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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

OS MAIORES PROBLEMAS BRASILEIROS: ESTADO, POVO E INTELECTUAIS

Por Armando Soares



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                O povo brasileiro precisa admitir para poder sair da crise que se instalou no país, de que a responsabilidade da crise econômica, social e institucional e da insegurança é sua, e do Estado criado por seus prepostos políticos e de intelectuais que perderam a inteligência hipnotizados por um Hitler brasileiro. FHC, Lula, Dilma, PT, comunistas e socialistas, são, portanto, produtos do povo brasileiro, de cada brasileiro, do Estado e de intelectuais que permitiram que esses indivíduos tomassem o poder, criassem uma constituição madrasta que deu força aos bandidos, aos sindicatos comunizados, aos corruptos, a uma falsa justiça, a arruaças promovidas por vagabundos, a políticas criminosas indígenas, ambientais, fiscais e tributária, a formação de um Estado gigantesco que inviabiliza investimentos privados e a livre iniciativa, um Estado doente, um Frankenstein sádico e devorador do esforço e trabalho dos brasileiros. Essa irresponsabilidade ou idiotice do povo brasileiro se explica pela falta de cultura do povo brasileiro, comportamento secular que persegue geração pós geração, impedindo o desenvolvimento econômico e causa de todas as doenças sociais, do atraso econômico, deficiência cultural que resulta como consequência, pela falta de base do Estado, pois, não se sabe se a base é liberal, socialista, comunista ou uma miscelânea de ideologias, de besteiróis, um ser monstrengo apropriado para corruptos, sindicatos fisiológicos, políticos imorais, toda a sujeira social.


                Rodrigo Gurgel afirma que Intelectuais sérios que apoiaram Lula, tinham por obrigação conhecer a falta de conteúdo mental do operário malandro, erraram, portanto, ao apoia-lo, sobretudo porque conhecem algumas das características fundamentais do marxismo que Lula carrega: a pretensão de não só explicar o mundo em sua completude, mas reconstruí-lo por meio da revolução total, isto é, a destruição da ordem, das estruturas governamentais aos costumes mais arraigados da população; o maquiavelismo absoluto, para o qual toda prática é sempre oportuna e está previamente justificada se servir, de forma tática ou estratégica, à conquista do poder, ou seja, dispensa-se, por princípio, qualquer preocupação ética; para desagregar, confundir e, se possível, estabelecer o caos, vociferar contra tudo, apontando interesses escusos e irreveláveis mesmo quando não existem, de maneira que restem apenas os próprios marxistas como exemplos de honestidade. Esse processo no Brasil, perverteu a produção artística e intelectual, abrindo às ideias marxistas todos os setores da vida: das rodas de samba à Academia Brasileira de Letras, dos sindicatos às universidades, das associações de bairro ao Palácio do Planalto, dos terreiros de umbanda à CNBB — uma teia de controle ideológico que abarca a programação televisiva, as políticas editorais, a escola de nossos filhos, a filosofia e a teologia, a produção literária e os comentaristas, aparentemente isentos, das rádios, da Web, dos jornais. De todos os setores corrompidos pela ideologia marxista, o jornalismo e a universidade são os mais visíveis. Em ambos pretende-se destruir a coerência, minar a lucidez e, repetindo o que os esquerdistas fazem na política, “eliminar o dissenso e a heterogeneidade”. Na universidade, principalmente nos cursos de ciências humanas — sob a influência não só de Marx, mas de seus discípulos, Gramsci e Marcuse — imperam, a “tribalização e animosidade”; a “riquíssima história cultural brasileira” está reduzida a “uma autobiografia da nossa esquerda política”; sob o predomínio da “confusão” e da “ausência de parâmetros”, a linguagem “já não serve para referir a realidade, senão apenas para manifestar intenções subjetivas e induzir respostas emocionais”. Há significativo número de professores exercitando a “avidez imoral” de utilizar aquele espaço de pesquisa e estudo “como meio de autoafirmação político-ideológica”. Textos e aulas estão impregnados do jargão hermético sob o qual se refugiam os medíocres — e esses iluminados mestres não se cansam de moldar a consciência dos alunos por meio de orientações capciosas.


Esse Frankenstein estatal, com aprovo de intelectuais, criou um sistema financeiro que trava o desenvolvimento econômico brasileiro, mas traz a felicidade para poucos bancos através do endividamento do Estado, ao qual transfere o ônus quando bem entender aos idiotas brasileiros. Os juros expressam com fidelidade uma política insana que enriquece bancos e escravizam os brasileiros. A máquina econômica torna-se refém de um sistema que rende para os que aplicam, mas não para os que investem na economia real.


A humanidade, ao longo dos tempos, sempre se defrontou com tributos. Seja no âmbito de tributar como forma de realizar oferendas aos deuses, modo de acúmulo de riquezas ou ainda como sustentáculo do Estado moderno, esta forma de obrigação se fez e se faz presente de modo intenso e com diferentes finalidades. É justamente sobre essas finalidades que remontam questionamentos importantes, tais como, qual seria a finalidade dos tributos cobrados, seja do cidadão comum ou de empresas? Porque ocorrem variações desses tributos ao longo dos tempos? Há contrapartida do Estado pela cobrança de tributos? A função dos tributos constitui intervenção legítima no domínio econômico? O que representa os tributos para o crescimento do Estado? No Brasil ficou provado que os impostos serviram para o enriquecimento ilícito, para escravizar o povo idiotizado e obstaculizar o desenvolvimento e a qualidade de vida.


                O Estado é uma forma de organização, delimitada pela lei, estabelecido com vistas a conduzir a vida dos homens para garantia de sua felicidade e perenidade. Independente da definição adotada ou do ângulo com que se vê e aceite o Estado, este ao longo dos tempos e após a sua gênese, experimentou mudanças importantes. Tais mudanças levaram a divisões clássicas do Estado, de acordo com o regime político estabelecido, em Estado Absolutista, Liberal, Social-Democrático ou ainda Social-Liberal, Comunista. No Brasil, os constituintes criaram o regime hibrido gerador de um Estado corrupto todo poderoso toda espécie de malandragem e roubo, público e privado. Uma união da bandidagem com o Estado Frankenstein.


                O povo brasileiro e os intelectuais se acostumaram a viver dentro de uma Castália socialmente pútrida, satisfeitos em serem noticiados por uma mídia despida de moral e ética e com o futebol e o carnaval, suas melhores criações, pouco se importando com o atraso econômico, com a pobreza e com os crimes hediondos que sacrificam a vida de milhões de inocentes anualmente. Essa escolha do povo brasileiro inculto e idiotizado, atraiu para seu território a pior classe de bandidos e assassinos.


                Intelectuais não tiveram nenhuma dificuldade para transformar em massa de manobra o populacho, a ralé que constituiu o maior contingente eleitoral brasileiro, e colocar no poder o que tinha de pior na classe política, o que explica o Brasil conviver por mais de 30 anos com a incompetência, com a corrupção, com a insegurança e outros males, cenário que mostra que as coisas não vão melhorar no curto e médio prazo. Os erros cometidos pelo povo ignaro ao longo do tempo têm como contrapartida um sacrifício em muito anos, pois a ignorância só aprende com sofrimento. Agora é aguentar de “bico calado” suportando heroicamente toda a estupidez cometida durante anos e anos seguidos.


Livre-arbítrio ou livre-alvedrio são expressões que denotam a vontade livre de escolha, as decisões livres. O livre-arbítrio, portanto, é a capacidade de escolha pela vontade humana; é uma crença religiosa ou uma proposta filosófica que defende que a pessoa tem o poder de decidir as suas ações e pensamentos segundo o seu próprio desejo, crença e/ou valores da morte. Portanto, se o povo brasileiro escolheu mal os seus governantes usando o livre-arbítrio, vai ter que pagar muito caro pela sua escolha. A culpa não é de ninguém, mas apenas do povo, de cada brasileiro.


Armando Soares – economista


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2 comentários:

  1. Sempre Mais do MESMOfevereiro 27, 2018 2:04 PM

    Brilhante!

    - "não se sabe se a base é liberal, socialista, comunista ou uma miscelânea de ideologias, de besteiróis, um ser monstrengo apropriado para corruptos, sindicatos fisiológicos, políticos imorais, toda a sujeira social."

    Isso é exatamente o significado de marxismo, pois que apenas uma estratégia para conquista de poder por um grupo ideológico. A história, tão cara a marx, se dá pela conquistas de grupos hierarquizados e sob uma ideologia como mito agregante. Vai daí Marx elaborou o seu besteirol ideológico desconexo para alçar um grupo ao Poder sobre as populações conformea história lhe apresentava a vida. Por isso a exaltação da PRAXIS.
    Portanto esta perfeito o seu diagnóstico:

    - "o maquiavelismo absoluto, para o qual toda prática é sempre oportuna e está previamente justificada se servir, de forma tática ou estratégica, à conquista do poder, ou seja, dispensa-se, por princípio, qualquer preocupação ética"

    O próprio Trotski, ídolo do reinaldo Azevedo que admitiu ainda cultua-lo moderadamente, foi claro em sua interpretação de Marx ao submeter a moral ao objetivo pretendido. Nos projetos de Poder inexiste qualquer preocupação ÉTICA (filosofia da moral). A única preocupação é o PODER sobre populações a serem exploradas e até literalmente escravizadas por uma hierarquia dominante, como AINDA em Cuba e Coréia do Norte.

    Só não concordo que os marxistas se queiram exemplos únicos de honestidade. Marx jamais deu qq indicio de preocupação ética e nem mesmo moral, pois que privilegiava a PRAXIS. Não por acaso os seguidores de tal funesta ideologia em absolutamente nada se importam em MENTIR DESCARADAMENTE, ROUBAR, EXPLORAR, SUPLICIAR ou MATAR em benefício de seus objetivos. Afinal a ideologia assim recomenda em tom pretensamente utilitarista. Não por acaso a máxima:

    "vocês nada têm a perder senão seus grilhões"

    Isso não é um apelo à moralidade, mas à pretensa utilidade.

    MAGNIFICO:

    - "a linguagem “já não serve para referir a realidade, senão apenas para manifestar intenções subjetivas e induzir respostas emocionais”."

    Excelente artigo, brilhantíssimo e empolgante. Dos melhores que já li. Um prazer ler algo que transparece sinceridade e certa revolta pela impotência.

    O marxismo bem como todo besteirol PIEGAS socialista moralóide não passam de reivindicação de Poder para grupos hierarquizados. Eis aí o real sentido da dialética marxista que quanto mais compreendida mais é defendida por pulhas de todos os fedores.

    Professores, artistas, jornalistas e até grandes empresários se deixaram corromper por vagabundos, safados e maníacos que tomaram o marxismo como MEIO de ALÇAREM-SE ao PODER corrompendo a tudo e a todos.

    Não por acaso ao se estabelecerem no Poder os EXPURGOS SÃO INEVITÁVEIS, pois não existirá o BUTIM para todos aqueles que aderiram pela ambição de usufruirem do butim.

    Um forte abraço e parabéns pelo brilhante texto.

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  2. Muito obrigado pela manifestação, amigo.

    Grande abraço.

    Ivan Lima

    Editor

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