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sábado, 31 de dezembro de 2016

Foco comunista institucional

Por Armando Soares

                
             Sergio Renato de Mello, defensor público, produziu um excelente artigo, em 26 de dezembro de 2016, intitulado “Pequena contribuição jurídica para o Congresso Brasil Paralelo”, publicado por Rodrigo Constantino, que merece respeito pelo seu conteúdo corajoso que mostra como os constituintes produziram uma constituição marxista brasileira. Vou me apoiar nesse documento da verdade para a produção do presente artigo.

                Para criar uma nação torna-se necessário a criação de regras que contém instituições com competência de governar escrito através de um documento, um poder denominado constituinte que persegue uma ordem jurídica, ou seja, leis para ser obedecido, documento que se dá o nome de constituição. É a constituição que vai determinar o limite de intervenção do Estado na sua relação com os indivíduos, com os brasileiros.

                A constituição de 10 de outubro de 1988, a qual se afirma ter sido supostamente promulgada pela vontade popular, na realidade foi promulgada pela vontade de políticos corruptos caçados, políticos demagogos, políticos profissionais viciados, socialistas, comunistas, ambientalistas representantes do Establishiment anglo-americano e de países a eles ligados, sindicalistas fascistas e comunistas, intelectuais comunistas e socialistas, facções comunista da igreja católica, entre outros simpatizantes do comunismo, como se tem prova no livro da jornalista canadense Elaine Dewar, Uma Demão de Verde, e do livro de Lorenzo Carrasco e Silvia Palacios, Quem Manipula os Povos Indígenas contra o Desenvolvimento do Brasil, e muitos outros trabalhos realizados por uma plêiade de estudiosos do Brasil, da Amazônia, do indigenismo e do meio ambiente. Se a constituição foi bastante detalhada e só reformulada por procedimentos especiais tinha por objetivo manter defesa a sua característica social e dirigente para facilitar a transformação do Estado um ente comunista.
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                Os comunistas e socialistas vêm tentando comunizar o Brasil desde o inicio de seu processo civilizador, como pode ser se constatado no rompimento progressivo de nossos costumes e tradições judaico-cristãs enraizado nas famílias, e no estímulo estúpido da luta de classes alimentado pela mídia e ideólogos doentes mentais.

                Quem se dispuser a ler e interpretar a constituição de 88 vai encontrar nas entrelinhas com destaque o termo bem-estar e uma preocupação dos constituintes com os pobres e minorias desprotegidas. Extrai-se da leitura e interpretação da constituição a cantilena comunista de que para gerar justiça social e bem-estar aos pobres e minorias desprotegidas, a riqueza produzida no país tem de ser equanimemente distribuída.

                No ambiente da constituinte prevaleceu os ideais comunistas e a vingança aos militares que gerou como produto dar destaque ao bem-estar social acima do alicerce para a ordem econômica, ou seja, o bem-estar como instrumento do comunismo se sobrepõe a livre iniciativa, o que na prática funciona como obstáculo para desacelerar o motor da economia.

                O momento brasileiro estampa com clareza que o marxismo institucional é o responsável pelo fechamento de várias empresas que não suportam a carga tributária, um verdadeiro confisco que atinge mortalmente pessoas físicas e jurídicas, confisco que é enriquecido pela nocividade das leis trabalhistas e previdenciárias, cenário que leva os agentes econômicos a cometer fraudes fiscais, com perda do investimento, contribuindo ainda mais para aumentar a taxa do desemprego, desgraça programada por bandidos ideologizados que vem sustentando advogados inescrupulosos mancomunados com trabalhadores desonestos.

                A constituição marxista brasileira usa o poder para centralizar suas ações deixando pouca coisa aos Estados e quase nada para os municípios, uma forma perversa e idiota de administrar os interesses da república que está levando estes entes republicanos à penúria impossibilitando que eles se desenvolvam restringindo ainda mais a possibilidade de arrecadação de impostos, o que agrava mais a crise financeira, o que a isso se soma a incompetência dos governantes e a corrupção, ambiente ideal para gerar o caos político que favorece a estratégia comunista.

                Um novo Brasil só pode nascer com apoio de um povo bem informado da realidade em que vive, não há outra maneira de se livrar da contaminação marxista cultural e econômica que remeteu para o Estado a solução de todos os problemas individuais. Adotando uma conduta empreendedora, priorizando a livre iniciativa o país terá condições de se desenvolver, gerar empregos, arrecadar Impostos na proporção do crescimento econômico dentro de uma economia de mercado liberal capitalista, que é a única possibilidade de garantir o bem-estar a todas as camadas sociais, lembrando, entretanto, que tudo isso só será possível, factível se houver uma nova constituição liberal.

                Enquanto o brasileiro trabalha arduamente para garantir seu sustento e de sua família, as mentes de seus filhos são envenenadas nas escolas e nas universidades por professores comunistas, ambientalistas-indigenistas, estabelecendo sério conflito no seio das famílias brasileiras dificultando o desenvolvimento econômico. Ciclo vicioso que precisa ser interrompido para cuspir fora a interferência comunista na formação de novas gerações com capacidade de dinamizar a economia.

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                O momento brasileiro cabe buscar o pensamento de Ayn Rand: “Não é da natureza do Homem – nem de nenhuma entidade viva – começar já desistindo, cuspindo na própria cara e amaldiçoando a existência, isso requer um processo de corrupção cuja rapidez varia de homem para homem. Alguns desistem ao primeiro toque de pressão, se vendem, outros mais definham através de graus imperceptíveis e perdem sua chama, jamais sabendo quando e como a perderam. E então todos eles desaparecem no vasto pântano dos mais velhos, que lhes dizem persistentemente que a maturidade consiste em abandonar a própria mente, a segurança, em abandonar os próprios valores; a praticidade, em perder a autoestima. No entanto, alguns poucos resistem e seguem adiante, sabendo que a sua chama não deve ser traída, aprendendo a dar-lhe forma, propósito ou realidade. Mas qualquer que seja seu futuro, no nascer de suas vidas, as pessoas buscam uma visão nobre da natureza do Homem e do potencial da existência. Não importa que apenas que alguns em cada geração entendam e alcancem a realidade total da estatura apropriada do Homem – e que o resto a traia. São esses poucos que movem o mundo e dão a vida seu significado – e é a esses poucos que eu sempre procuro me dirigir. O restante não me diz respeito, não é a mim que eles traem é as suas próprias almas”. (Ayn Rand – Nova York, maio de 1968)

                Que as palavras sábias dessa grande mulher consiga despertar “esses poucos” que podem mover o Brasil para o melhor caminho empunhando a bandeira da liberdade de braços com a livre iniciativa e o empreendedorismo.

Armando Soares – economista


               
 Soares é articulista de Libertatum

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