Ignorando a realidade
Por Armando Soares
Causa um grande choque para as pessoas
ao retornarem a Belém depois de uma longa ausência, principalmente para quem
nasceu na cidade e teve o privilégio de vivenciar os bons momentos dessa
belíssima metrópole legada pela exploração da seringueira para a produção da
borracha. Essa Belém dos anos de nossa infância e juventude provoca saudade ao
ser comparada a Belém de hoje destruída por anos seguidos de incompetência e
irresponsabilidade. Belém de nossa infância e mocidade traz saudade da boa
vizinhança, dos Contentes, dos Bezerras, de todas as famílias da Braz de Aguiar
e de suas transversais; saudade do bonde criminosamente retirado de circulação pela
incompetência ao invés de modernizar o equipamento, o que seria bem melhor do
que ser obrigado a depender desses monstrengos ônibus que fazem sofrer o povo e
infernizam o trânsito; saudade do Colégio Moderno e do seu extraordinário e
competente corpo docente, verdadeiros educadores diferentes dos professores
atuais que nada ensinam, ou melhor só ensinam porcaria a mando do comunismo;
saudade das festas juninas que enfeitavam toda a Braz de Aguiar com fogueiras
que iluminavam toda a avenida. Essa era uma Belém gostosa de viver, segura e
com gente educada. Lamentavelmente os políticos e administradores públicos
destruíram Belém e a transformaram numa cidade suja, permeada de bandidos, com
trânsito louco, desorganizado, enervante, uma fábrica de doenças da alma, de gente
estressada, produto da canalhice de políticos e administradores incompetentes e
desonestos. Eu abomino esses animais políticos e governistas sem alma que
transformaram Belém nessa coisa disforme, suja, num ninho de malfeitores, e
criaram uma cidade quasimodesca através de projetos monstrengos, que por falta
de planejamento competente deixaram que veículos de toda a natureza
estrangulasse a cidade tirando sua beleza e a qualidade de vida da população.
Os jornais de Belém de hoje, diferente
dos jornais da Belém da nossa infância e juventude, gostosa de viver, ao invés
de mostrar a atual realidade que destruiu e continua a destruir a metrópole,
usam os jornais para outros fins, como por exemplo, anexar ao jornal revista de
cunho ambientalista e noticiar sempre em favor do ambientalismo nocivo que
comprovadamente agrava ainda mais o triste cenário belemense e paraense. Querem
fazer um coisa ruim numa coisa boa. Política ambientalista colonialista nunca
pode ser boa coisa. Essa revista anexada ao jornal serve apenas aos interesses
ambientalistas e realça, entre outros monstrengos, a importância das unidades
de conservação, criação dos modernos colonialistas, que faz parte da política
ambiental brasileira implantada por governos socialistas e comunistas, não tem
nenhuma utilidade, trouxe apenas gastos improdutivos ao governo brasileiro e em
nada melhorou a vida dos amazônidas. Realidade que não precisa de provas, pois,
basta visitar as cidades amazônicas e conviver com o povo para sentir a
degradação das cidades e o total abandono do social enquanto recursos
milionários são transferidos para as ONGs e manutenção dessas reservas paquidérmicas
inúteis. Isto prova que a prioridade nunca foi para esses ambientalistas o
bem-estar social e o desenvolvimento econômico. Depois de tantos anos podemos
afirmar com segurança, que a política ambiental brasileira é uma política
nociva e nada acrescentou para melhorar a qualidade de vida dos paraenses e
desenvolver a região e as cidades, hoje em estado de falência. Nesse projeto
ambientalista os estrangeiros foram os únicos beneficiários, graças ao apoio da
mídia com seu poder de persuasão, que domesticou o povo sabendo de sua
incultura, e, portanto, sem condições de rechaçar esse polvo colonialista
devorador da liberdade e do desenvolvimento.
Leio com repugnância a revista
distribuída por jornal financiado pela Vale (empresa que extrai nossas
riquezas, embolsa o lucro, deixa um buraco camuflado e realiza um saque econômico
representado pelo lucro que nunca foi reinvestido na região para gerar
desenvolvimento), o destaque dado ao ambientalismo nocivo que contribui ainda
mais para a estagnação econômica do Pará. Tem destaque na revista a opinião de Inocêncio
Gorayeb, considerado mestre e doutor em Entomologia e pesquisador do Museu
Paraense Emílio Goeldi (um ninho de cobras criadas ambientalista), entidade que
agasalha ambientalista comandados pelo projeto de dominação mundial. Gorayeb como
ambientalista de carteirinha ataca no seu artigo o presidente americano Donald
Trump por se contra o Acordo de Paris sobre o clima. Já escrevi sobre o assunto
de forma explicativa e didaticamente mostrando a verdade sobre a questão do
aquecimento global que não passa de uma farsa e uso de bilhões de dólares para
favorecer grupos econômicos poderosos.
Contudo, para não deixar passar em branco mais
uma mentira passamos a refrescar a mente do pesquisador do Museu Goeldi
dominada pelo ambientalismo nocivo. Como prometido na campanha eleitoral, o
presidente Donald Trump anunciou a retirada dos EUA do Acordo de Paris, a
grande negociação climática com a qual seu antecessor, Barack Obama, havia comprometido
o país, em especial, quanto às esperadas contribuições financeiras para o
chamado Fundo Verde do Clima, cuja meta hiperambiciosa é chegar a 100 bilhões
de dólares anuais. Logo se destaca que a reação tem como fundo a perda
dos dólares americanos que estavam enriquecendo determinados grupos em
detrimento dos reais interesses americanos.
As reações negativas beiraram a histeria, pois
estavam tirando o dinheiro de países estagnados e de um grupo de espertalhões.
Trump estava pondo um grande obstáculo a “indústria do aquecimentismo”, para
cuja sustentação o Fundo Verde é fundamental.
Os EUA é um dos principais
doadores do Fundo Verde do Clima, que precisa chegar a US$ 100 bilhões por ano
a partir de 2020.
Sobre o assunto vale atentar para os
comentários de um ambientalista semiconvertido à racionalidade, o estatístico
sueco Bjorn Lomborg (autor do conhecido livro O ambientalista cético, lançado
no Brasil pela Editora Campus).
Primeiro, os custos elevadíssimos.
Segundo ele, o Acordo de Paris será o mais caro acordo global da História
mundial. Cortar emissões sem substitutos acessíveis e efetivos para os
combustíveis fósseis implica em energia mais cara e menos crescimento
econômico... Ademais, o tratado gira em torno do compromisso de 100 bilhões de
dólares por ano em “ajuda climática” às nações em desenvolvimento, a partir de
2020... Esses enormes custos têm ameaçado o tratado desde o início. Não é
difícil imaginar outros líderes vacilando diante de um crescimento
desacelerado, ou nações ricas renegando a ajuda prometida. “Irreversível”?
Vejamos se semelhante bravata resiste a uma regressão econômica.
Em segundo lugar, ele destaca os efeitos
“minúsculos” do acordo sobre as temperaturas, pois ele envolve compromissos que
implicam em “menos de 1% dos cortes de carbono que seriam necessários para
manter o aumento das temperaturas abaixo de 2 graus centígrados”. Apesar da
incorreção científica de tais números, uma vez que as emissões de carbono das
atividades humanas têm efeito nulo sobre as temperaturas atmosféricas e
oceânicas globais, Lomborg assinala que os enormes impactos socioeconômicos
resultantes da pretendida “descarbonização” da matriz energética mundial seriam
virtualmente irrelevantes para as metas pretendidas.
O terceiro item se refere à substituição do
carvão mineral, petróleo e gás natural, como os principais combustíveis
utilizados no planeta. Para Lomborg, “a despeito de muita propaganda, a energia
verde ainda está muito longe de poder substituir os combustíveis fósseis”.
Depois de recordar os prognósticos róseos de outros ambientalistas, nas décadas
de 1970-80, sobre as fontes solares e eólicas, ele observa que, após centenas
de bilhões de dólares em subsídios anuais, temos apenas, segundo a Agência
Internacional de Energia, 0,5% das necessidades energéticas mundiais supridas
pelo vento e 0,1% por painéis solares fotovoltaicos. Isso era – e continua
sendo – pensamento desejoso. A energia verde é tão ineficiente que o seu
emprego é quase totalmente dependente de subsídios. Quando o Reino Unido cortou
os subsídios à energia solar, as instalações desabaram. A Espanha estava
pagando quase 1% do seu PIB em subsídios às energias renováveis, mais que o que
gasta em educação superior. Quando reduziu esses subsídios, a geração nova de
energia eólica entrou em colapso total.
O “ambientalista cético” conclui categórico:
“Esses três fatos incontestáveis significam que, para os líderes mundiais, é
imprudente e insensato se manterem fixados em Paris – provavelmente, o acordo
não só irá fraquejar, mas será enormemente custos e não fará quase nada para
solucionar as mudanças climáticas”.
Como se vê, se lê e se prova, pouco a
pouco o discurso falacioso de proteção à natureza está impondo um controle
indireto primeiramente à economia submetida a restrições sem correspondência
aos benefícios esperados em matéria de saúde e de outros serviços, verdade que
pode ser comprovado no Brasil e na Amazônia, especialmente no Pará. No Brasil
desde que adotou o ambientalismo e os novos métodos revolucionários na sua
constituição teve todos os serviços públicos degradados principalmente o meio
ambiente onde todas as cidades brasileiras estão empobrecidas, sujas, invadidas
pela água da chuva, sem esgotos, com transportes públicos precários, a mercê de
bandidos e assassinos, enquanto as ONGs e o setor do meio ambiente nos Estados
estão calçados com recursos advindos de países ricos integrantes do governo
mundial. No Pará a nocividade desse projeto mundial dominador, enganador e
comunista é mais contundente e nocivo, a ponto de os produtores rurais serem
permanentemente perseguidos, tendo que suportar a implantação dessa coisa
inútil e enganadora chamado de municípios verdes que só presta para enriquecer
a ONG que assessora o governo. Enquanto corre dinheiro fácil para manter esse
pessoal e a mentira ambiental, o Estado, administrado por gente ambiciosa e
fútil, alimenta a pobreza, o subdesenvolvimento e a população de bandidos e
assassinos, cenário aonde a mídia local tudo assiste calada, faturando a custa da
desgraça do povo.
A realidade mostra para quem quiser
pensar que estamos sendo dominados a nível mundial por um discurso totalitário
mascarado com potencialidades revolucionárias gravemente subestimadas, e
testemunhando a subversão da verdadeira ecologia, aquela que diz respeito a
obra do Criador. Vou ser mais claro e enfático, estamos sendo conduzidos por
uma revolução pedagógica silenciosa em curso no mundo que busca modificar os
valores, atitudes e comportamentos para facilitar a implantação da revolução
psicológica, ética e cultural com ajuda de professores idiotizados. Para esse
fim, são utilizadas técnicas de manipulação psicológica e sociológica que
nenhum idiota brasileiro percebeu ou se percebeu aceita a dominação, ou seja,
este processo, manifestamente revolucionário e totalitário, não encontra
nenhuma resistência entre as elites, pertençam elas à direita ou à esquerda, o
que explica os movimentos de grupos contra a eleição de Trump. Os bobos
brasileiros são contra o Trump sem saber por que.
Todas essas questões de dominação
estão sendo implementadas sem que o povo alcance sua finalidade. Deus foi
substituído pelos ambientalistas e o povo imbecilizado aceitou a troca
entregando sua vida a um bando de gente esperta e desonesta, e ninguém sabe se
elas poderão modificar suas vidas para melhor ou pior. Em se tratando do
Brasil, da Amazônia e do Pará, então, a alienação é total e cruel.
A verdade e a realidade estão sem
espaço para poder reverter esse cenário estúpido e cruel. As mídias brasileiras
e mundiais estão sendo controladas com raras exceções e perderam sua razão de
existir. Quem quiser lutar contra essa nuvem negra e pestilenta que tomou conta
do poder mundial tem que utilizar todos os espaços disponíveis de comunicação e
atuar com energia nas escolas e universidades para afastar dos seus filhos a
revolução pedagógica.
Belém e o Pará têm problemas imensos
para superar no campo da economia, da segurança, do desenvolvimento, do social
que poderiam ser matéria prioritária da imprensa escrita, falada e televisada,
mas por razões que nunca serão justificadas, essa imprensa prefere priorizar a
questão ambiental, uma fraude que já se desmoralizou quando reconheceu que não
podia defender uma mentira trocaram o aquecimento global por mudanças
climáticas onde tudo pode ser incluído, o sol, os oceanos, os terremotos, os
ciclones, as tempestades, os furacões. O ser humano, por mais que se esforce,
não pode substituir Deus.
A questão ambiental no Brasil é
localizada em cidades mal construídas, como São Paulo. Ora, se o ser humano não
consegue reparar o aquecimento localizado fruto de sua criação, como acreditar
que pode resolver mudanças climáticas que dependem do sol, dos oceanos, dos
vulcões e de outros fenômenos físicos naturais?
Só ignorantes podem cair nessa
enganação bandida que escraviza milhões de pessoas silenciosamente e
desonestamente.
Armando Soares - economista
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