Devassidão,
teu nome é Brasil
Por Armando Soares
É
possível viver num país comandados por criminosos presos? No Brasil isso é
possível. Roubos espetaculares e crimes são realizados sistematicamente por
esses criminosos, e o governo nada faz para pôr um fim a esse cenário cruel
onde pessoas inocentes são mortas a qualquer momento como se fossem baratas
pestilentas. Ruas e estradas brasileiras são bloqueadas por sindicatos,
sem-teto, sem-terra, índios, estudantes, funcionários públicos, professores,
moradores por motivos políticos e estúpidos a todo momento, graças a impotência
do governo. Greves políticas são realizadas a todo momento, mesmo com a
proibição da justiça. Esse retrato é a realidade de um Estado mau construído
comandado por políticos e governantes na sua grande maioria prostituídos
eleitos pela ignorância do povo e por dinheiro da corrupção. Este é um perfil
próprio de uma republiqueta sem lei comandado por bandidos da pior espécie. E a
mídia tem ainda a coragem de chamar a essa coisa disforme de república federativa
democrática.
Que adianta um Estado com esse
perfil realizar reformas antes ou concomitantemente sem realizar o expurgo da
bandidagem, dos comunistas e dos incompetentes que estão nas entranhas do
Estado? As dificuldades para ajustar o Brasil são incomensuráveis e podem ser
avaliadas no presente pela reação às reformas perseguidas pelo governo Temer
por sindicatos venais, por um montão de gente que gozam de privilégios, que
preferem ver o Brasil estuprado a perder os benefícios e a boa vida concedida
por um Estado mal construído, mas, paradoxalmente, mantido pela renda do
trabalho de milhões de idiotas brasileiros incapazes de defender até sua
própria vida quando permite pacificamente que essa republiqueta socialista,
essa coisa disforme, o desarme para facilitar o trabalho dos criminosos nas
ruas e aos cofres da União. O povo sabe
ou deveria saber depois de tanta bandalheira política que só terá segurança e o
seu trabalho valorizado quando o expurgo dessa gentalha for realizado. Até que
isso aconteça, ou até que o povo se disponha a pôr a correr essa canalhada,
resta ao povo chorar no túmulo de seus entes queridos e carregar nos ombros
esse Estado que se transformou num quartel general de bandidos e mafiosos.
A estrutura institucional que mantém
o Estado funcionando está toda contaminada de toda espécie de bandidos como
mostrado pela mídia diariamente. Todo o Estado brasileiro montado pelo governo
civil pratica a prevaricação. Portanto, estamos em mãos de um Estado sem força
e moral para realizar as reformas essenciais que atenda os mínimos requisitos
de segurança e de prestação de serviços necessários ao bem-estar dos
brasileiros.
O caminho usado para destruir a
verdadeira função do Estado começa bem antes do golpe militar. Os militares, se
por um lado fizeram pulsar a economia, com exceção na Amazônia, por outro lado
facilitaram aos corruptos a herança de um regime estatista, fortalecido no
governo petista, um cenário difícil para a iniciativa privada prosperar. O PT, perito
em mentir, para conseguir apoio popular, principalmente da classe média, de
estudantes e professores, demonizou o regime militar e com ele a direita e o
conservadorismo, verdadeiros idiotas que não enxergaram a estúpida estatização
realizada por Lula e seus asseclas, não enxergaram o inchaço do Estado. O PT que não é esquerda, nem coisa alguma, a
não ser um grupelho de aproveitadores e malfeitores, para justificar sua
postura de esquerda, adotaram a estratégia recomendada por Gramsci, comunista
italiano, de que o poder deveria ser tomado pela cultura antes da política, o
que contaminou a educação e a mídia produzindo lixo que permanece e impede que
se saneie o Estado, ou seja, além de roubarem o povo brasileiro espalharam por
todo o Brasil o veneno comunista, a podridão moral e a desesperança.
Roubar no Brasil é sinônimo de
esperteza, honestidade é sinônimo de burrice, verdade que explica a devassidão.
O político ladrão da esquerda usa o combate a riqueza construída com muito
trabalho e competência para destruir o trabalho honesto, e como estratégia para
contar com o apoio das massas ignaras invejosas e mesquinhas para comanda-las e
poder roubar com mais facilidade o Estado que é mantido pela competência da
iniciativa privada, dos ricos, da classe média e das empresas em geral. Nesse país
devasso tem toda espécie de bandidos, os índios, ambientalistas, bispos e
outros sugadores do sangue dos justos. Os índios contaminados pelos piratas
nacionais e internacionais querem mais terras, não para produzir ou evoluir,
mas para facilitar o saque de nossas riquezas por estrangeiros. Sindicatos
mercantis políticos metroviários, bancários, metalúrgicos e petroleiros, entre
outros, se juntam para impedir que o Brasil se limpe da devassa realizada por
eles e outros vampiros. Um ataque de algumas centenas de péssimos brasileiros
contra milhões de inocentes e apáticos brasileiros.
Estabilidade do servidor público
é uma arma apontada contra um povo que foi educado a ser explorado em várias
gerações pelos políticos devassos. Estado e sociedade civil sempre estiveram
distantes. O Estado não é filho da sociedade, é filho da devassidão, de
aproveitadores políticos e governantes medíocres. Para que a sociedade
brasileira possa apoiar o Estado seria necessário que grande parte dos seus
poderes se deslocassem para a sociedade civil. A história brasileira não tem um
bom perfil em face de ser rica de tentativas de liberalismo dominado por
oligarquia, por estatismo, autoritarismo. Um conjunto que explica a
subordinação do Estado a sindicatos, organizações estudantis e outras
porcarias. As fracassadas transições políticas, como a ilusória democrata entre
1970 e1980 estava contaminada por políticos corporativistas, autoritários,
clientelistas, oligarcas, comunistas e ambientalistas, se propunha, imaginem, a
montar uma sociedade civil virtuosa, portadora da liberdade e da justiça,
contrária ao Estado autoritário e controlador, pervertido e iníquo, o Estado
dos militares. O comando dessa transição esteve até o atual momento nas mãos do
PT, do PSDB, do PMDB e um grupelho de partidos mercantis cuja a bandeira é a
corrupção e a idiotice. Ao invés de ser realizada uma transição democrática foi
realizado o maior roubo da história, o que faliu o Estado e reduziu a sociedade
civil numa sociedade insignificante, frágil, sem poder de comunicação,
desorganizada, sem direção, sem identidade política.
As reformas propostas pelo
governo Temer não são suficientes para livrar o Brasil da gangue que domina o
Congresso Nacional e as instituições e de outras gangues que estão atracadas no
Estado, como, por exemplo, a Conferência Nacional dos Bispos (CNBB), que longe
de sua missão de divulgar o amor e a paz, estimula conflitos se envolvendo em
questões que não domina favorecendo o ataque de forças econômicas e políticas
poderosas que objetivam o domínio e escravidão da humanidade de forma perversa.
Enquanto a CNBB se mostra dócil com a esquerda brasileira, fecha os olhos e
ouvidos para a corrupção, a principal causa da crise econômica brasileira que
atinge com mais profundidade a classe pobre. Está na hora da CNBB saber que os
brasileiros não são idiotas e se recolher ao seu verdadeiro papel. Ainda estão
na lembrança da humanidade a Inquisição.
Chega de devassidão, de mentira,
de covardia. A sociedade civil espera da classe política com ansiedade um
projeto para o Brasil, um ilustre desconhecido da história brasileira. A
sociedade civil quer montar um novo Estado e jogar no lixo o devasso que
alimentou e ainda alimenta a turba desordeira e os corruptos.
Armando
Soares – economista
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