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terça-feira, 27 de dezembro de 2016

A pequena e exemplar Polônia.

Por Ivan Lima

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Na história da milenar e brava Polônia resistindo à opressão de ideologias totalitárias, basta que citemos, embora en passant, a invasão de seu território na segunda guerra mundial, por Alemanha Nazista e União Soviética, até então aliadas. Embora impossível vencer os fantásticos rolos compressores bélicos daqueles invasores, e com uma conta genocida perpetrada por eles que somou milhões de mortos, a Polônia desde o primeiro instante não se acovardou e lutou bravamente o quanto pode por sua liberdade. Rompido o pacto Ribentrop-Molotov, a Polônia sofreu primeiramente, enquanto durou a guerra, as agruras da dominação Nazista. Posteriormente, finda a guerra, a URSS escravizou todo o Leste-Europeu, região geográfica em que se situa a Polônia. Foram dezenas de anos sob a escravização comunista. Mas a luta pela liberdade do povo polonês nunca cessou porque era a luta da luz da espiritualidade do cristianismo contra a opressão totalitária do materialismo e ateísmo da ideologia marxista contra a população. A chama cristã nunca se apagou. Os cidadãos viviam de esperança, orações, resistência moral e física sempre, tudo ante a tortura, execuções, e a opressão totalitária do estado comunista.

Mas um dia fez-se a luz da liberdade. Com a queda de um muro físico, todos os muros das trevas contra a tentativa vã de extinguir á espiritualidade dos poloneses sumiu. Sim, junto com o povo, com o seu povo, estava o Papa João Paulo II, o gigante que levou sua palavra de resistência ao povo polonês contra a opressão marxista. Havia também, no cenário internacional, gigantes da liberdade como Margareth Tachter e Ronald Reagan, ambos de linguagem dura, sem meias palavras, na luta contra o socialismo real simbolicamente representado pela URSS e o Muro de Berlim. Venceu a liberdade e a luz da espiritualidade cristã do povo polonês.

Mas as trevas não cessam seu afã maldito de escravização, e destruição do legado civilizacional Greco-romano-judaico cristão. Agora se apresentam novamente à Europa, através do Islamismo, que persegue esse desiderato de dominação há muitos séculos. Para isso conta com uma bem urdida e antiga campanha de lavagem cerebral, leis, ameaças, humilhações, prisões, de política nefasta de colaboracionistas nativos que odeiam o cristianismo, e a civilização ocidental. O resultado, como se sabe, tem sido trágico para populações européias e toda a civilização ocidental. Mas, ante à barbárie dos invasores islâmicos e seus cúmplices criminosos no mundo, sejam políticos, intelectuais, ou lobos hipócritas e falastrões transvertidos de lideres cristãos vestidos em peles de ovelhas, está novamente a Polônia, seu povo altivo, seus bravos jovens e idosos, dizendo não a Sharia, e a tentativa da invasão muçulmana às suas ruas, cidades, lares, propriedades, para causar caos, e violação às suas jovens. A Polônia cristã repudia em toda parte, seja no parlamento, nas arenas esportivas, igrejas, escolas, enfim, em todo lugar, à tentativa de dominação islâmica.

O povo polonês sabe que com o poder das trevas seus inimigos são fortes, nefastos, e poderosos. E querem a sua escravização. Mas isso não atemoriza a nação polonesa que lhes joga na cara uma advertência cuja luz é imortal: Cristo é nosso Rei!


Ivan Lima é editor de Libertatum 

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