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sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

                
AMAZÔNIA

REGIÃO DE SAQUE, DISCRIMINAÇÃO, PRODUTO DE TROCA E VAZIO DE PODER.


“Deveis ter sempre em vista que é loucura esperar de uma Nação favores desinteressados de outra e que tudo quanto uma Nação recebe como favor terá de pagar, mais tarde, com uma parte de sua independência”.
“Não pode haver maior erro do que esperar favores reais de uma Nação a outra.”
George Washington
Presidente dos Estados Unidos da América do Norte

(Nenhum presidente brasileiro, salvo os militares, aprenderam a verdade anunciada por George Washington, o que permitiu a destruição da soberania amazônica)


Por Armando Soares


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Termino o ano com o tema Amazônia, meu predileto em razão de ser minha região, ignorada secularmente pelos brasileiros, e cobiçada secularmente por outras nações, o que resultou ter caído nas mãos do ambientalismo e indigenismo nocivos com pleno consentimento do governo brasileiro.


Enquanto a Amazônia estiver controlada pela política ambiental construída com a participação de ambientalistas, indigenistas, comunistas, socialistas e ONGs, não conseguirá se libertar do saque, da discriminação, da dominação, obstáculos ao seu desenvolvimento. Sua história é rica em exemplos de saque, de interferências de países estrangeiros, com destaque do vazio de poder, consequência do desprezo da região pelo poder central, o que facilita o saque e o mando do endocolonialismo praticado pelas elites dominantes até os nossos dias. Enquanto os estados amazônicos e os amazônicos não se libertarem dessa escravidão, dessa canga não haverá desenvolvimento e a pobreza aumentará, assim como os conflitos de toda a natureza, com a consolidação do domínio estrangeiro.


                Como bem evidenciou Edward W. Said, o "mito do nativo indolente é sinônimo de dominação, e a dominação baseia-se no poder." O comportamento da elite dominante brasileira localizada no Sul/sudeste, por mais honesta que seja, reflete uma cultura colonialista e mesmo considerando bom o discurso e as intenções brasileiras, que nunca foram sinceras, quando transformados em planos, programas ou projetos para o desenvolvimento amazônico, funcionam como vazo comunicante para despejar recursos públicos nas mãos de maus políticos e de empresários piratas, ou seja, é veículo de saque e de exploração. Em síntese, em relação à Amazônia, nossa elite política age como colonizadora e o povo amazônida responde como colonizado, subjugado pelo poder e pelas vicissitudes.


                 A partir das experiências desastrosas praticadas para planificar economicamente à Amazônia, realizadas por governos endocolonialista identificados apenas com os interesses das regiões sul/sudeste e sem nenhum conhecimento da hileia amazônica, podemos afirmar sem receio de cometer erro de avaliação, que uma das causas principais da estagnação e do saque que se realiza na região, resulta da fragilidade e inadequação de políticas governamentais para a região, isto porque já ficou exaustivamente comprovada que planificar para a Amazônia, simplesmente uma referência geográfica, redunda em fracasso, como é exemplo, o Plano de Valorização Econômica da Amazônia, a política ambiental intitulada Proposta para a Conservação da Floresta Amazônica Brasileira, incluído o zoneamento econômico-ecológico, a Política Nacional Integrada para a Amazônia Legal, a qual tiveram a audácia e cinismo de chama-la a "bíblia" amazônica ou livro da sabedoria, projeto demagógico do governo de FHC que se propôs, num passe de mágica, erradicar a pobreza, o saque, a discriminação e reverter o quadro mais que secular da estagnação, política hipócrita enriquecida no governo Lula, simpático a causa ambientalista indigenista que contribuiu, como Fernando Henrique Cardoso, para o 


Continua.

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