sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Escalada da ingerência do judiciário.


Por Marcos Carvalho


É natural que muitos comemorem a suspensão do indulto/insulto de Natal do presidente Temer (afinal, a sociedade cansada de corrupção e violência, não aguenta mais ver criminosos escaparem impunes) 

Entretanto, é prudente lembrar a escalada de ingerência do judiciário sobre o executivo. Em menos de quinze dias, essa é a segunda derrota imposta pelo STF ao executivo federal - antes, o juiz Lewandowski impediu o aumento da contribuição previdenciária dos servidores públicos federais. 

O que se desenha no horizonte é uma ditadura velada, onde a vontade da maioria, expressada nos poderes executivo e legislativo (ainda que porcamente e com todos os defeitos que tem), é substituída pela vontade de alguns poucos juízes não eleitos, alheios à realidade do país e encastelados em seu tecnicismo.

Depois não reclamem se esse mesmo judiciário determinar o rumo de suas vidas.  

Libertatum

Um comentário:

  1. Sempre Mais do MESMOdezembro 29, 2017 9:23 PM

    Uma salva de palmas para a racionalidade.

    O judiciário é majoritariamente formado pelo que há de pior em termos de ser humano. Isso é explicável pela máxima:

    Todo Poder corrompe. O Poder absoluto corrompe absolutamente. (Sir Edward ou Lord Acton)

    Os integrantes do judiciário tem o comando pleno da força policial e este é o Poder. Um governador ou presidente não pode mandar prender um juiz, mas o contrário é possível. Um juiz pode arbitrar tal façanha e as forças policiais deverão atende-lo. Claro que outros juizes serão provocados a oporem-se. Porém sem oposição do judiciário nada impede o arbítrio safado de um juiz.

    Teori Zavask confessou não ter base em lei alguma ao destituir Eduardo Cunha, mas meramente ACHOU que deveria agir SOMENTE CONTRA CUNHA (vingança encomendada pelos petistas contra o recente adversário). Zavaski não ACHOU o mesmo contra Renan, pois este era aliado dos petistas que comandam o STF.
    Barroso suprimiu trecho da lei para tentar salvar Dilma e nada lhe aconteceu. Levandowisk combinou com Renan a mais canalha violação da lei do impeachment.
    Janot, o mais sujo petista, atuava como um advogado do petismo já desde o mensalão.

    A lei diz que um Poder não deve interferir nas decisões do outro, mas o JUDICIÁRIO (erroneamente chamado de justiça) se tornou UM SOVIET ou ASSEMBLÉIA dos SEM LEI. As leis nada lhes importa, mas apenas os amigos, os inimigos e os interesses ideológicos e corporativos.

    O judiciário considera-se como uma quadrilha de traficantes que dominam uma comunidade: ARBITRAM segundo suas preferências, simpatias e INTERESSES inconfessáveis ou publicitários.

    DILMA perdoou os MENSALEIROS e ninguém criticou-a. A midia, o stf anuiram com a legalidade da decisão. O stf só pode impedir aquilo que não é permitido segundo a constituição e MAIS NADA.

    Contudo o stf se faz uma JUNTA de DITADORES que ARBITRAM segundo o humor pessoal. Celso de Melo e Gilmar Mendes VIOLARAM DECISÃO do PLENÁRIO sobre prtisão após condenação em segunda instancia.

    O juizecos instalados em tal corte oriundos de advocacia partidaria e até de acampamentos do MST foram elevados a cargos que exigem decência mínima que estes militantes de ideologia politica não possuem.

    O stf não pode ARBITRAR SOBRE DECISÕES do EXECUTIVO ou LEGISLATIVO, NÃO PODE VIOLAR LEIS por mero VOLUNTARISMO narcisista ou publicitário de seus integrantes.
    Contudo, na esculhambação geral em que se encontra esse "território devoluto" o Poder parece ter suprimeido qualquer vestigio de pudor, dignidade e repeito nestes MILITANTES ABOLETADOS no stf.

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