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Guten Morgen 38 - O nazismo era "de direita"? Podcast do Senso Incomum
Guten Morgen 38: O nazismo era “de direita”?

Neste episódio de nosso podcast, vamos até o Antigo Testamento e as corporações de ofício burguesas para entender: o nazismo era de direita?

ARTIGOS

É A MISÉRIA ESPIRITUAL QUE LEVA AO CRACK, NÃO A CONTA BANCÁRIA


Já rebati aqui o comentário feito pelo Dr. Drauzio Varella, reduzindo a questão da Cracolândia ao saldo em conta bancária, como se a miséria fosse a causa de todos os males do mundo. Trata-se de uma visão típica da esquerda materialista, mas totalmente equivocada. O consumo de drogas, aliás, andou pari passu com o enriquecimento da sociedade, já…

Mais um delator contra Lula


Mais um delator da Odebrecht entregou Lula.

Diz a Veja:

“O Ministério Público Federal acaba de fechar um acordo com João Alberto Lovera, ex-gerente administrativo e financeiro da Odebrecht...

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Palocci delata Lula


Além de delatar André Esteves e Abílio Diniz, Antonio Palocci está delatando também – é claro – seu chefe, Lula.
Em particular, a conta Amigo, em que era depositada a propina da Odebrecht, e o esquema da Sete Brasil, revelado por Renato Duque.

Bolsonaro vitaminado


A JBS fez bem a Jair Bolsonaro.
Uma pesquisa do Instituto Paraná, divulgada pelo Estadão, mostra que ele “sai vitaminado em todos os cenários”.
É a vantagem de não ter roubado, ao contrário de seus adversários.


 economia
Por Robert Higgs - 30/05/2017
E por que essas mesmas políticas não podem reanimar uma economia
Paula Lavigne e artistas e celebridades em seu apartamento no Leblon.

Celebridades, salvem-nos!

No mundo, artistas refletem as angústias do povo. No Brasil, celebridades querem tomar seu dinheiro e eleger políticos que o povo odeia.




ARTIGOS

DEPOIS DO NEFASTO IMPOSTO SINDICAL, O SISTEMA S DEVERIA SER O PRÓXIMO ALVO


Uma excelente reportagem na Gazeta do Povo, de Fernanda Trisotto, mostra como o Sistema S arrecada quatro vezes mais do que o imposto sindical, sem a devida transparência. No entanto, esse vespeiro nem sequer é mexido na reforma trabalhista. Seguem alguns trechos: O sistema é composto por nove entidades voltadas ao ensino e capacitação do…
Honrar o Brasil

Por Armando Soares

                Quem quiser viver no Brasil tem que honrar o país, suas tradições e não calar sob qualquer ameaça que venham de bandidos, de políticos corruptos, de comunistas, de socialistas ou aventureiros de qualquer natureza ou propósito.

O que os brasileiros veem assistindo e sofrendo na carne geração após geração é um gigantesco saque inadmissível realizado por políticos e governantes imorais.
Por mais que os brasileiros produzam e gerem renda e trabalho nesse cenário, o Brasil não se desenvolve.

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Qual o país que consegue se desenvolver com tanto roubo e incompetência como acontece no Brasil? Por maior que seja a renda gerada pelo trabalho de milhões de brasileiros, a quase totalidade é roubada ou desviada para enriquecer políticos, governantes e empresários desonestos. Essa roubalheira só acaba se cada brasileiro começar a honrar o Brasil como se honra um pai e uma mãe. Ignorar esse saque remete os brasileiros a categoria de povo idiotizado, sem moral ou princípios. Sem o respeito que merece, nunca o brasileiro terá uma pátria para se orgulhar. Conviver constantemente no meio de ladrões é o mesmo que viver na lama pútrida. O Brasil vem sofrendo saques permanentes de políticos, governantes e empresários, realidade que caracteriza um vazio de poder onde se infiltram toda espécie de bandidos. A história do Brasil é uma história de bandidos, de assaltantes dos cofres da União, uma história triste que tem de ter um fim através de uma reação contundente e não apenas com gritinhos na rua.

                A Operação Lava Jato mostrou com fidelidade o tamanho do roubo praticado por organizações criminosas encravadas nos partidos políticos criados a partir do governo chamado civil, um ninho de cobras criadas, que atraiu para junto de si sindicatos mafiosos, movimentos sociais de vagabundos e empresários desonestos, um grupo de bandidos que contaminaram a justiça brasileira e destruíram as instituições transformado o Estado em um quartel policialesco impositivo para facilitar a espoliação dos brasileiros. Esse cenário putrefato brasileiro deu margem para por em destaque a colaboração premiada baseada no arrependimento, e na desistência do criminoso em infringir a lei em troca e diminuição ou remissão de pena, e especializou uma classe de advogados que obtém seus ganhos na defesa de criminosos saqueadores do dinheiro do trabalho de brasileiros, um trabalho desonroso realizado para garantir o roubo e receber honorários de dinheiro roubado. Em outras palavras, o roubo generalizado especializou uma advocacia para a proteção de bandidos e que contaminou a justiça e o MPF, como é o caso do acordo de leniência firmado com os irmãos Batista, do grupo JBS, empresa que foi criada com a intenção de roubar o Brasil e brasileiros, usando para esse fim o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), golpe que aumentou o faturamento da empresa em 3.400 %, nos últimos dez anos. Essa empresa de gângsteres nascida no governo civil e agigantada no governo petista teve a audácia de enganar o Ministério Público Federal (MPF) recebendo como prêmio pelo crime espetacular salvo-conduto e um extraordinário lucro que deu para pagar as multas impostas, tudo bem planejado com aval das autoridades brasileiras. A audácia desses bandidos surpreende. Enquanto negociavam com o MPF prepararam um novo golpe vendendo suas ações na bolsa antes do impacto, compraram cerca de 1 bilhão de dólares, um ataque premeditado contra o sistema financeiro nacional, uma inequívoca demonstração ao povo brasileiro que o crime realizado no Brasil compensa. Esses tipos de crimes só puderam acontecer em governos socialistas e comunistas comandados pelo PSDB e PT. O povo brasileiro vem admitindo ao longo do tempo que o político pode roubar desde que faça alguma coisa. Decorre daí a falta de reação do povo e o crescimento do roubo nos governos administrados pelos socialistas e comunistas.  
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Apesar desses espetáculos criminosos serem televisionados não intimidaram o grupelho petista e sindicalista. Eles continuam a oferecer ao povo brasileiro cenas públicas lastimáveis depredando e incendiando prédios de ministérios em Brasília, a título fantasioso de serem contrários as reformas trabalhista e previdenciária, pedindo a saída de Temer, como não fossem eles os principais responsáveis pela maior crise que atravessa o país em toda a sua história. Esses vermes políticos, mais uma vez dão demonstração de seus atos criminosos e total incapacidade de representar qualquer interesse de brasileiros. São pessoas com deformação mental que buscam através de atitudes bestiais a submissão de seus opositores. Esses lixos humanos têm que ser erradicados do Brasil para que os brasileiros tenham paz e desenvolvimento.

                                A sociedade é formada por indivíduos que se associam livremente e formam comunidades de interesse e não pode ser estuprada por velhacos.  A responsabilidade de um cargo público decorre da herança cultural e não pode desaparecer pelas mãos de bandidos e pessoas desqualificadas.
                Vivemos hoje em grandes sociedades e dependemos, de milhares de maneiras, das ações e dos desejos de desconhecidos. Estamos ligados a desconhecidos pela cidadania, pela lei, pela nacionalidade e pela vizinhança, espaço que não cabe bandidos e imorais. 
        
Em A Riqueza das Nações, Adam Smith argumenta que o interesse individual acomoda o interesse de toda a sociedade. Instituído uma economia livre e um estado de direito imparcial, o interesse individual conduz a uma distribuição ótima dos recursos. Smith não considera a liberdade econômica a essência da política nem acreditava que o interesse individual era o único motivo, nem mesmo o mais importante, que comandava o nosso comportamento econômico. Um mercado pode fazer a alocação racional dos bens e serviços somente onde há confiança entre os integrantes, e a confiança só existe onde as pessoas assumem a responsabilidade por seus atos e se tornam responsáveis por aqueles com quem negociam. Em outras palavras, a ordem econômica depende de uma ordem moral. Como conviver e cobrar dos bandidos que estão destruindo o Brasil esses princípios?

                Na Teoria dos sentimentos morais, Smith enfatiza que confiança, responsabilidade e compromisso só existem em uma sociedade que os respeita e apenas onde é permitido amadurecer o fruto espontâneo da solidariedade humana. É onde a solidariedade, o dever e a virtude alcançam o lugar apropriado, guiados pelo interesse individual, por uma mão invisível, para um resultado que beneficia a todos. E isso significa que as pessoas podem satisfazer melhor os interesses apenas em um contexto em que também possam, ocasionalmente, renunciá-los. Na base de toda sociedade em que o interesse individual é bem-sucedido, existe um fundamento de auto-sacrifício.

                O equívoco de reduzir a ordem política às operações do mercado equipara-se ao erro do socialismo revolucionário de reduzir a política a um plano. Nas Reflexões sobre a Revolução na França, Edmund Burke argumenta contra a política “geométrica”, como a chamou, dos revolucionários franceses — uma política que propôs um objetivo racional e um procedimento coletivo para atingi-lo, e que mobilizou o conjunto da sociedade por trás do programa resultante. Burke via a sociedade como uma associação entre os mortos, os vivos e os que estavam por nascer. Seu princípio vinculativo não é o contrato, mas algo mais parecido com o amor. A sociedade é uma herança compartilhada em nome da qual aprendemos a circunscrever as nossas demandas, a ver nosso lugar nas coisas como parte de uma corrente contínua de doações e recebimentos, a reconhecer que as coisas extraordinárias que herdamos não são nossas para destruirmos. Há uma genealogia de deveres que nos vincula àqueles que nos deram o que temos; e nossa preocupação com o futuro é uma extensão dessa linhagem. Levamos em conta o futuro da comunidade não em virtude de cálculos fictícios de custo-benefício, mas, de maneira mais concreta, por nos vermos como herdeiros dos benefícios que retransmitiremos.

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                A sociedade, para Burke, depende das relações de afeto e lealdade que só podem ser construídas de baixo para cima, por uma interação face a face. É assim na família, nos clubes locais e nas associações, na escola, nos locais de trabalho, na igreja, na equipe esportiva, nos regimentos e na universidade em que as pessoas aprendem a interagir como seres livres, assumindo a responsabilidade por seus atos e levando em consideração o próximo. Quando uma sociedade é organizada de modo hierarquicamente descendente, tanto por um governo centralizado de uma ditadura revolucionária quanto por decretos impessoais de uma burocracia impenetrável, em seguida a responsabilidade rapidamente desaparece da ordem política e também da sociedade. Governos centralizados produzem indivíduos irresponsáveis, e o confisco da sociedade civil pelo Estado leva a uma recusa generalizada dos cidadãos de agirem por vontade própria.

                Essa a nossa mensagem aos brasileiros de caráter que horam o Brasil.

Armando Soares – economista


ARTIGOS

UMA DAS VÍTIMAS DA IDEOLOGIA E DA PÓS-VERDADE


Por Sergio Renato de Mello, publicado pelo Instituto Liberal Quero começar com uma pergunta: por que, na visão dos progressistas e dos “neutros”, somente é verdade o que eles dizem e as publicações de conservadores e reacionários são mentiras? Surgem esses tipos de comentários no dia-a-dia. Claro que comentário desse tipo não fez aparecer um pontinho…

Ao vivo: reforma trabalhista em pauta na CAE


Comissão de Assuntos Econômicos do Senado está reunida para apreciar a reforma trabalhista.

A bancada da chupeta está pronta para novo barraco. Segurança reforçada (para os senadores, que quase saíram no tapa na semana passada).

Rastreando as contas de Lula e de Dilma


Joesley Batista depositava 1% de propina sobre os financiamentos do BNDES em duas contas: uma de Lula, outra de Dilma Rousseff.

Mervel Pereira comentou que, “através de acordos internacionais mantidos com o governo da Suíça, será possível rastrear o dinheiro e cruzar os depósitos e retiradas com os acontecimentos econômicos e políticos do país...

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O messias de Frei Betto


Frei Betto disse à Folha que o Brasil está voltando à era do "messianismo político, a mesma que gerou Hitler e Mussolini".

O messias do frade dominicano é Lula
Honrar o Brasil.

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Artigo de Armando Soares



Amanha, em Libertatum
Gorpi:

Mais um fiasco da gentalha do gorpi.

(matéria abaixo)

Libertatum

 Copacabana do dia


Além de Eugênio Aragão, Paulo Rocha chegou ao seminário petista na Universidade de Brasília sobre "Estado de Direito ou de Exceção?". Lindbergh avisou, no plenário do Senado, que está a caminho.
Lula chegará mais tarde.
A UnB é a Copacabana do dia.
Animação na plateia
Nota:

O blog esteve fora do ar por questões técnicas. 

Grato. 


Libertatum

Nível de alerta máximo no Reino Unido


Theresa May elevou o nível de alerta no Reino Unido para crítico, o nível máximo.

Para as autoridades, um novo ataque terrorista é iminente

economia
Por Fernando Ulrich - 23/05/2017
Sim. Sempre. Mas desde que você saiba o que está fazendo

Entrevista: A luta para despolitizar os tribunais de contas

Júlio Marcelo de Oliveira, procurador de contas junto ao TCU, figura decisiva para o impeachment de Dilma Rousseff, fala sobre a necessidade de despolitizar os tribunais de contas, para que eles se profissionalizem e cumpram o seu papel de fiscalizar o que os governantes fazem com o nosso dinheiro...
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DUQUE APRESENTA FOTO QUE DESMENTE LULA

A defesa de Renato Duque apresentou à Lava Jato uma fotografia sua com Lula.

A fotografia foi tirada no Instituto Lula, em 2012, e desmente a versão de Lula de que só conheceu Renato Duque em 2014...

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Reagir é preciso.

Por Armando Soares

“É sumamente melancólico – porém não irrealista – admitir-se que no albor dos anos 60 este grande país não tinha senão duas miseráveis opções: ‘anos de chumbo’ ou ‘rios de sangue’...” (Roberto Campos)


                Será que os brasileiros de bom senso, de caráter em nossos dias deixarão o país caminhar para as duas opções admitida por Roberto Campos aquela época, os ‘anos de chumbo’ ou ‘rios de sangue’, enriquecidas em nossos dias pela corrupção. O Brasil foi contaminado e dominado por gangues de empresários bandidos, por gangues de políticos moralmente imundos, por gangues de socialistas e comunistas calhordas, por gangues de sindicalistas e de privilégios indecentes. Sabe-se que para tudo tem uma hora certa, essa é a hora certa da sociedade brasileira reagir com firmeza contra toda essa imundície descarregada por essas gangues, por esses trapos de gente.  

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Todos os brasileiros, inocentes úteis ou conscientes precisam despertar e reagir enquanto há tempo de salvar o Brasil de uma queda mortal. PT, PMDB, PSDB, toda a esquerda e partidos fisiológicos já deram provas suficientes de seus podres objetivos. Esse pessoal nunca esteve interessado em lutar por uma democracia, bem longe disso. Seu foco sempre foi de implantar uma democracia popular para roubar e roubar. Democracia popular nada mais é do que uma maneira de enganar e roubar.

                Diante da crise política, moral, ética, institucional, e de segurança que vive o Brasil, necessário se faz trazer para os brasileiros que não vivenciaram o golpe militar a memória da crise política e institucional que provocou a ação militar, que teve origem na renúncia de Jânio Quadros e a ascensão de João Goulart, herdeiro político do ditador Getúlio Vargas, na presidência do país. Vivia o país a época o risco de uma guerra civil provocada por ação de comunistas comandados por Leonel Brizola, Luiz Carlos Prestes e outros bandidos. Goulart desapropriou todas as terras num raio de dez quilômetros dos eixos das rodovias e ferrovias federais para realizar reforma agrária, encampou refinarias de petróleo privadas, tabelou aluguéis; a inflação era de 75% com projeção para 140%; as greves duplicaram entre 1962 e 1963, um cenário de crise econômica profunda e irreversível. Nesse cenário Brizola incentivava o golpe de esquerda, o que culminou com a revolta dos marinheiros, o que determinou um contragolpe dos militares brasileiros. O general Humberto de Alencar Castello Branco, assumiu o comando da nação realizando um excelente governo, em destaque para o desenvolvimento da Amazônia, princípio que facilitou o milagre econômico sentido por todos os brasileiros.

                Veio o governo civil e o Brasil contaminado por partidos da esquerda pestilentos, no nosso entender, comunistas disfarçados, se aproximou do comunismo com apoio da mídia adubada com dinheiro da corrupção. A economia foi dilacerada, o autoritarismo se fortaleceu assim como o Estado, o qual se apresentou como o dono da vontade de todos os brasileiros. O grande produto desse Estado foi a corrupção e a crise econômica a demonstrar por si só a inviabilidade do estatismo e do socialismo, uma construção desse polvo vermelho desonesto para roubar o povo. Essa experiência socialista corrupta do comunismo/socialismo trazido pelo governo civil matou a esperança do povo, a economia e provocou um desemprego de 14 milhões de brasileiros. 

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Diante de um cenário crítico prostituído político, econômico, social, institucional, jurídico e de segurança, necessário se faz tirar do baú da história o editorial de autoria do jornalista Roberto Marinho, publicado no jornal ‘O Globo’, edição de 07 de outubro de 1984, uma postura diferente do jornal em nossos dias. Essa a postura que o povo brasileiro gostaria de ver novamente nesse jornal em nossos dias para ajudar com a total limpeza da corrupção, do comunismo e do Estado destruído pela imundície moral.  

                 Editorial de autoria do jornalista Roberto Marinho

                “Participamos da Revolução de 1964 identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas, ameaçadas pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada”.

“Quando a nossa redação foi invadida por tropas anti-revolucionárias, mantivemo-nos firmes em nossa posição. Prosseguimos apoiando o movimento vitorioso desde os primeiros momentos de correção de rumos até o atual processo de abertura, que se deverá consolidar com a posse do novo presidente. Temos permanecido fiéis aos seus objetivos, embora conflitando em várias oportunidades com aqueles que pretenderam assumir o controle do processo revolucionário, esquecendo-se de que os acontecimentos se iniciaram, como reconheceu o Marechal Costa e Silva, “por exigência irrefutável do povo brasileiro”. Sem o povo não haveria a revolução, mas apenas um “pronunciamento” ou “golpe” com o qual não estaríamos solidários. ”

“O Globo, desde a Aliança Liberal, quando lutou contra os vícios políticos da Primeira República, vem pugnado por uma autêntica democracia e progresso econômico e social do país. Em 1964, teria de unir-se aos companheiros jornalistas de jornadas anteriores, aos “tenentes e bacharéis” que se mantinham coerentes com as tradições e os ideais de 1930, aos expedicionários da FEB que ocupavam a Chefia das Forças Armadas, aos quais sob a pressão de grandes marchas populares, mudando o curso de nossa história. ”

“Volvendo os olhos para as realizações nacionais dos últimos vinte anos, há que se reconhecer um avanço impressionante: em 1964 éramos a quadragésima nona economia mundial, com uma população de 80 milhões de pessoas e uma renda per capita de 900 dólares; somos hoje a oitava, com uma população de 130 milhões de pessoas, e uma renda média per capita de 2.500 dólares. ”

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Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco - Presidente da República.

“O Presidente Castelo Branco, em seu discurso de posse, anunciou que a revolução visava “a arrancada para o desenvolvimento econômico, pela elevação moral e política”. Dessa maneira, acima do progresso material, delineava-se o objetivo supremo da preservação dos princípios éticos e do restabelecimento do estado de direito. Em 24 de junho de 1978, o presidente Geisel anunciou o fim dos atos de exceção, abrangendo o AI-5, o decreto-lei 477 e demais Atos Institucionais e com isso, restauravam-se as garantias da magistratura e o instituto do habeas-corpus. Cessava a competência do Presidente para decretar o fechamento do Congresso e a intervenção nos Estados, fora das determinações constitucionais. Perdia o Executivo as atribuições de suspender direitos políticos, cassar mandatos, demitir funcionários e reformar militares. Extinguiam-se as atividades da CGI (Comissão Geral de Inquérito) e o confisco sumário de bens. Desapareciam da legislação o banimento, a pena de morte, a prisão perpétua e a inelegibilidade perene dos cassados. Findava-se o período discricionário, significando que os anseios de liberalização que Castelo Branco e Costa e Silva manifestaram em diversas ocasiões e que Médice vislumbrou em seu primeiro pronunciamento finalmente se concretizavam. ”

“Enquanto vários líderes oposicionistas pretenderam considerar aquelas medidas fundamentais como “mero paliativo”, o então Deputado Tancredo Neves, líder do MDB na Câmara Federal, reconheceu que a determinação governamental “foi além do esperado”. Ao assumir o Governo, o Presidente Figueiredo jurou dar continuidade ao processo de redemocratização. A concessão da anistia ampla e irrestrita, as eleições diretas para governadores dos Estados, e colaboração federal com os novos governos oposicionistas na defesa dos interesses maiores da coletividade, são demonstrações de que o presidente não falou em vão. Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, que um regime de força consolidado há mais de dez anos se tenha utilizado do seu próprio arbítrio para se autolimitar, extinguindo os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. ”

“É esse, indubitavelmente, o maior feito da revolução de 1964. Neste momento em que se desenvolve o processo da sucessão presidencial, exige-se coerência de todos os que têm a missão de preservar as conquistas econômicas e políticas dos últimos decênios. O caminho para o aperfeiçoamento das instituições é reto. Não admite desvios aéticos, nem afastamento do povo. Adotar outros rumos ou retroceder para atender a meras conveniências de facções ou assegurar a manutenção de privilégios seria trair a Revolução no seu ato final. ”

O Brasil precisa ter de volta esse jornalismo para levantar o povo e destruir a imundície moral que tomou conta da nação.


Armando Soares – economista


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Soares é articulista de Libertatum