Honrar o Brasil
Por Armando Soares
Quem
quiser viver no Brasil tem que honrar o país, suas tradições e não calar sob
qualquer ameaça que venham de bandidos, de políticos corruptos, de comunistas,
de socialistas ou aventureiros de qualquer natureza ou propósito.
O que os brasileiros
veem assistindo e sofrendo na carne geração após geração é um gigantesco saque inadmissível
realizado por políticos e governantes imorais.
Por mais que
os brasileiros produzam e gerem renda e trabalho nesse cenário, o Brasil não se
desenvolve.
Qual o país que
consegue se desenvolver com tanto roubo e incompetência como acontece no Brasil? Por maior que seja a renda gerada
pelo trabalho de milhões de brasileiros, a quase totalidade é roubada ou
desviada para enriquecer políticos, governantes e empresários desonestos. Essa
roubalheira só acaba se cada brasileiro começar a honrar o Brasil como se honra
um pai e uma mãe. Ignorar esse saque remete os brasileiros a categoria de povo
idiotizado, sem moral ou princípios. Sem o respeito que merece, nunca o
brasileiro terá uma pátria para se orgulhar. Conviver constantemente no meio de
ladrões é o mesmo que viver na lama pútrida. O Brasil vem sofrendo saques
permanentes de políticos, governantes e empresários, realidade que caracteriza
um vazio de poder onde se infiltram toda espécie de bandidos. A história do
Brasil é uma história de bandidos, de assaltantes dos cofres da União, uma
história triste que tem de ter um fim através de uma reação contundente e não apenas
com gritinhos na rua.
A
Operação Lava Jato mostrou com fidelidade o tamanho do roubo praticado por
organizações criminosas encravadas nos partidos políticos criados a partir do
governo chamado civil, um ninho de cobras criadas, que atraiu para junto de si
sindicatos mafiosos, movimentos sociais de vagabundos e empresários desonestos,
um grupo de bandidos que contaminaram a justiça brasileira e destruíram as
instituições transformado o Estado em um quartel policialesco impositivo para
facilitar a espoliação dos brasileiros. Esse cenário putrefato brasileiro deu
margem para por em destaque a colaboração premiada baseada no arrependimento, e
na desistência do criminoso em infringir a lei em troca e diminuição ou
remissão de pena, e especializou uma classe de advogados que obtém seus ganhos
na defesa de criminosos saqueadores do dinheiro do trabalho de brasileiros, um
trabalho desonroso realizado para garantir o roubo e receber honorários de
dinheiro roubado. Em outras palavras, o roubo generalizado especializou uma
advocacia para a proteção de bandidos e que contaminou a justiça e o MPF, como
é o caso do acordo de leniência firmado com os irmãos Batista, do grupo JBS,
empresa que foi criada com a intenção de roubar o Brasil e brasileiros, usando
para esse fim o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), golpe
que aumentou o faturamento da empresa em 3.400 %, nos últimos dez anos. Essa
empresa de gângsteres nascida no governo civil e agigantada no governo petista
teve a audácia de enganar o Ministério Público Federal (MPF) recebendo como
prêmio pelo crime espetacular salvo-conduto e um extraordinário lucro que deu
para pagar as multas impostas, tudo bem planejado com aval das autoridades
brasileiras. A audácia desses bandidos surpreende. Enquanto negociavam com o
MPF prepararam um novo golpe vendendo suas ações na bolsa antes do impacto,
compraram cerca de 1 bilhão de dólares, um ataque premeditado contra o sistema
financeiro nacional, uma inequívoca demonstração ao povo brasileiro que o crime
realizado no Brasil compensa. Esses tipos de crimes só puderam acontecer em
governos socialistas e comunistas comandados pelo PSDB e PT. O povo brasileiro
vem admitindo ao longo do tempo que o político pode roubar desde que faça
alguma coisa. Decorre daí a falta de reação do povo e o crescimento do roubo
nos governos administrados pelos socialistas e comunistas.
Apesar desses
espetáculos criminosos serem televisionados não intimidaram o grupelho petista
e sindicalista. Eles continuam a oferecer ao povo brasileiro cenas públicas
lastimáveis depredando e incendiando prédios de ministérios em Brasília, a
título fantasioso de serem contrários as reformas trabalhista e previdenciária,
pedindo a saída de Temer, como não fossem eles os principais responsáveis pela
maior crise que atravessa o país em toda a sua história. Esses vermes
políticos, mais uma vez dão demonstração de seus atos criminosos e total
incapacidade de representar qualquer interesse de brasileiros. São pessoas com
deformação mental que buscam através de atitudes bestiais a submissão de seus
opositores. Esses lixos humanos têm que ser erradicados do Brasil para que os
brasileiros tenham paz e desenvolvimento.
A sociedade é formada por
indivíduos que se associam livremente e formam comunidades de interesse e não
pode ser estuprada por velhacos. A
responsabilidade de um cargo público decorre da herança cultural e não pode
desaparecer pelas mãos de bandidos e pessoas desqualificadas.
Vivemos
hoje em grandes sociedades e dependemos, de milhares de maneiras, das ações e
dos desejos de desconhecidos. Estamos ligados a desconhecidos pela cidadania,
pela lei, pela nacionalidade e pela vizinhança, espaço que não cabe bandidos e
imorais.
Em A Riqueza
das Nações, Adam Smith argumenta que o interesse individual acomoda o interesse
de toda a sociedade. Instituído uma economia livre e um estado de direito
imparcial, o interesse individual conduz a uma distribuição ótima dos recursos.
Smith não considera a liberdade econômica a essência da política nem acreditava
que o interesse individual era o único motivo, nem mesmo o mais importante, que
comandava o nosso comportamento econômico. Um mercado pode fazer a alocação
racional dos bens e serviços somente onde há confiança entre os integrantes, e
a confiança só existe onde as pessoas assumem a responsabilidade por seus atos
e se tornam responsáveis por aqueles com quem negociam. Em outras palavras, a
ordem econômica depende de uma ordem moral. Como conviver e cobrar dos bandidos
que estão destruindo o Brasil esses princípios?
Na
Teoria dos sentimentos morais, Smith enfatiza que confiança, responsabilidade e
compromisso só existem em uma sociedade que os respeita e apenas onde é
permitido amadurecer o fruto espontâneo da solidariedade humana. É onde a
solidariedade, o dever e a virtude alcançam o lugar apropriado, guiados pelo
interesse individual, por uma mão invisível, para um resultado que beneficia a
todos. E isso significa que as pessoas podem satisfazer melhor os interesses
apenas em um contexto em que também possam, ocasionalmente, renunciá-los. Na
base de toda sociedade em que o interesse individual é bem-sucedido, existe um
fundamento de auto-sacrifício.
O
equívoco de reduzir a ordem política às operações do mercado equipara-se ao
erro do socialismo revolucionário de reduzir a política a um plano. Nas Reflexões
sobre a Revolução na França, Edmund Burke argumenta contra a política
“geométrica”, como a chamou, dos revolucionários franceses — uma política que
propôs um objetivo racional e um procedimento coletivo para atingi-lo, e que
mobilizou o conjunto da sociedade por trás do programa resultante. Burke via a
sociedade como uma associação entre os mortos, os vivos e os que estavam por
nascer. Seu princípio vinculativo não é o contrato, mas algo mais parecido com
o amor. A sociedade é uma herança compartilhada em nome da qual aprendemos a
circunscrever as nossas demandas, a ver nosso lugar nas coisas como parte de
uma corrente contínua de doações e recebimentos, a reconhecer que as coisas
extraordinárias que herdamos não são nossas para destruirmos. Há uma genealogia
de deveres que nos vincula àqueles que nos deram o que temos; e nossa
preocupação com o futuro é uma extensão dessa linhagem. Levamos em conta o
futuro da comunidade não em virtude de cálculos fictícios de custo-benefício,
mas, de maneira mais concreta, por nos vermos como herdeiros dos benefícios que
retransmitiremos.
A
sociedade, para Burke, depende das relações de afeto e lealdade que só podem
ser construídas de baixo para cima, por uma interação face a face. É assim na
família, nos clubes locais e nas associações, na escola, nos locais de
trabalho, na igreja, na equipe esportiva, nos regimentos e na universidade em
que as pessoas aprendem a interagir como seres livres, assumindo a
responsabilidade por seus atos e levando em consideração o próximo. Quando uma
sociedade é organizada de modo hierarquicamente descendente, tanto por um
governo centralizado de uma ditadura revolucionária quanto por decretos
impessoais de uma burocracia impenetrável, em seguida a responsabilidade
rapidamente desaparece da ordem política e também da sociedade. Governos
centralizados produzem indivíduos irresponsáveis, e o confisco da sociedade
civil pelo Estado leva a uma recusa generalizada dos cidadãos de agirem por
vontade própria.
Essa
a nossa mensagem aos brasileiros de caráter que horam o Brasil.
Armando Soares – economista
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