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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

A dívida dos estados. 

Por Vanderli Camorim

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Por todo o canto do mundo e em especial no Brasil, por esse caso do RJ, o que se vê, são os sinais que indicam a falência do Estado do Bem Estar Social, mais um termo sinônimo de socialismo. Na Inglaterra, pelo seculo 12/13 nascia um movimento sem nome que queria o governo do Rei fora dos negócios. A bandeira ficou conhecida como livre empresa, livre comercio (Laissez faire, laissez passe). Este movimento deu origem a outro no campo politico exigindo o governo representativo e constitucional e sua maior força se verificou nos seculos 18 e 19. Sugiram os partidos e a eleição dos membros do governo que passavam de fato a governar e não mais o Rei. Mas este movimento que recebeu o nome de liberalismo não pode concorrer com a emergente doutrina do socialismo que prometia o novo evangelho da igualdade e um mundo sem exploração. 

A explicação de que o governo não devia me misturar nos negócios, vale dizer, na economia, é de que desta forma ele fica impossibilitado de criar grupos de privilégios que vivem à sombra do governo as custas de todo o povo.
Ganha então espaço a noção de que o Estado não deve se situar apenas na esfera da segurança. Tem que ir mais em frente, "dar" saúde, educação, aposentadoria e etc., ou seja, assistir o homem desde do berço até à tumba. 

O problema é que o governo não tem dinheiro senão o que tira através dos impostos de seus cidadãos, e estes não são fonte perene e farta de recursos. Quanto mais o Estado cresce mais recursos requer, ou seja, mais impostos.
Os impostos são parte do montante do capital que faz falta para a criação de mais riqueza os bens e serviços e retirar o homem da miséria e do atraso, aumentar a produtividade do trabalho humano pelo emprego de novas técnicas e tecnologias, assim como diminui a massa salarial. 

Impostos é coisa seria, pois desvirtuado como está sendo pode frear o desenvolvimento e colocar a própria sociedade em risco. Isto quer dizer que a roda gira ao contrário, pois em vez de bem estar social, passa a produzir um mal estar social que cresce e se agrava.
A falência é visível quando soa o alarme: acabou o dinheiro!. É a grita geral, e todo mundo sai culpando uma entidade misteriosa a qual chamam de " a crise", eufemismo para "estamos mais pobre porque o governo torrou nosso dinheiro".

Pode fazer a reforma que quiser mas nunca dará certo. No incio até parece que vai dar certo para logo em frente novos rombos surgirem. E la só adia o desfecho final e trágico. Lembram do desmoronamento da URSS, quando aposentados e funcionários do governo mastodôntico soviético perceberam que não havia dinheiro pra todos e que em vês do paraíso eles agora curtiam o verdadeiro inferno? 

As instituições que surgiram com o liberalismo só funcionam no liberalismo. No ambiente socialista eles não funcionam, são meras enganações. Não adianta forçar a barra pois o máximo que podem conseguir é uma copia chinesa de 1,99. Quem deseja o mais perfeito funcionamento das bandeiras que surgiram no período liberal terá que ter isso sempre em mente.


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Camorim é articulista de Libertatum
vanderlicamorim@ig.com.br

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