SUJEIÇÃO DOS BRASILEIROS
Gustavo Franco
está lançando novo livro, sobre a história monetária brasileira. São várias
moedas em poucas décadas, muitos zeros, muita hiperinflação, e muita, muita
ignorância econômica. A história monetária brasileira mostra o tamanho da
irresponsabilidade da desmoralizada república brasileira, e explica a razão de
tanta falência de empresas provocada pelos zeros, hiperinflação e programas
governamentais irresponsáveis. O mais grave e cruel dessa irresponsabilidade
estatal é que além de provocar a falência da iniciativa privada, o Estado cobra
de quem faliu impostos de toda a natureza. Uma ação própria de bandido, ou
seja, o Estado quebra a empresa ou o negócio, tira toda possibilidade de
receita ou lucro, e enquadra a empresa como sonegador. Caso a empresa ou o
negociante busque a justiça para se defender tem que esperar no mínimo dez anos
para uma decisão. Conclusão: quebra irreversível com reflexo na economia e no
social. A lição que se tira desse exemplo é que em qualquer ângulo que se
examine o Estado brasileiro, é o principal responsável por todos os problemas
brasileiros.
Todo
brasileiro sensato, sabe, por experiência própria, da nocividade do Estado como
estruturado, entretanto, existe ainda uma forte sujeição do povo brasileiro a
esse Estado nocivo e devorador do dinheiro do brasileiro. Diante dessa
realidade chocante e inexplicável racionalmente, fica parecendo que gerações de
brasileiros, depois do governo de Pedro II, foram catequisados a aceitar como
verdade que o Estado foi criado para ser uma mãe caridosa a todos os
brasileiros em suas necessidades, desde o pobre até o grande empresário. A
partir dessa ideia imbecil todo mundo no Brasil, com raras exceções, se acha
com direito de mamar nas tetas da nação brasileira, prática ou tradição idiota que
enfraqueceu a tal ponto a saúde dessa “vaca leiteira” que provocou sua fraqueza
e debilidade com risco de sua morte.
Artigo de Armando Soares
Amanhã, em Libertatum
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