Retratos das misérias
brasileiras.
Por Armando Soares
As misérias
brasileiras são oriundas do comportamento de homens que perdem a razão e a
racionalidade. Um homem verdadeiramente civilizado é imune a ideologia e a
tempestades emotivas.
É sabido que homens
perversos nascem em todas as gerações, e é inevitável e dever dos homens de bem
torna-los impotentes, o que, infelizmente não vem ocorrendo no Brasil, isto
porque os homens e mulheres de bem ficaram quietos e deixaram os homens
desonestos e perversos tomarem o poder e jogar o país na lama. A classe média brasileira
teve papel de destaque nesse cenário político, apoiando os corruptos, comunistas
e socialistas que roubaram intensivamente o país durante os governos do PSDB,
PT e seus aliados comunistas. Não foi o pobre com a sua incultura o responsável
pela atual crise brasileira, a culpa cabe principalmente a classe média, que se
acha aculturada, mas totalmente dominada e idiotizada pela ideologia nociva e
bandida.
Foi a classe
média que votou no Lula que permitiu ele se juntasse com Fidel Castro para
criar o Foro de São Paulo, que nada mais é do que um congresso que a cada ano
se reúne para avançar a agenda socialista na região. Eles começaram a operar em
1990. Em 1998, elegeram seu primeiro presidente: Hugo Chavez. O que foi um
alívio para Cuba, porque o dinheiro que a União Soviética já não mais
transferia, era recebido agora graças ao petróleo venezuelano. Com o preço do
petróleo caindo, os comunistas esperam ter recursos gerados pela narcoguerrilha
marxista da América Latina. Caso isso ocorra teremos como resultado o primeiro
governo narcosocialista, sem preocupação com o dinheiro pois que terá uma fonte
inesgotável de dinheiro para os projetos de dominação comunista. Essa a estratégia
regional que está sendo aplicada na Venezuela, no Brasil, Argentina, Chile,
Uruguai, Nicarágua, e El Salvador.
Narcoguerrilha
lembra a Amazônia que os militares desde muito tempo estão advertindo que poderia
ser usada para o comércio de drogas em razão do vazio de poder da região. A
Amazônia sempre foi ignorada pelas elites políticas brasileiras em governos
sucessivos. Para compensar essa falha estúpida, o governo brasileiro civil,
pós-militar, jogou na Amazônia, como se joga lixo, uma política ambiental para
compensar o vazio existente, entregando 2.180.000 km² de terras e 9.300 km de fronteiras aos índios e
ambientalistas, um prato cheio para que o narcotráfico implantasse sua
atividade. Levando em consideração que a droga passou a sustentar regimes
comunistas, a Amazônia, terra ignorada e entregue a terceiros, foi um prato
cheio aos narcotraficantes e seus parceiros, índios, ONGs, ambientalistas e
estrangeiros. Essa a política do governo civil brasileiro para a Amazônia,
região riquíssima entregue à sanha de bandidos. Agora se entende porque os inimigos da Amazônia justificavam o
interesse pela região afirmando que “os conceitos de Nação e Povo estão
superados. O que conta agora é a relação privada dos cidadãos com as causas
abstratas da humanidade”, ou seja, a Amazônia não é mais dos brasileiros, é das
drogas, dos comunistas, dos ambientalistas, dos índios. Blindou-se a Amazônia
para evitar seu desenvolvimento através de políticas públicas vergonhosas e
pútridas e se fortaleceu a produção e distribuição de drogas, o Império das
Drogas.
Saulo Ramos
legou aos brasileiros através de seu livro Código da Vida, verdades importantes
sobre a justiça e política nesses dias tenebrosos em que vivemos sob a ameaça
do Brasil se transformar numa republiqueta dominada pelas drogas, comunismo,
corrupção e imoralidades.
Sobre Lula e
PT, Saulo foi contundente: “Claro que examino, com repulsa, a
putrefação do governo Lula e a patriótica corrupção do Partido dos
Trabalhadores, que fundou, afundando-se, a escola da imoralidade para fazer o
bem público e que acabou na vida privada de seus agentes batendo uma lamentável
espécie de recorde na história brasileira das grandes vergonhas. Ou da falta
delas, inclusive a de deixar os pobres cada vez mais pobres para industrializar
esmolas em troca de votos. A descompostura, a desonra, a rapinagem e a
iniquidade da corrupção, explicada como singela esperteza eleitoral não
contabilizada e por costumeira. Esperteza eleitoral vitoriosa para mais uma
temporada de incontáveis desastres “nunca antes neste país” ocorridos.”
O Judiciário
foi contemplado com a afirmação de Saulo de que “A lentidão do Judiciário brasileiro é antiga e crônica. Piorou muito
com o tempo. Ou mudam as leis processuais e modernizam a infraestrutura
desse Poder ou vamos acabar tendo um apagão no sistema e no país todo.” Ele
também não perdoou o ministro Celso de Mello, por ele apadrinhado para fazer
parte do Supremo Tribunal Federal, por
ter favorecido poderosos, episódio assim escrito em seu livro: “Na
minha vida, conheci juízes formidáveis, dos quais guardo lembranças entusiastas
e profundo respeito. Mas sofri também grandes desilusões. Algumas lamentáveis.
Vou contar uma delas. Terminado seu mandato na Presidência da República, Sarney
resolveu candidatar-se a Senador. O PMDB — Partido do Movimento Democrático
Brasileiro — negou-lhe a legenda no Maranhão. Candidatou-se pelo Amapá. Houve
impugnações fundadas em questão de domicílio, e o caso acabou no Supremo
Tribunal Federal. Naquele momento, não sei por que, a Suprema Corte estava em
meio recesso, e o Ministro Celso de Mello, meu ex-secretário na Consultoria
Geral da República, me telefonou: — O processo do Presidente será distribuído
amanhã. Em Brasília, somente estão por aqui dois ministros: o Marco Aurélio de
Mello e eu. Tenho receio de que caia com ele, primo do Presidente Collor. Não
sei como vai considerar a questão. — O Presidente tem muita fé em Deus. Tudo
vai sair bem, mesmo porque a tese jurídica da defesa do Sarney está
absolutamente correta. Celso de Mello concordou plenamente com a observação,
acrescentando ser indiscutível a matéria de fato, isto é, a transferência do
domicílio eleitoral no prazo da lei. O advogado de Sarney era o Dr. José
Guilherme Vilela, ótimo profissional. Fez excelente trabalho e demonstrou a
simplicidade da questão: Sarney havia transferido seu domicílio eleitoral no
prazo da lei. Simples. O que há para discutir? É público e notório que ele é do
Maranhão! Ora, também era público e notório que ele morava em Brasília, onde
exercera o cargo de Senador e, nos últimos cinco anos, o de Presidente da
República. Desde a faculdade de Direito, a gente aprende que não se pode
confundir o domicílio civil com o domicílio eleitoral. E a Constituição de 88,
ainda grande desconhecida (como até hoje), não estabelecia nenhum prazo para
mudança de domicílio. O sistema de sorteio do Supremo fez o processo cair com o
Ministro Marco Aurélio, que, no mesmo dia, concedeu medida liminar, mantendo a
candidatura de Sarney pelo Amapá. Veio o dia do julgamento do mérito pelo
plenário. Sarney ganhou, mas o último a votar foi o Ministro Celso de Mello,
que votou pela cassação da candidatura do Sarney. Deus do céu! O que deu no garoto? Estava
preocupado com a distribuição do processo para a apreciação da liminar,
afirmando que a concederia em favor da tese de Sarney, e, agora, no mérito,
vota contra e fica vencido no plenário. O que aconteceu? Não teve sequer a
gentileza, ou habilidade, de dar-se por impedido. Votou contra o Presidente que
o nomeara, depois de ter demonstrado grande preocupação com a hipótese de Marco
Aurélio ser o relator. Apressou-se ele próprio a me telefonar, explicando: —
Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto no caso do Presidente. —
Claro! O que deu em você? — É que a Folha de S. Paulo, na véspera da votação,
noticiou a afirmação de que o Presidente Sarney tinha os votos certos dos
ministros que enumerou e citou meu nome como um deles. Quando chegou minha vez
de votar, o Presidente já estava vitorioso pelo número de votos a seu favor.
Não precisava mais do meu. Votei contra para desmentir a Folha de S. Paulo. Mas
fique tranquilo. Se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do
Presidente. Não acreditei no que estava ouvindo. Recusei-me a engolir e
perguntei: — Espere um pouco. Deixe-me ver se compreendi bem. Você votou contra
o Sarney porque a Folha de S. Paulo noticiou que você votaria a favor? — Sim. —
E se o Sarney já não houvesse ganhado, quando chegou sua vez de votar, você,
nesse caso, votaria a favor dele? —
Exatamente. O senhor entendeu? — Entendi. Entendi que você é um juiz de merda!
Bati o telefone e nunca mais falei com ele.”
A imagem desse
Brasil contaminado pela bandidagem vai mudar? Duvido muito! Pelo que a realidade mostra, nada mudará, é o
que se assiste no movimento de políticos corruptos e incompetentes, todos se
arrumando para se reelegerem, contando para isso com dinheiro podre e com a
ignorância de uma população robô. Onde está todos os bilhões roubados? Vão continuar nos bolsos dos
ladrões para que eles possam eleger novos governos bandidos e corruptos?
Que Brasil é
esse em que vivemos! Difícil de se acreditar que essa coisa disforme se chame
de nação e república.
Armando Soares – economista
E-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com
O fato é que humanos ainda são animais e como tais se comportam.
ResponderExcluirAnimais, ditos irracionais, são animais emocionais e humanos ainda o são. A racionalidade apenas se manifesta acanhadamente, porém onfrontada com a emoção se recolhe envergonhada.
Quem duvida basta atentar para certos fatos onde perorações ganham ar de ciência no debate público.
Exemplo? O prédio que caiu com os "sem teto" que pagavam aluguél aos gigolôs da urbanidade.
Até aqueles que se opõem ao banditismo dos GRILEIROS URBANOS afirmam que cabe ao Estado dar teto aos coitadinhos. Ou seja, basta ser coitadinho e esta autorizado a praticar crimes.
Roubar é ato condenável, as quem não reclama de se prender quem rouba no supermercado? ...Sim, protesta-se contra a prisão de quem pratica pequenos roubos ao se reclamar da liberdade de grandes ladrões. Ou seja, não se julga o ato de roubar, mas a antipatia ou simpatia pelo ladrão. É assim que se anui com um MST que MATA fazendeiros e empregados de fazendas porque os "coitadinhos" são pobrezinhos.
Essa moral piegas que deturpa todo o senso de justiça e profere sua máxima de "não julgueis para não ser julgado" é a fonte de putrefação humana que destruiu completamente a filosofia moral dos ESTÓICOS. Sim, a moral ascética destruiu ao fim do sec XX todo vestigio a ÉTICA ESTÓICA. Assim o POBRISMO e o COITADISMO se firmaram para apodrecer completamente as relações humanas e o certo e o errado depende de quem o pratica e não do fato.
A porca moral piegas afirma "se roubarem o que é teu não o reclames" para especificar o "não julgues para não ser julgado". Imagine-se a possibilidade de se cumprir tais postulados morais, no que daria: você manteria de pé o convite para o jantar para seu vizinho que estuprou e matou sua filha. Afinal, não deveria julga-lo. Muito menos se o vizinho roubou seu carro.
Contudo o tal serumano pouco se importa com tal asneira politiqueira para um Império Romano decadente que precisava manter o povo MANSO e RESIGNADO a SUBMISSÃO aos governantes que o exploravam com pesados impostos, já que sem ter como persistir conquistando e saqueando outros povos.
Foi assim que a idéia de conceber uma moral que enaltecesse a SUBMISSÃO, a RESIGNAÇÃO, a SERVIDÃO e a OBEDIÊNCIA CEGA aos governantes eleitospor deus (ver Romanos 13) foi estabelecida e a vaidade (EMOÇÃO) se encarregou de tornar os humanos um rebanho cada vez mais submisso aos "vaqueiros" da vez. Afinal, ser submisso e martirizado é atributo de valor pessoal pela moral propagandeada.
se ser um ESCRAVO resignado é elogiado pela moral, então esta moral é aceita imediatamente pelo orgulhoso servo voluntário. Aceita-la o dispensa de LUTAR e ainda tenta se convencer que por tal é alguém melhor.
Claro que ninguém va cumprir com essa moral sentimentalóide completamente, MAS APENAS NOS MOMENTOS QUE INTERESSAR. Da mesma forma os marxistas não cumprem o evangelo marxista, mas o invocam apenas quando lhes é interessante.
Essa é a verdadeira convivência dos contrarios onde tudo muda o tempo todo ao sabor dos interesses de momento, que visam atender emoções, sentimentos, e não a julgamentos da RAZÃO.
As ideologias são PROMESSAS EMOCIONANTES para um FUTURO sem data e INCERTO. Assim, sob a idéia de que os FINS justificam os MEIOS tudo é permitido e coerência é apenas um empecilho à realização do futuro empolgante. Todos querem viver no presente as pretensas glórias lá do futuro. Por isso nada julgam e se prostituem em CONTRDIÇÕES e INCOERÊNCIAS sob a justificativa de um FUTURO GLORIOSO que NUNCA CHEGARÁ, pois que uma ETERNA PROMESSA A MANIPULAR AS AÇÕES ATRAVÉS de INCENTIVOS EMOCIONAIS, ou ganhos emocionais.
Essa estupidez humana faz com que a cobiça e ambição psicológica, o ciume e a inveja, paridos pela vaidade, dominem completamnete as emoções humanas ao ponto de humanos se destruirem e atudo destruirem apenas movidos por EMOÇÕES sobre frustrações presentes ou pretensas glórias futuras.