Filosofia verde
Para
entender a nociva filosofia verde e o seu crescimento torna-se necessário fazer
um voo na história. O homem sempre buscou dominar seu semelhante. Há um prazer
sádico, ver e sentir um semelhante sofrer e ser dominado. Ditadores tem imenso
prazer em derrubar a ordem vigente, onde quer que ela se encontre. Entre esses
gozadores do sofrimento humano se destaca por sua inteligência e ideias, Adam
Weishaupt, um catedrático de Direito Canônico, da Universidade de Ingolstadt;
nascido em sete de fevereiro de 1748. De família judia, tinha laços com a
monarquia que queria derrubar. Por algum tempo, Weishaupt se converteu ao
cristianismo, e mais tarde ingressou no colégio dos jesuítas, onde se destacou.
Do colégio foi para a Faculdade de Direito. Tomou conhecimento da existência de
filósofos franceses, e de livros sobre a Maçonaria, através da biblioteca de
seu avô. De suas amizades se destaca Maximiliem de Robespierre (1758-1794),
advogado e político francês que se destacou na Revolução Francesa. Manteve
contato com o místico dinamarquês, de nome Kolmer, que tentou fundar uma
sociedade secreta. Kolmer tinha contato com o conde de Cagliostro (1743-1795),
um maçom, ocultista e alquimista. Com ideias extravagantes, Weishaupt escreveu:
“O primeiro atentado contra a igualdade
foi desferido pela propriedade e que o primeiro atentado à liberdade foi levado
a efeito pelas sociedades políticas ou governos e que os únicos apolos da
propriedade e dos governos eram as leis religiosas e políticas. Portanto para reintegrar
o homem na plenitude de seus direitos primitivos, é necessário começar por
destruir toda religião, toda sociedade civil e acabar por abolir a
propriedade”. Um cântico da destruição do avanço da humanidade.

Artigo de Armando Soares
Amanhã, em Libertatum
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