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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O nazismo é o boi-de-piranha da campanha socialista no Brasil


Mídia bate no nazismo para legitimar o socialismo como mocinho da história.
Por Klauber Cristofen Pires

Li do interessante blog O Bunker da Cultura, do meu amigo Marlon Adami, que em Curitiba foi inaugurado o Museu do Holocausto. Compartilho de sua estranheza. Não houve o holocausto no Brasil, mas na Europa, há setenta anos atrás.
Em algumas cidades, como o Rio de Janeiro, há museus e monumentos consagrados à FEB – Força Expedicionária Brasileira, à FAB – Força Aérea Brasileira e à Marinha do Brasil e à Marinha Mercante. Obviamente, estas constituem-se em iniciativas legítimas, porque o Brasil teve uma participação no grande conflito mundial.
A criação de um museu consagrado ao Holocausto em um país tão distante de onde aconteceu e que tem seguido um histórico de paz racial e miscigenação não sugere outra coisa que a superexploração do assunto com outros fins que não uma honesta comoção com aquele drama humano.
Eu não nego o holocausto, e também não nego que alguns imigrantes alemães no sul do Brasil ficaram batendo as suas asinhas quando do surgimento da ideologia nazista. Meus ancestrais sofreram com isto. Conta minha mãe que meu bisavô, de origem belga, tendo se casado com minha bisavó, índia carijó, sofreu perseguições e humilhações por parte dos simpatizantes do nazismo da comunidade alemã em Santa Catarina, tendo até perdido seu emprego na prefeitura, onde era até então respeitado. Posso então dizer que a intervenção federal por coronéis de “cabeça chata” foi muito bem-vinda para colocar ordem no lugar.
Todavia, salvo pequenos incidentes como este que citei, não houve acontecimentos de maior porte, como execuções raciais ou atentados terroristas ou ainda paradas e manifestações públicas. É preciso também ressaltar que muitos brasileiros descendentes de alemães repudiavam o nazismo e demonstraram isto da forma mais inequívoca, isto é, combatendo em Monte Castelo, Collecchio, e outros objetivos conquistados na Itália. O sargento Max Wolf Filho foi amplamente reconhecido por sua bravura em combate, tendo sido agraciado com as medalhas de Campanha de Sangue e Cruz de Combate, do Brasil; e com a medalha Bronze Star, dos Estados Unidos da América.
Como já escrevi a respeito, tenho observado uma intensa exploração dos temas “nazismo” e “holocausto” pelos meios de comunicação e até mesmo por políticos e ong's, de modo que me parece ser a criação desde novo museu na capital paranaense uma consequência disto que poderíamos denominar como uma moda de pensamento.
Não por mero acaso, quanto mais o nazismo é apresentado à população como se fosse um fenômeno novo e tão ou mais ameaçador do que o fora aos brasileiros na década de quarenta, tanto mais nosso país se assemelha àquele regime!
Sim, meus amigos! E compreendo muito bem o quanto isto possa surpreender alguns que me ouvem ou que me leem quando afirmo isto. Alguns que se creem sábios - por sua ignorância(!) - de pronto me rechaçam e me ridicularizam, mas pouco me importo.
Para quem ainda se vê em estado de interrogação, chamo a atenção para suspenderem da mente aqueles estereótipos consagrados nos filmes e documentários históricos e que formam a casca da ideologia nacional-socialista para nos concentrarmos no cerne dela, constituído do mais estrito controle estatal não só da atividade econômica, mas também da vida privada.
A campanha pelo desarmamento; a proibição do homeschooling (ensino em casa, dado pelos próprios pais) e a obrigatoriedade do ensino em rede escolar pré-aprovada pelo estado; a campanha ambientalista e antitabagista; a perseguição à religião e aos símbolos religiosos, principalmente em repartições públicas; a intervenção sobre praticamente todo o processo produtivo e comercial, nos mais mínimos detalhes; e até mesmo o intenso apoio à campanha gaysista, são apenas algumas das características que em conjunto nos emparelham com a Alemanha do 3º Reich no que podemos denominar numa mistura do “socialismo de intervenção estatal” com o “socialismo de engenharia social”, conforme Hans-Hermann Hoppe estabeleceu por meio de sua imperdível obra “Uma Teoria sobre o Socialismo e Capitalismo”(acesse este link para baixar o livro em português, gratuitamente).
Para quem ainda não sabe, o termo nazismo provém da sigla N.S.D.A.P., em alemão, "National Sozialistische Deutsche Arbeiterpartei" (N.S.D.A.P.), ou em português, Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães.
É óbvio que muitos negam o caráter socialista do nazismo, citando-o como frontalmente avesso ao socialismo de estilo russo ou soviético. Entretanto, este próprio esforço hercúleo com que tentam criar uma oposição entre o socialismo comunista internacionalista e o nacional-socialismo alemão já denuncia uma manobra de camuflagem destinada a confundir a opinião pública.
Tanto o nacional-socialismo germânico quanto o comunismo soviético tinham por princípio comum a supremacia absoluta do estado sobre o indivíduo. No plano da estrutura sócio-econômica, a única diferença jazia no plano meramente formal: enquanto no socialismo russo o estado detinha a propriedade dos meios de produção, o tedesco exercia o mais absoluto controle por meio de regulações estatais e uma forte tributação, de modo que os donos das empresas pouco representavam que não meros gerentes. Isto não dista alguns palmos do que acontece atualmente no Brasil.
Na sua satírica e mundialmente famosa obra “A Revolução dos Bichos”, George Orwell recria a revolução comunista em uma fazenda, comandada pelos porcos Bola de Neve e Napoleão, líderes que pertenciam a uma elite intelectual, sendo que a estratégia de manutenção do novo status quo era a propaganda ameaçadora da possível volta do humano Sr Jones, o antigo dono da propriedade. Assim eles atiravam aos demais bichos: “- Vocês querem que Mr. Jones volte?”
Tal é a finalidade de tão intensa abordagem alarmista contra o nazismo, uma corrente de pensamento absolutamente morta, mas cujo temível passado serve como assombração às mentes distraídas enquanto se proliferam no Brasil os casos de corrupção impune, de controle da mídia e cerceamento das liberdades individuais. O sofisma é evidente aos olhos límpidos: quanto mais o nazismo é apedrejado, mais o socialismo se legitima como uma proposta redentora, humana e justa.
Os socialistas do século XXI já têm como inalcançável e mesmo infrutífera a tomada formal da propriedade privada, porquanto o modelo nazista – controle estatal das mentes humanas e dos frutos da eficiente produção capitalista - aparece como uma interessante e profícua alternativa, que tanto mais se implementa à vontade quanto mais os inocentes úteis se apegam a identificar o alvo de seu repúdio ou insensato pavor com base em sua denominação oficial ou no aspecto racialista da sua doutrina. 

Um comentário:

  1. Olá, Klauber Cristofen! Tudo bem!
    Li seu post e gostei muito, embora devo admitir que você foi muito modesto; todavia gostei de algumas informações que vc nos trouxe. Sou cristão e conservador; lendo sua postagem senti-me feliz, pois, nos últimos dois anos venho me informando e divulgando sobre a perversão do comunismo e os exageros que se cometem contra a Alemanha. Gostaria muito de me comunicar com você, para tratar de um assunto mui importante; caso se interesse me envie seu e-mail para adilson.family2008@gmail.com ou veja o meu blog http://agathon2009.blogspot.com/

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