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sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Conselhos de classe, para que?

Por Klauber Pires 

File:Jan de Bray - The Governors of the Guild of St Luke, Haarlem - WGA03124.jpg
The governors of the guild of St. Luke, Haarlem, 1675


Amigos. 

Eu tenho quase certeza de que fui o primeiro a publicar artigos questionando os conselhos de classe e ordens (OAB, CFM, CPF, etc.)

Meu primeiro artigo, "Conselho, para que?" foi escrito em 2006 e ali eu já denunciava que essas entidades, fundadas sob a ideologia do socialismo das guildas, legislam em causa própria sem representação política, tributam sem serem entes federados e sem respeito aos princípios constitucionais tributários, agem corporativamente para proteger os maus profissionais, trabalham contra a livre concorrência e a inovação, militam ideologicamente sem representatividade dos seus associados, filtram ideologicamente os novos associados e custam ao Brasil uma fortuna a troco de absolutamente nada. 

Vocês hoje estão vendo o ativismo do Conselho Federal de Psicologia. 

Fico feliz que hoje estão pipocando aqui e ali questionamentos sobre a necessidade de mantermos essas entidades que são verdadeiras excrescências jurídicas totalmente estranhas às modernas sociedades livres e democráticas.

Deus queira que antes que eu morra possa vê-las extintas. 

Os conselhos de classe, ordens profissionais e sindicatos que promovem ativismo político ou ideológico deveriam ser processados e punidos por falsidade ideológica, pois falam em nome de uma coletividade heterogênea, desta forma sequestrando os direitos políticos dos filiados que não compartilham suas posições.    

Klauber Pires 

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Pires é articulista de Libertatum

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