AMAZÔNIA
REGIÃO DE
SAQUE, DISCRIMINAÇÃO, PRODUTO DE TROCA E VAZIO DE
PODER.
“Deveis
ter sempre em vista que é loucura esperar de uma Nação favores desinteressados
de outra e que tudo quanto uma Nação recebe como favor terá de pagar, mais
tarde, com uma parte de sua independência”.
“Não pode
haver maior erro do que esperar favores reais de uma Nação a outra.”
George
Washington
Presidente
dos Estados Unidos da América do Norte
(Nenhum presidente brasileiro, salvo os
militares, aprenderam a verdade anunciada por George Washington, o que permitiu
a destruição da soberania amazônica)
Por Armando Soares
Termino o ano com o tema
Amazônia, meu predileto em razão de ser minha região, ignorada secularmente
pelos brasileiros, e cobiçada secularmente por outras nações, o que resultou ter
caído nas mãos do ambientalismo e indigenismo nocivos com pleno consentimento
do governo brasileiro.
Enquanto a Amazônia estiver
controlada pela política ambiental construída com a participação de
ambientalistas, indigenistas, comunistas, socialistas e ONGs, não conseguirá se
libertar do saque, da discriminação, da dominação, obstáculos ao seu
desenvolvimento. Sua história é rica em exemplos de saque, de interferências de
países estrangeiros, com destaque do vazio de poder, consequência do desprezo
da região pelo poder central, o que facilita o saque e o mando do
endocolonialismo praticado pelas elites dominantes até os nossos dias. Enquanto
os estados amazônicos e os amazônicos não se libertarem dessa escravidão, dessa
canga não haverá desenvolvimento e a pobreza aumentará, assim como os conflitos
de toda a natureza, com a consolidação do domínio estrangeiro.
Como
bem evidenciou Edward W. Said, o "mito do nativo indolente é sinônimo de
dominação, e a dominação baseia-se no poder." O comportamento da elite
dominante brasileira localizada no Sul/sudeste, por mais honesta que seja,
reflete uma cultura colonialista e mesmo considerando bom o discurso e as
intenções brasileiras, que nunca foram sinceras, quando transformados em
planos, programas ou projetos para o desenvolvimento amazônico, funcionam como
vazo comunicante para despejar recursos públicos nas mãos de maus políticos e
de empresários piratas, ou seja, é veículo de saque e de exploração. Em
síntese, em relação à Amazônia, nossa elite política age como colonizadora e o
povo amazônida responde como colonizado, subjugado pelo poder e pelas
vicissitudes.
Continua.
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