Páginas

sexta-feira, 10 de junho de 2011

O inicio de tudo


Os bolcheviques e os banqueiros, então, tem algo em comum: o internacionalismo”.

Prof. Marlon Adami


Retornamos ao auge da revolução industrial européia, onde as maquinas e a expansão da modernidade eram o que promoviam o êxodo rural europeu e a busca constante da população em se inserir no novo modelo de trabalho sendo desenvolvido na Europa e EUA.

As diferenças estavam sendo colocadas e era visível que uma divisão estava por acontecer na sociedade. O modelo capitalista liberal é competitivo, o que exige da pessoa condições para enfrentar o jogo. É nesse cenário de diferenças e transformações científicas e sociais que Karl Marx, Bakunin, Phroudon..., e tantos outros lideram um movimento filosófico que só irá ser testado no inicio do século XX na Rússia czarista, o Socialismo ou a tentativa do Comunismo.

O norte americano em franca expansão capitalista na América via na Rússia a grande potencia que poderia se sobrepôr economicamente e é neste momento que John D. Rockfeller e Jacob Schiff entram em cena promovendo a revolução socialista na Rússia com o intuito de frear o avanço produtivo e a Rússia não mais ser uma ameaça a supremacia norte americana, alem de oportunizar aos capitalistas norte americanos a condição de associar-se aos russos e desfrutar do petróleo que naquele momento era o que mais os norte americanos precisavam na sua expansão capitalista.

“Antes da Revolução Bolchevique, a Rússia sucedeu aos Estados Unidos como o maior
produtor de petróleo do mundo. Em 1900, os campos de azeite de Baku, na
Rússia produzia mais petróleo cru que todos os Estados Unidos e em 1902 mais
da metade das extrações mundiais eram russas”.
O caos e a destruição da revolução destruíram a indústria petrolífera russa.
Em seu livro, Wall Street and the Bolshevik Revolution, o doutor Sutton escreve: Por
volta de 1922 a metade dos poços estavam parados  e a outra metade apenas funcionava devido a falta de tecnologia para fazer os produtos.
“A outra razão, que tampouco se menciona na biografia de Rockfeller, e a
concorrência. como afirma Gary Alien, a revolução eliminou durante vários anos
a concorrência russa de Standard Oil nos quais a empresa

O projeto globalista estava montado e o socialismo a grande ferramenta para sua realização. Antonio Gramsci foi o teórico que no inicio do século XX expõe uma maquina de como fazer a revolução de forma silenciosa e avalizada pela sociedade.

Os movimentos totalitários dos anos 30 também contribuíram para alguns fatores desenvolvidos pela esquerda no Brasil e que será exposto posteriormente.

O laboratório socialista se internacionalizava através dos partidos comunistas que se espalhavam pelo mundo como a real porta vozes da ideologia comunista.

“Por que o implacável John D. Rockfeller apoiou ao Trotsky? Por que
Trotsky, o revolucionário bolchevique, como John D. e o resto de sua família
advogava pela revolução e pela ditadura mundial, por sua uniformidade ideológica
e seu compromisso com o internacionalismo liberal. Os bolcheviques e os
banqueiros, então, tem algo em comum: o internacionalismo”.

Para os Rockfeller o socialismo não e um sistema para redistribuir a riqueza (e muito
menos para redistribuir sua própria riqueza), a não ser um sistema para controlar as
pessoas e a concorrência. O socialismo põe todo o poder nas mãos do governo. E
como os Rockfeller controlam os governos, isso significa que eles tem o controle.
de fato, mesmo que você não saiba, não significa que eles não saibam! Como
curiosidade, Trotsky se casaria depois com a filha de um dos banqueiros mais ricos,
Livotovsky, quem também respaldou a Revolução Bolchevique.”

Mas o que chegou para o Brasil e grande parte do mundo foram à visão romântica da revolução e do sistema justo que acabava com as diferenças sociais e com a ganância capitalista. Inicio dos anos 20 e o Brasil assiste a fundação do primeiro partido comunista, que através dos anos 20/30 até metade da década de 60, implementou a doutrina socialista no Brasil utilizando as mais diferentes ferramentas. Doutrinação nas escolas militares, imprensa, partidos políticos, universidades, culminando com a grande farsa do partido dos trabalhadores e a romântica historia do apedêuta que saiu do chão de fabrica e chegou ao poder.
 
A chegada da doutrina

Entre as décadas de 30 a 50, Getulio Vargas com o seu trabalhismo e sua forma personalista de governar conteve o comunismo da realidade brasileira, mantendo o seu Varguismo uma mescla de fascismo, ditadura civil e democracia teatral que o mantinha no poder.

Mas com a entrada de João Goulart com apoio incondicional de Leonel Brizola e Miguel Arraes, ficaram claro, quais eram as intenções políticas para o Brasil. Com apoio de Cuba, da China e da URSS, o Brasil se encaminhava para a integração no bloco socialista mundial e em 1964 o cenário político brasileiro estava pronto para a instauração do novo regime sobre a batuta da O.L.A.S. (Organização Latino Americana de Solidariedade) de Fidel e Che Guevara.

A população, diga-se de passagem, cristã se mobilizou após o comício de Jango na Central do Brasil e deu o sinal verde aos militares para defender a constituição e manter a democracia em nosso país, evitando a tomada de poder dos socialistas na terra brasilis.

É neste momento que nossa historia ao longo de décadas sendo contada pelos perdedores socialistas, é omitida de muitas verdades, sendo romantizada e criando o estereotipo do socialista vitima dos militares, ou seja, utilizaram ao longo do tempo a estratégia nazista de propaganda:

“Repita mil vezes uma mentira que ela se tornará uma verdade” Joseph Goebbles

A principal ferramenta utilizada nos anos do regime militar pelos comunistas e grupos de esquerda foi a tal da liberdade reduzida pelos militares. Uma grande mentira que pode ser posta a prova nos arquivos jornalísticos da época.

A censura foi feita, mas sobre os comunistas que tentavam utilizar a mídia e as artes para, como sempre, confundir a população e angariar devotos a sua revolução e busca de poder.

“A experiência da revolução cubana ensinou, comprovando o acerto da teoria marxista leninista, que a única maneira de resolver os problemas do povo é a conquista do poder pela violência das massas, a destruição do aparelho burocrático e militar do Estado a serviço das classes dominantes e do imperialismo, e a sua substituição pelo povo armado” Carlos Marighela

O marxismo leninista trabalhado no Brasil veio acompanhado do maoísmo chinês e das novas teorias e práticas utilizadas por Stalin na URSS.

As mentiras e contradições

Temos na pratica uma colcha de retalhos, uma reinterpretação de teorias desde Marx no século XIX até as mais escabrosas formas de justificar a luta armada e a busca e manutenção do poder, tendo como lema a derrubada do capitalismo e a busca pela liberdade e igualdade social.

A “romântica luta armada contra o regime militar”, nunca expôs para a população que buscava para o Brasil a estatização total da maquina produtiva, extinção da propriedade privada e principalmente um regime censor e policial para quem se opusesse ao regime, a moda KGB soviética.

O regime militar praticou não uma censura, mas uma limpeza do mal socialista no território nacional, defendendo a democracia e a constituição.

A romantização da atuação socialista no Brasil não é um fato restrito ao regime militar e citado incansavelmente pela esquerda ao longo das décadas. Ela já se mostra eficaz com o episódio de Olga Benário, uma militante marxista, agente secreta e que veio ao Brasil a serviço da Internacionalização do socialismo na America latina nos anos 30/40.

Foi extraditada por Vargas, cumprindo um acordo internacional, ou seja, uma lei vigente, mas que as esquerdas a transformaram numa mártir da atuação marxista no Brasil. Olga era uma cidadã ilegal, atuando de forma ilegal e trabalhando contra o governo brasileiro. O que ela afinal teria de positivo ou legal para ser uma personagem vitima da historia nacional?

A partir de 68 e posteriormente da criação do Ato Institucional nº 5 a guerrilha se intensifica. Os vários grupos guerrilheiros espalhados pelo Brasil atuavam na área urbana e rural.

Os principais grupos: MR-8, VAR-PALMARES, ANL, produziram vários episódios covardes omitidos de sua historia difundida ao longo das ultimas décadas.

Ataques terroristas e covardes contra militares e população civil, tribunais de justiçamentos, onde sob suspeita ou de informar os militares sobre sua atuação, essas pessoas eram executadas e ocultadas.

É provado documentalmente, que as vitimas do regime militar foram abatidas em combate, ao contrario das vitimas dos grupos revolucionários que atuavam covardemente contra a sociedade.

A guerrilha rural localizada no Araguaia era orquestrada pela guerrilha cubana e toda a força intelectual e armada era financiada e treinada por Cuba, URSS e China. Mas pergunto: A população brasileira estava ciente deste projeto da esquerda brasileira? Que futuro promissor o socialismo em qualquer parte do mundo demonstrou na sua pratica?

O tal marxismo leninismo maoísmo stalinismo que são as correntes de esquerda que orientam e sempre orientaram os grupos no Brasil tem a expor para a sociedade e para a história mundial apenas um quadro de corrupção, miséria, regime mais sanguinário da historia da humanidade, carregando no seu legado aproximadamente 100 milhões de vitimas.

O militante Jose Dirceu, que se exilou em Cuba, integrou as forças revolucionarias cubanas como agente secreto, mas mesmo depois do fim do regime militar e o retorno dos exilados ao Brasil, com sua efetiva participação no cenário político nacional, o militante/agente cubano Jose Dirceu se desligou do serviço secreto? Onde está a baixa do serviço? Sabe-se que a única maneira de se sair de um serviço secreto é morto ou por uma baixa autorizada pelo governo detentor do serviço. Mas e a baixa de Jose Dirceu, onde está?

Nossa atual presidente, Dilma Roussef, mesmo depois de exilada participava de encontros com uma mini internacional socialista na America latina, ou seja, esquerdista jamais abandona a causa, o marxismo depois de trabalhado e o militante doutrinado jamais esquece seu dever.

A lei de anistia promovida pelo General João Figueiredo e apoiado pelo alto comando militar, foi ingênuo ao permitir e absolver ex guerrilheiros de atuarem no país, 

Que mal o regime militar fez a sociedade brasileira a não ser o de varrer do território nacional o risco de comunistização do Brasil?

A ditadura salvadora do comunismo realizada pelos militares foi em vão, no momento que anistiaram os exilados e a pratica doutrinaria passou a ser feita nos bancos escolares e acadêmicos com o bônus da imprensa infiltrada de militantes socialistas que jamais deixam de prestar serviço a “causa”.

Tínhamos segurança, progresso, saúde, educação e valores sociais decentes, que eram combatidos de forma clandestina e romantizados pela esquerda apenas com o bordão de abaixo a ditadura, queremos liberdade! mas repleto de más intenções para o futuro da sociedade brasileira.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Olá! Seja benvindo! Se você deseja comunicar-se, use o formulário de contato, no alto do blog. Não seja mal-educado.