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2017-2018: É TEMPO DE ESCOLHER

Por Lucas Berlanza, publicado pelo Instituto Liberal Com estas palavras, despeço-me do ano que se encerra junto aos leitores, nesta casa que me é tão querida, o Instituto Liberal, certo de que teremos ainda muito o que construir naquele que se inicia. Em paralelo aos votos de uma excelente transição de ano, pensei de que…
Amazônia

(continuação- última parte)



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Outras tentativas de internacionalização da Amazônia: (1) a proposta de criação do Instituto da Hileia Amazônica, que encontrou grande oposição por parte de Arthur Bernardes, então deputado federal, e Augusto Meira, senador pelo Pará; (2) o projeto científico da Academia de Ciências de Washington (1965), (3) o projeto do Lago Amazônico, do Hudson Institute (1967/68), que faria sumir do mapa da Amazônia, cidades como Santarém, Alenquer, Óbidos, Faro, Juruti, Parintins, Itacoatiara e parte de Manaus. A oposição a duas últimas tentativas esteve sob a liderança de Arthur César Ferreira Reis. No presente poderíamos incluir a Proposta de Conservação da Floresta Amazônica; a Lei de Patentes elaborada pelo governo; o Acordo firmado entre a EMBRAPA e o Instituto Malaio de Pesquisa da Borracha (RRIM) que oficializa o saque de material genético da seringueira e outras espécies florestais, a que se associa a Política Nacional Integrada para a Amazônia, do governo FHC dentro do programa de abertura da economia brasileira, considerando-se a prioridade para grandes projetos com apoio de capital estrangeiro e o esquecimento da civilização amazônida, endossado e aumentado no governo Lula que engessou definitivamente territorial e economicamente a Amazônia para atender interesses das nações ricas e por grandes corporações econômicas. 


                O subdesenvolvimento da Amazônia originária da estagnação imposta no passado de quando da transferência programada da seringueira para o sudeste asiático e demais problemas, é também resultado do desvio do desenvolvimento da região, para atender interesses inconfessáveis, sendo a prova maior o aumento da pobreza, os conflitos fundiários, invasões criminosas, presença alarmante de ONGs estrangeiras, economia estagnada e corrupção abundante. As questões ecológicas de outras regiões do globo terrestre não apresentam as mesmas características das da Amazônia; questões amazônicas podem ser resolvidas no curto prazo e com eficiência se o governo brasileiro tiver vontade política e boas intenções para com a região. Com certeza a poluição e a desordem urbana não é responsabilidade dos amazônidas e nem por isso sofrem intervenção do governo federal.


                A Amazônia, ou melhor, os estados amazônicos é o exemplo mais fiel do desrespeito ao regime federativo, coisa que só existe no papel.
                Saques amazônico relevantes:
                a) estagnação econômica para atender os interesses dos ingleses e da região sudeste, ou seja, trocou-se a borracha pelo café atendendo os interesses do Sudeste e dos estrangeiros;
                b) convocação de seringueiros, seringalistas, agricultores e comerciantes para sustentar uma guerra (II Guerra Mundial), o que representou o sacrifício de mais vidas para produzir borracha do que soldados mortos na Itália. A compensação por esse sacrifício resultou que o governo brasileiro negociou com os americanos a usina de Volta Redonda para o Rio de Janeiro, deixando a Amazônia mais pobre e rica em malária;
                c) confisco de imensas áreas de terra no Pará e toda a riqueza mineral da região para o pagamento da dívida externa brasileira, e posteriormente entregue aos índios, sócios dos estrangeiros;
                d) imposição de um programa ambiental à região, concebido no seio da Comunidade Europeia e Grupo dos Sete com objetivo de obstaculizar o desenvolvimento amazônico e facilitar o seu domínio por estrangeiros – venda disfarçada. 


              Quem usa a terra tem o seu domínio.
Fato importante e grave: o governo FHC facilitou a presença de ONGs estrangeiras na Amazônia, o que o caracteriza como simpático ao aparato ambientalista-indigenista, simpatia que o levou a entregar aos índios na ONU a Amazônia, atitude seguida pelo governo Lula, este com decisões que ferem profundamente a soberania amazônica, se curvando ao poder hegemônico dos países ricos e poderosos.


O problema do governo brasileiro em relação à Amazônia, além do desinteresse, da hipertrofia da visão e da vontade política é acima de tudo do desconhecimento da sua potencialidade econômica, da realidade sócio-econômica-ambiental e cultural e resultante de uma cultura colonial que gerou uma elite política dominante descompromissada e insensível com os interesses da região e com a vontade e sentimentos de seu povo, tendo como alimentador dessa anomalia a cultura de colonizado do amazônida que se fecha e admite pacificamente essa violência, principalmente quando se trata de elites econômicas e lideranças empresariais voltadas para seus interesses no Sul/Sudeste. Em razão do exposto, o governo brasileiro tem sido o maior instrumento de desnacionalização da Amazônia, com repercussão profunda dentro e fora do país, haja visto a visão deformada do brasileiro citadino a respeito da floresta amazônica que não é e nunca foi o pulmão ou refrigerador do mundo, puro besteirol, enganação de piratas internacionais, o que caracteriza o menosprezo de brasileiros de outras regiões ao amazônida.


                Merece espaço, nesta ocasião, as considerações do escritor e historiador Edward W. Said, sobre as características da representação das velhas desigualdades imperiais, a qual bem se encaixa a ação do governo brasileiro em relação à Amazônia. Diz o historiador que uma das características das velhas desigualdades é o imenso abismo econômico entre Estados ricos e pobres, verdade que se encaixa ao Brasil rico (Sul/Sudeste) e o Brasil pobre e saqueado – a Amazônia e o Nordeste.


                Fome, pobreza, miséria, doença e desesperança, subprodutos da insensatez de homens públicos, não mais podem ser tratados com cinismo, desrespeito e prepotência na Amazônia. Por isso, reagiremos de forma contundente, enquanto sentirmos inconsistência e insinceridade nos programas governamentais e enquanto persistir o processo de pauperização em curso na região, originário de modelos, prioridades inadequadas e políticas públicas, agora com o agravante da implantação das “bolsas” de misericórdia da politicagem demagógica, e, principalmente enquanto a Amazônia estiver sendo tratada como produto de troca e sob o assédio de cobiça.


                Dentro de uma correta avaliação de alternativas e enquanto não se garantir principalmente ao amazônida nativo o avanço às condições materiais de trabalho e da qualidade de vida, mas de fato e não de discurso, deve ser ponderada a existência de consideráveis recursos humanos nos trabalhos da floresta. Esse contingente humano, com grande potencial de trabalho dentro do seu habitat, torna-se mão-de-obra desqualificada fora dele, criando graves problemas pelo alargamento das periferias urbanas. Em suma, o custo de oportunidade do indivíduo expulso da floresta por imposição de modelos e políticas governamentais inadequadas, e de ações de ONGs, transforma-se, como vem ocorrendo, num valor nulo e até mesmo negativo, confirmando-se a construção de guetos de pobreza que alimentam a política podre, cenário que tem como defensores ignorantes e religiosos, como é exemplo a resistência ao plantio racional de arroz no Marajó.


                A Amazônia contemporânea pobre e sem horizonte é resultante de 345 anos de exploração, retratada pelos seguintes principais cenários históricos que impediram seu desenvolvimento:
                1) Exploração da borracha (1.750 a 1910/12), período que determinou a efetiva ocupação da região e a construção da civilização amazônica, estagnada economicamente com a troca da borracha pelo café com os ingleses;
                2) Esforço de Guerra (1942/45) que gerou o monopólio estatal do comércio e produção da borracha, criou o Banco da Borracha, hoje Banco da Amazônia; foi o responsável pela escravização econômica do seringueiro, pela transferência de renda para a formação do parque industrial de borracha no sul/sudeste brasileiro e da origem dos conflitos de terra entre seringueiros e fazendeiros e, significativamente da intensificação da estagnação da região. Esse cenário vai de 1.942 a 1965, quando se deu o rompimento do monopólio estatal;
                3) Planificação econômica da região, a chamada "Operação Amazônia" de 1967, destruída pelo governo civil mal-intencionados e comprometidos com outros interesses que não os brasileiros; planificação imposta nociva que envolve o Plano Integrado para a Amazônia do governo Fernando Henrique Cardoso e a atual política ambiental enriquecida pelo governo LULA, que consolidou o engessamento territorial e econômico da Amazônia para servir aos interesses estrangeiros.



                A Amazônia Clássica, a Hileia Amazônica não se confunde com a Amazônia Legal dos incentivos fiscais, rica em corrupção. Por outro lado, a Amazônia nada mais é do que uma figura geográfica, fato que vem causando grandes prejuízos ao desenvolvimento econômico aos estados amazônicos, que com isso sofrem intervenções federais permanentemente através da imposição de planificações, todas fracassadas, pois é impossível planificar para a Amazônia como um todo e, pior, anomalia que tira dos estados amazônicos sua autonomia ferindo o direito constitucional e o regime federativo.


               
A intervenção federal e estrangeira na Amazônia frustrou gerações, destruiu a juventude, sonhos e projetos. A atual geração e a próxima herdaram uma Amazônia comprometida com projetos estrangeiros que transformou a região amazônica num grande gueto de dependentes e miseráveis e numa ilha de prazeres e felicidades para grupos econômicos ou políticos demagogos e desonestos.


Infelizmente a Amazônia com seus estados não faz parte do Brasil é apenas uma terra rica com um enorme vazio de poder! O brasileiro ainda não assumiu a Amazônia como fizeram os países ricos. A verdade é que o Estado brasileiro é um corpo doente, cego por conveniência, desonestidade, incompetência, politicagem e corrupção.


                Por tudo isso e por força de uma experiência sofrida, conhecemos bem os homens, sua mesquinhez e seus vícios. Uma geração e uma vida passam rápidos para que se admita que fome, miséria, doenças e desesperança possa ser o horizonte de brasileiros amazônidas ignorados desumanamente por elites perversas e cínicas.


                Os amazônicos não podem mais se sujeitar a uma humanidade enceguecida, é preciso honrar a vida lutando contra quem quer a submissão e a escravidão.


Armando Soares – economista


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"O sindicato é a escola do comunismo". Lênin

Supermercados na Grande Belém voltam a funcionar 24 horas, domingos e feriados. 

Uma decisão do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Martins Filho, cassou a liminar concedida pelo Tribunal Regional do Trabalho ao Sindicato dos Trabalhadores em Supermercados que proibia o funcionamento dos Supermercados de Belém e RMB 24 h e aos domingos e feriados. 

Há um Decreto de agosto que reconhece como atividade essencial o comércio varejista e os supermercados, ressaltando ainda o interesse da sociedade, em relação ao seu abastecimento. Com aquela proibição esdrúxula, violenta, desumana, só a rede de Supermercados Líder teve que demitir 1.500 trabalhadores. Aos poucos, os estabelecimentos estão novamente se adaptando ao processo que foram obrigados a interromper.    

A seguir, uma coletânea de comentários de leitores que Libertatum fez, da publicação DOL sobre o assunto.   

Libertatum


Divulgação DOL

Nádia Penafort:

Achei maravilhoso! Me mudei recentemente de Brasília para Belém e sentia muita falta de um supermercado 24hs. Muitas vezes ficamos até tarde na empresa da minha família e depois das 2 da manhã nem os lanches de rua estão mais abertos! Vem em ótima hora essa novidade!

Katiucy Silva:

Achei uma ótima idéia, pois a necessidade obriga... sem contar que vai gerar empregos.

Antonio Eloí:

Belém era a única grande metrópole que não tinha supermercado 24 hs, e que até pouco tempo fechavam suas portas as 14h de domingo, hoje é uma necessidade da população que fiquem 24hs.

Paulo Rafael:

Excelente notícia esse tipo de serviço é essencial para a população e ao contrário de alguns comentários, não é horário para vagabundo e sim para pessoas que trabalham o dia inteiro e não tem tempo de irem ao supermercado. Quanto a questão dos empregados trabalha quem quer, vários são os empregados que trabalham no período da madrugada, não tendo isso nada a ver com exploração, é melhor estar empegado trabalhando de madrugada, do que desempregado, se não quer trabalhar de madrugada, deixe para quem realmente deseja trabalhar de forma honesta e garantir seu sustento independente de horário.

Marcus Silva:

Muito bom. E você Jorge está totalmente errado, pois os funcionários que trabalham de madrugada trabalham em regime 12h por 36...o que significa trabalhar 12 horas e folgar 36 horas.. afirmo isso porque fui casado com uma pessoa que trabalhava no Líder e não tinha nada de trabalhar de dia e a noite, 24 horas.

 A cidade cresce e precisamos sim de iniciativas como essa pois há grupos sociais que precisam e outras escolhem a madrugada como estilo, escolha de vida. Esses estabelecimentos geram empregos diretos e indiretos. Pessoas precisam de trabalho, os lugares precisam de movimento. Não vejo problema com horário, já que dia de folga ou de encontro com a família, independe de ser sábado ou domingo. Precisamos movimentar essa sociedade. E a opção de vida noturna é uma delas.

Adriano Pina:

Que bom, Belém como sempre atrás de todos os estados brasileiros, graças a pensamentos pequenos. Trabalho é trabalho, gera emprego, renda, ...quem quer leva currículo quem não quer vai atrás de outro...

Raimundo Corrêa de Almeida Neto:

Já era tempo, nem deveria ter parado esse serviço que já era oferecido tempos atrás. E tenho dito!!!

Rafael:

Deixemos de pensar como provincianos que não somos, em SP e outras capitais tudo é 24 horas isso gera emprego, renda, mais oportunidades para a população consumir e outra não nos esqueçamos dos 12 milhões de desempregados. Quem quer trabalha. Quem não quer fica em casa assistindo o corujão...

Sssssssss:

Acho interessante as pessoas que xingam os empresários. Empresas geram empregos, concordam? Ou é preferível o desemprego?  É uma opção que muita gente quer e precisa trabalhar. Escravo sim, da ignorância!

Guioly:

Mais emprego!

Lucas:

Trabalha quem quer, quem não concorda pede demissão!

Falo apenas o que vejo:

Eu concordo com o funcionamento 24 h, e aos domingos e feriados.
  


LAVA JATO GANHA O MUNDO E TEM MAIS DE 300 PEDIDOS DE COOPERAÇÃO INTERNACIONAL

  • dez 31, 2017
Operação Segue RASTRO do DINHEIRO da CORRUPÇÃO em 43 PAÍSES ... OPERAÇÃO de combate à corrupção LEVOU INVESTIGADORES a PROCURAR o DINHEIRO ROUBADO em diversos PARAÍSOS FISCAIS ... ..Após pouco mais de LEIA MAIS

Lava Jato pede inquérito sobre conta de Lula na Espanha


A Lava Jato quer investigar a conta corrente espanhola que, segundo Gerson Almada, da Engevix, pertencia a Lula e José Dirceu...
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Amazônia

Por Armando Soares


(continuação)


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engessamento da Amazônia facilitando as ações de ONGs estrangeiras para consolidar a dominação estrangeira e o controle das riquezas minerais, biodiversidade e outras, de forma sutil sem intervenção militar.


                A Política Ambiental Brasileira espelha com autenticidade e fidelidade o documento oficial que acaba com a soberania amazônica, e transforma em soberania relativa, reduz a região a um “produto de troca” para servir a interesse de estrangeiros e brasileiros do sul, sudeste, confisca sutilmente a propriedade privada através da “reserva legal”, puro confisco, inexistente em qualquer parte do mundo, limita o crédito às exigências ambientais impossíveis de serem cumpridas, cria custos com predominância do econômico, que no médio prazo mata o núcleo produtivo florestal e agropecuário, atividade que sustenta o governo brasileiro. A única coisa criada pelo ambientalismo-indigenismo durante o governo civil foi a criação de “municípios verdes”, idealizada pela ONG IMAZON, ligada ao governo paraense, sabe lá com que interesses.


Anunciada a proposta de conservação da floresta amazônica pelo governo Collor, Manu militari, como sempre acontece quando se trata da Amazônia, é logo integrada à política de desenvolvimento regional que nunca existiu efetivamente, ficou apenas no papel e no discurso, política de dominação que teve profundas repercussões na Amazônia, interrompendo o processo de desenvolvimento regional iniciado com muita competência e propriedade no governo do presidente Castelo Branco. A proposta de conservação da Amazônia, originária dos sete países mais ricos do mundo, ignorou o social e priorizou apenas a floresta e as riquezas do subsolo para uso estrangeiro; a Amazônia, para efeito de domínio, foi mascarada de patrimônio mundial para disfarçar as verdadeiras intenções que era de transformá-la em reserva estratégica, para uso das grandes potências e países ricos, das riquezas naturais, quando conviesse e se fizesse necessário. Todo esse processo, a pauperização da região, os conflitos de toda a natureza e o crescimento geométrico do narcotráfico na região, tem muito a ver com o vazio de poder, alertado sistematicamente com muita responsabilidade pelos militares brasileiros, o que não impediu a imposição de políticas públicas equivocadas, todas, sem exceção, fracassadas e danosas à região.


                A bem da verdade, foi realizada uma venda da Amazônia ao chamado Grupo dos Sete, (Japão, EUA, Alemanha, Inglaterra, França, Itália e Canadá), disfarçada de Proposta Preliminar para um Programa Piloto para a Conservação da Floresta Amazônica Brasileira, em 12.10.90. A proposta apesar de pronta desde novembro de 1990, só em princípio de março de 91, é que foi dada ao conhecimento da sociedade brasileira através das ONGs estrangeiras e brasileiras sustentadas por países ricos, talvez para oficializá-las como  parceiros e mascarar o processo arbitrário, de iniciativa da Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República - SEMAN/PR, em reunião realizada em Brasília, em 04.03.91, com a presença de representantes do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, do Ministério das Relações Exteriores, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República e Secretaria de Desenvolvimento e Assuntos Regionais da Presidência da República.


 A proposta que “vendeu” a Amazônia tinha como objetivo pagar a dívida interna e externa e propiciar o ingresso de recursos pela Amazônia, para despejar dólares em outras partes do país, um perfeito vazo comunicante amazônico.


Em nossa memória ainda permanece viva um dos maiores crimes históricos praticado por maus brasileiros e governantes que, associados aos interesses ingleses, trocaram borracha por café no começo do século, que estagnaram a Amazônia e a impediram de ingressar no Primeiro Mundo levando o Brasil consigo, permitindo o fortalecimento do Império Britânico e o domínio do comércio e industrialização da borracha, matéria-prima que iria promover a revolução do sistema de transportes no mundo com a invenção da roda pneumática, do automóvel e do avião, ou seja, sem a borracha esses inventos não teriam utilidade.


Também, estão ainda vivas na nossa memória, as diversas tentativas de internacionalização da Amazônia levadas a efeito a partir do século passado como a criação da República do Cunani, no atual Estado do Amapá, por parte da França; o chamado Sindicato Boliviano, empreitada anglo-americana, onde é hoje o Estado do Acre; o Projeto da Academia de Ciências de Washington; a criação do Grande lago Amazônico; a Expedição Alemã no Jary (1935/37), com aval do Governo Brasileiro e do Museu Nacional do Rio de Janeiro e comandado por membro da S.A (Pelotão de Assalto do Partido Nazista bem equipada, incluindo hidroavião, tendo os expedicionários coletado no Rio Jarí, no Amapá, farto material e ampla documentação). O livro contendo a história da expedição foi retirado de circulação e destruído pelo governo Brasileiro culminando com a ridícula e absurda proposta do presidente francês em nossos dias de transformar a Amazônia em patrimônio mundial da humanidade, pegando como gancho a formação de nações indígenas, projeto que esconde os interesses da pirataria internacional.



Outro exemplo dessa fixação estrangeira pela Amazônia: em 1945 se consumou a proposta do Instituto Internacional da Hileia Amazônica de autoria do representante do Brasil na ONU, professor Paulo Barredo Carneiro, que com anuência do governo brasileiro foi aprovado por unanimidade, sob a justificativa de soerguer a Amazônia, dando-lhe novas dimensões, com a ajuda de técnicos e cientistas do mais alto gabarito internacional. Graças à reação de eminentes brasileiros, que denunciaram o golpe criminoso contra os interesses do Brasil e da Amazônia e a ameaça de sua internacionalização e perda de soberania, o projeto fracassou. A história se repete, agora com mais cinismo e perversidade diante do avanço tecnológico do novo mundo que permite, em velocidade espantosa, o conhecimento da verdade, mesmo àquelas estabelecidas nos gabinetes fechados, onde o povo é tratado como coisa sem nenhum valor, um farrapo.


Continua





ARTIGOS

SERÁ MESMO QUE OS BRASILEIROS SÃO CONTRA A PRIVATIZAÇÃO?



Por Adolfo Sachsida, publicado pelo Instituto Liberal Uma pesquisa recente do Datafolha ressalta que sete entre cada dez brasileiros são contra a privatização de empresas estatais. Será mesmo? Vejamos, que tal o Datafolha fazer as seguintes perguntas: 1) Você é a favor do governo ser dono de uma fábrica de camisinhas? 2) Você concorda que dinheiro de…
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, utilizou a onda de frio sem precedentes no país para ironizar sobre a existência do aquecimento global.
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Há alguns dias, os Estados Unidos e o Canadá enfrentam uma onda de frio sem precedentes. Em algumas cidades americanas, os termômetros desceram até os -40°C. Muitas localidades registraram recorde de queda de neve, levando municípios a declarar estado de emergência.
Trump sempre se mostrou cético quanto às mudanças climáticas, sentimento que o levou a retirar os Estados Unidos do Acordo Sobre o Clima de Paris este ano

Bolsonaro no segundo turno

O Painel da Folha ouviu o marqueteiro Antonio Lavareda, consultor de Michel Temer, sobre as chances de Jair Bolsonaro na eleição de 2018.
Lavareda disse que, com base nas pesquisas recentes, há “uma piscina de 38% dos eleitores em que Bolsonaro pode navegar”.

Crimes De Lesa-Pátria: Operações Do BNDES No Exterior Não Tiveram Garantias

  • 30/12/2017
O Tesouro Nacional começou a pagar pelos calotes que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) sofreu por financiar, em outros países, obras de empreiteiras brasileiras envolvidas na Lava Jato. No último dia 15, o governo liberou do Orçamento R$ 124 milhões para ressarcir o banco por não receber, até agora, US$ 22,4 milhões (fora encargos) de um financiamento feito a Moçambique.Esse tende a ser o começo de uma série de pagamentos que recairão sobre o contribuinte brasileiro e que, apenas no caso do país africano, deve chegar a US$ 483 milhões (R$ 1,5 bilhão). Nos próximos dias o governo também deverá decretar calote oficial da Venezuela, pela falta de pagamento de uma parcela de US$ 262 milhões em setembro
Escalada da ingerência do judiciário.


Por Marcos Carvalho


É natural que muitos comemorem a suspensão do indulto/insulto de Natal do presidente Temer (afinal, a sociedade cansada de corrupção e violência, não aguenta mais ver criminosos escaparem impunes) 

Entretanto, é prudente lembrar a escalada de ingerência do judiciário sobre o executivo. Em menos de quinze dias, essa é a segunda derrota imposta pelo STF ao executivo federal - antes, o juiz Lewandowski impediu o aumento da contribuição previdenciária dos servidores públicos federais. 

O que se desenha no horizonte é uma ditadura velada, onde a vontade da maioria, expressada nos poderes executivo e legislativo (ainda que porcamente e com todos os defeitos que tem), é substituída pela vontade de alguns poucos juízes não eleitos, alheios à realidade do país e encastelados em seu tecnicismo.

Depois não reclamem se esse mesmo judiciário determinar o rumo de suas vidas.  

Libertatum

Decisão Assinada Pelo Juiz Osório Avila Neto Proíbe Acampamento Do MST Em Porto Alegre Nas Proximidades Do TRF-4, Onde Três Desembargadores Julgarão Lula Em Segunda Instância.

  • 29/12/2017
A Justiça Federal de Porto Alegre determinou, na noite da última quinta-feira, a proibição de acampamentos do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em áreas próximas ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) durante o período em que ocorre o julgamento da apelação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso do tríplex do Guarujá, marcado para 24 de janeiro