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segunda-feira, 19 de junho de 2017

Ignorando a realidade

Por Armando Soares


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Causa um grande choque para as pessoas ao retornarem a Belém depois de uma longa ausência, principalmente para quem nasceu na cidade e teve o privilégio de vivenciar os bons momentos dessa belíssima metrópole legada pela exploração da seringueira para a produção da borracha. Essa Belém dos anos de nossa infância e juventude provoca saudade ao ser comparada a Belém de hoje destruída por anos seguidos de incompetência e irresponsabilidade. Belém de nossa infância e mocidade traz saudade da boa vizinhança, dos Contentes, dos Bezerras, de todas as famílias da Braz de Aguiar e de suas transversais; saudade do bonde criminosamente retirado de circulação pela incompetência ao invés de modernizar o equipamento, o que seria bem melhor do que ser obrigado a depender desses monstrengos ônibus que fazem sofrer o povo e infernizam o trânsito; saudade do Colégio Moderno e do seu extraordinário e competente corpo docente, verdadeiros educadores diferentes dos professores atuais que nada ensinam, ou melhor só ensinam porcaria a mando do comunismo; saudade das festas juninas que enfeitavam toda a Braz de Aguiar com fogueiras que iluminavam toda a avenida. Essa era uma Belém gostosa de viver, segura e com gente educada. Lamentavelmente os políticos e administradores públicos destruíram Belém e a transformaram numa cidade suja, permeada de bandidos, com trânsito louco, desorganizado, enervante, uma fábrica de doenças da alma, de gente estressada, produto da canalhice de políticos e administradores incompetentes e desonestos. Eu abomino esses animais políticos e governistas sem alma que transformaram Belém nessa coisa disforme, suja, num ninho de malfeitores, e criaram uma cidade quasimodesca através de projetos monstrengos, que por falta de planejamento competente deixaram que veículos de toda a natureza estrangulasse a cidade tirando sua beleza e a qualidade de vida da população.

Os jornais de Belém de hoje, diferente dos jornais da Belém da nossa infância e juventude, gostosa de viver, ao invés de mostrar a atual realidade que destruiu e continua a destruir a metrópole, usam os jornais para outros fins, como por exemplo, anexar ao jornal revista de cunho ambientalista e noticiar sempre em favor do ambientalismo nocivo que comprovadamente agrava ainda mais o triste cenário belemense e paraense. Querem fazer um coisa ruim numa coisa boa. Política ambientalista colonialista nunca pode ser boa coisa. Essa revista anexada ao jornal serve apenas aos interesses ambientalistas e realça, entre outros monstrengos, a importância das unidades de conservação, criação dos modernos colonialistas, que faz parte da política ambiental brasileira implantada por governos socialistas e comunistas, não tem nenhuma utilidade, trouxe apenas gastos improdutivos ao governo brasileiro e em nada melhorou a vida dos amazônidas. Realidade que não precisa de provas, pois, basta visitar as cidades amazônicas e conviver com o povo para sentir a degradação das cidades e o total abandono do social enquanto recursos milionários são transferidos para as ONGs e manutenção dessas reservas paquidérmicas inúteis. Isto prova que a prioridade nunca foi para esses ambientalistas o bem-estar social e o desenvolvimento econômico. Depois de tantos anos podemos afirmar com segurança, que a política ambiental brasileira é uma política nociva e nada acrescentou para melhorar a qualidade de vida dos paraenses e desenvolver a região e as cidades, hoje em estado de falência. Nesse projeto ambientalista os estrangeiros foram os únicos beneficiários, graças ao apoio da mídia com seu poder de persuasão, que domesticou o povo sabendo de sua incultura, e, portanto, sem condições de rechaçar esse polvo colonialista devorador da liberdade e do desenvolvimento. 

Leio com repugnância a revista distribuída por jornal financiado pela Vale (empresa que extrai nossas riquezas, embolsa o lucro, deixa um buraco camuflado e realiza um saque econômico representado pelo lucro que nunca foi reinvestido na região para gerar desenvolvimento), o destaque dado ao ambientalismo nocivo que contribui ainda mais para a estagnação econômica do Pará.  Tem destaque na revista a opinião de Inocêncio Gorayeb, considerado mestre e doutor em Entomologia e pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi (um ninho de cobras criadas ambientalista), entidade que agasalha ambientalista comandados pelo projeto de dominação mundial. Gorayeb como ambientalista de carteirinha ataca no seu artigo o presidente americano Donald Trump por se contra o Acordo de Paris sobre o clima. Já escrevi sobre o assunto de forma explicativa e didaticamente mostrando a verdade sobre a questão do aquecimento global que não passa de uma farsa e uso de bilhões de dólares para favorecer grupos econômicos poderosos.

 Contudo, para não deixar passar em branco mais uma mentira passamos a refrescar a mente do pesquisador do Museu Goeldi dominada pelo ambientalismo nocivo. Como prometido na campanha eleitoral, o presidente Donald Trump anunciou a retirada dos EUA do Acordo de Paris, a grande negociação climática com a qual seu antecessor, Barack Obama, havia comprometido o país, em especial, quanto às esperadas contribuições financeiras para o chamado Fundo Verde do Clima, cuja meta hiperambiciosa é chegar a 100 bilhões de dólares anuais. Logo se destaca que a reação tem como fundo a perda dos dólares americanos que estavam enriquecendo determinados grupos em detrimento dos reais interesses americanos.

 As reações negativas beiraram a histeria, pois estavam tirando o dinheiro de países estagnados e de um grupo de espertalhões. Trump estava pondo um grande obstáculo a “indústria do aquecimentismo”, para cuja sustentação o Fundo Verde é fundamental.

 Os EUA é um dos principais doadores do Fundo Verde do Clima, que precisa chegar a US$ 100 bilhões por ano a partir de 2020.

Sobre o assunto vale atentar para os comentários de um ambientalista semiconvertido à racionalidade, o estatístico sueco Bjorn Lomborg (autor do conhecido livro O ambientalista cético, lançado no Brasil pela Editora Campus).
Primeiro, os custos elevadíssimos. Segundo ele, o Acordo de Paris será o mais caro acordo global da História mundial. Cortar emissões sem substitutos acessíveis e efetivos para os combustíveis fósseis implica em energia mais cara e menos crescimento econômico... Ademais, o tratado gira em torno do compromisso de 100 bilhões de dólares por ano em “ajuda climática” às nações em desenvolvimento, a partir de 2020... Esses enormes custos têm ameaçado o tratado desde o início. Não é difícil imaginar outros líderes vacilando diante de um crescimento desacelerado, ou nações ricas renegando a ajuda prometida. “Irreversível”? Vejamos se semelhante bravata resiste a uma regressão econômica.

 Em segundo lugar, ele destaca os efeitos “minúsculos” do acordo sobre as temperaturas, pois ele envolve compromissos que implicam em “menos de 1% dos cortes de carbono que seriam necessários para manter o aumento das temperaturas abaixo de 2 graus centígrados”. Apesar da incorreção científica de tais números, uma vez que as emissões de carbono das atividades humanas têm efeito nulo sobre as temperaturas atmosféricas e oceânicas globais, Lomborg assinala que os enormes impactos socioeconômicos resultantes da pretendida “descarbonização” da matriz energética mundial seriam virtualmente irrelevantes para as metas pretendidas.

 O terceiro item se refere à substituição do carvão mineral, petróleo e gás natural, como os principais combustíveis utilizados no planeta. Para Lomborg, “a despeito de muita propaganda, a energia verde ainda está muito longe de poder substituir os combustíveis fósseis”. Depois de recordar os prognósticos róseos de outros ambientalistas, nas décadas de 1970-80, sobre as fontes solares e eólicas, ele observa que, após centenas de bilhões de dólares em subsídios anuais, temos apenas, segundo a Agência Internacional de Energia, 0,5% das necessidades energéticas mundiais supridas pelo vento e 0,1% por painéis solares fotovoltaicos. Isso era – e continua sendo – pensamento desejoso. A energia verde é tão ineficiente que o seu emprego é quase totalmente dependente de subsídios. Quando o Reino Unido cortou os subsídios à energia solar, as instalações desabaram. A Espanha estava pagando quase 1% do seu PIB em subsídios às energias renováveis, mais que o que gasta em educação superior. Quando reduziu esses subsídios, a geração nova de energia eólica entrou em colapso total.

 O “ambientalista cético” conclui categórico: “Esses três fatos incontestáveis significam que, para os líderes mundiais, é imprudente e insensato se manterem fixados em Paris – provavelmente, o acordo não só irá fraquejar, mas será enormemente custos e não fará quase nada para solucionar as mudanças climáticas”.


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Como se vê, se lê e se prova, pouco a pouco o discurso falacioso de proteção à natureza está impondo um controle indireto primeiramente à economia submetida a restrições sem correspondência aos benefícios esperados em matéria de saúde e de outros serviços, verdade que pode ser comprovado no Brasil e na Amazônia, especialmente no Pará. No Brasil desde que adotou o ambientalismo e os novos métodos revolucionários na sua constituição teve todos os serviços públicos degradados principalmente o meio ambiente onde todas as cidades brasileiras estão empobrecidas, sujas, invadidas pela água da chuva, sem esgotos, com transportes públicos precários, a mercê de bandidos e assassinos, enquanto as ONGs e o setor do meio ambiente nos Estados estão calçados com recursos advindos de países ricos integrantes do governo mundial. No Pará a nocividade desse projeto mundial dominador, enganador e comunista é mais contundente e nocivo, a ponto de os produtores rurais serem permanentemente perseguidos, tendo que suportar a implantação dessa coisa inútil e enganadora chamado de municípios verdes que só presta para enriquecer a ONG que assessora o governo. Enquanto corre dinheiro fácil para manter esse pessoal e a mentira ambiental, o Estado, administrado por gente ambiciosa e fútil, alimenta a pobreza, o subdesenvolvimento e a população de bandidos e assassinos, cenário aonde a mídia local tudo assiste calada, faturando a custa da desgraça do povo.

A realidade mostra para quem quiser pensar que estamos sendo dominados a nível mundial por um discurso totalitário mascarado com potencialidades revolucionárias gravemente subestimadas, e testemunhando a subversão da verdadeira ecologia, aquela que diz respeito a obra do Criador. Vou ser mais claro e enfático, estamos sendo conduzidos por uma revolução pedagógica silenciosa em curso no mundo que busca modificar os valores, atitudes e comportamentos para facilitar a implantação da revolução psicológica, ética e cultural com ajuda de professores idiotizados. Para esse fim, são utilizadas técnicas de manipulação psicológica e sociológica que nenhum idiota brasileiro percebeu ou se percebeu aceita a dominação, ou seja, este processo, manifestamente revolucionário e totalitário, não encontra nenhuma resistência entre as elites, pertençam elas à direita ou à esquerda, o que explica os movimentos de grupos contra a eleição de Trump. Os bobos brasileiros são contra o Trump sem saber por que.

Todas essas questões de dominação estão sendo implementadas sem que o povo alcance sua finalidade. Deus foi substituído pelos ambientalistas e o povo imbecilizado aceitou a troca entregando sua vida a um bando de gente esperta e desonesta, e ninguém sabe se elas poderão modificar suas vidas para melhor ou pior. Em se tratando do Brasil, da Amazônia e do Pará, então, a alienação é total e cruel.

A verdade e a realidade estão sem espaço para poder reverter esse cenário estúpido e cruel. As mídias brasileiras e mundiais estão sendo controladas com raras exceções e perderam sua razão de existir. Quem quiser lutar contra essa nuvem negra e pestilenta que tomou conta do poder mundial tem que utilizar todos os espaços disponíveis de comunicação e atuar com energia nas escolas e universidades para afastar dos seus filhos a revolução pedagógica.

Belém e o Pará têm problemas imensos para superar no campo da economia, da segurança, do desenvolvimento, do social que poderiam ser matéria prioritária da imprensa escrita, falada e televisada, mas por razões que nunca serão justificadas, essa imprensa prefere priorizar a questão ambiental, uma fraude que já se desmoralizou quando reconheceu que não podia defender uma mentira trocaram o aquecimento global por mudanças climáticas onde tudo pode ser incluído, o sol, os oceanos, os terremotos, os ciclones, as tempestades, os furacões. O ser humano, por mais que se esforce, não pode substituir Deus.

A questão ambiental no Brasil é localizada em cidades mal construídas, como São Paulo. Ora, se o ser humano não consegue reparar o aquecimento localizado fruto de sua criação, como acreditar que pode resolver mudanças climáticas que dependem do sol, dos oceanos, dos vulcões e de outros fenômenos físicos naturais?

Só ignorantes podem cair nessa enganação bandida que escraviza milhões de pessoas silenciosamente e desonestamente.


Armando Soares - economista

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