senda totalitária construída pelo PT, estava surgindo uma realidade deverás alvissareira: a inserção de Ludwig von Mises no cenário, como um dos elementos mais letais, via economia real e teoria da ação humana, daquele vulcão na luta contra o absurdo irracional e anti-humano que é o socialismo. Já de há muito tempo conhecido por mim, pelo Camorim, e os demais companheiros acima mencionados, bem como de outros agitadores liberais e conservadores no Brasil, a realidade é que Mises foi trazido á público com essa luta para se destruir o PT e a terrível noite totalitária que o partido estava implantando no país.

Pela primeira vez se antepôs publicamente no país o nome de um liberal ao de Marx. Se viu nas manifestações, por várias vezes, jovens com cartazes em que se lia: Mais Mises, menos Marx. Era um sintoma definitivo de que algo extremamente virtuoso,  construtivo, estava surgindo. Algo que sinalizava luz da racionalidade formando cultura da liberdade, ainda embrionária, mas já pujante, na luta pela dissipação das trevas marxistas no país.

A luta da desconstrução do câncer petista prossegue e é árdua, pois se instalou nas escolas e igrejas, na mídia, sindicatos e universidades. Mas a reação da população brasileira é imensa contra o petismo e suas ações nefastas. E dentro da universidade, já se denota forte reação de conservadores e liberais para se destruir o totalitarismo letal dos marxistas nela reinante.

 Suas ameaças e ações de resistência ao “golpe” configuradas como queimadores de pneus, (pneus velhos são lixo, maconha é bem escasso, custa grana...) e a já notada precariedade de apoiadores que denota esvaziamento, notórios. E é lá, na universidade, que Ludwig von Mises há de surgir anteponde –se vigorosamente com um novo amanhã contra Marx e seus discípulos demoníacos. E vai derrotá-los justo pela vontade e conhecimento da juventude sadia que lá já está e pela que há de vir. Assim há de ser, pois acadêmia universitária é luz espiritual. Para tomá-la das garras das trevas e recriá-la basta luta, conhecimento, e tempo. Ainda que isso signifique fim da tal universidade "gratuita e publica". 

Nenhum Marx, só liberdade econômica e Mises. 

A civilização espera isso do Brasil.  

Ivan Lima é editor de Libertatum

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