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terça-feira, 6 de setembro de 2011

O princípio divino da ordem como prova da existência de Deus


Os materialistas cientificistas, sem saber, se utilizam de um princípio divino ao fazerem uso do método científico. E agora?

Por Klauber Cristofen Pires


Como é amplamente sabido, o pensamento predominante nos meios científico e acadêmico busca invalidar a existência de Deus ao submetê-lo ao crivo do método científico. Em síntese, o argumento é este: se não podemos tocá-lO, vê-lO, nem reconhecê-lO por nenhum dos conhecidos métodos de observação empírica, logo, podemos negá-lo. 
 
Em seus ensinamentos, Thomas E. Woods Jr nos descortina uma completa desmistificação da alegada e tão propalada incompatibilidade entre a ciência e a religião. Com efeito, sob o patrocínio da Igreja Católica, inúmeras descobertas científicas valiosas vieram ao mundo e dentre elas, talvez a mãe de todas, a do próprio método científico. 
 
Em uma de suas apresentações gravadas em vídeo, o sábio professor toca no ponto crucial: nenhum dos povos não-cristãos do mundo foi capaz de levar adiante um projeto científico continuado e consistente simplesmente por falta da compreensão de um fator de origem divina: o princípio de ordem. O princípio de ordem é aquele segundo o qual Deus criou leis imutáveis e eternas para o funcionamento de sua criação e sobre as quais Ele próprio, por questão de coerência, dispõe-se a cumprir. 
 
Ao exemplificar o caso de outros povos não-cristãos, Woods demonstra como a crença em um Deus caprichoso, capaz de dar ordens e de em seguida revogá-las ao seu bel-prazer inviabilizou-lhes completamente a compreensão do sentido de ordem e por conseguinte, de implementar um progresso científico continuado. Ora, se eu puder visualizar uma entidade qualquer que diz algo aqui e a desmente ali logo em seguida, ou que faz algo e depois nega que o fez ou o desfaz, etão eu diria estar na frente de Lula, e não de algo que se chame dignamente de Deus. 
 
Quando invocamos a observação e a experimentação como meios válidos para a obtenção do conhecimento, o que tentamos, em fundamento, é buscar na repetição dos fenômenos o princípio da ordem. Tivéssemos um universo caótico, absolutamente nenhum experimento científico teria sentido, vez que os resultados sempre restariam aleatórios, por desconectados das causas que lhes dariam origem. 
 
Como se vê, aí temos então um sério problema para os defensores do cientificismo materialista. Até que dá para empurrar goela abaixo de uma plateia crédula a ideia de átomos que atritando-se durante milhões ou bilhões de anos terminam ao acaso criando uma célula, isto é, um ser vivo. Entretanto, como atribuir a existência do princípio de ordem, que é justamente a essência do método científico, ao mero acaso, antes do que - como seria apenas logico pensar – a um Ser Inteligente? 
 
Assim, o que temos é que, reductio ad absurdum, os adeptos do cientificismo materialista, sem o saberem, ao fazerem uso do que se denomina de método científico, se utilizam de um princípio de origem divina para buscar desqualificar a existência de Deus. E agora?

2 comentários:

  1. Bom dia. Acho que há um equívoco quando você diz que descobertas científicas só existiram em civilizações cristãs. Como assim? Não faz sentido! Egípcios, Gregos, mesmo a galera da Mesopotâmia descobriu MUITA coisa antes mesmo da suposta vinda de Deus por aqui pra dar um oi. Sempre tento respeitar diferentes pontos de vista sobre "a vida o universo e tudo mais", mas fica difícil quando você ignora FATOS para "provar" que está certo.

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  2. Sr Guilherme Costa,

    Eu não disse que outros povos não fizeram descobertas científicas. O que eu disse é que não houve neles um progresso científico consistente e continuado. Sugiro que você treine melhor a sua interpretação de texto antes de argumentar.

    Com efeito, somente os povos cristãos ocidentais tiveram este êxito. Sugiro, quanto a isto, assistir ao vídeo do Dr Thomas Woods sobre ciência e religião.

    Sds

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