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sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Mercosul bloqueia portos a navios de bandeira das Ilhas Falklands

Estados totalitaristas primeiro perseguem cidadãos e depois envolvem-se em guerras. Here comes Argentina again...


Por Klauber Cristofen Pires



Como se distingue um povo civilizado de um povo bárbaro? Vou dizer: Quando a Argentina invadiu as ilhas Falkland em 1982, sobrepujando uma diminuta guarnição militar lá estabelecida que mesmo assim lutou com muita bravura, as bandeiras da Grã-Bretanha e da ilha foram desprendidas dos mastros a golpes de facão lançados sobre os cabos que as sustentavam, caindo ao sabor do vento. A resposta do país agredido foi bastante diferente: tendo sido posta em formação a guarnição portenha rendida , a bandeira austral foi arriada conforme o cerimonial militar, e após içada a Union Jack, aquela foi devolvida dobrada aos braços do comandante argentino. 


Lembro também como durante todo o conflito a atitude dos britânicos foi de pesar e preocupação, enquanto a turba sul-americana delirava em torno da Casa Rosada, de onde o General Leopoldo Galtieri a manipulava como seu último factóide desesperado pela gestão corrupta e deficitária que a junta militar impunha ao seu país. 


Naquele tempo eu era um garoto, e como tal, inebriado com ideias ufanistas. Mesmo assim, apenas a comparação entre a frota inglesa, toda limpinha, célere em direção ao palco de combate, e aquelas sucatas  argentinas, com suas chaminés expelindo uma fumaça que as denunciava a dezenas de quilômetros de distância, já dava uma ideia pelo menos intuitiva que a aventura na qual se meteram só teria como resultado uma vergonhosa derrota.


Pois, amigos, lá vem a Argentina de novo, e agora contando com a turma do Foro de São Paulo no comando do Brasil, do Paraguai e do Uruguai, que em conjunto aprovaram recentemente uma resolução conjunta que proíbe navios com bandeira das Ilhas Malvinas de atracar em portos brasileiros, uruguaios e argentinos. Isto se deu horas depois do anuncio da companhia de petróleo britânica Desire Petroleum de ter  iniciado suas operações de prospecção petrolífera nas proximidades do arquipélago com a perfuração de um primeiro poço.


Participar de tão tresloucado ato tem bastante a ver com a desastrada diplomacia da era lulista-dilmista, que somente tem a trazer futuros dissabores para o Brasil em suas relações com o bloco europeu, e se o leite azedar de vez, com todos os países democráticos.


Nossa história tristemente, sempre se repete. 



Um comentário:

  1. Brasil esta certo.
    Concordo plenamente com a atitude brasileira
    Infelizmente existem muitos idotas que acham que o Brasil tem que sempre ser escravo da Europa E dos Estados Unidos.
    São geralmente pessoas não patriotas
    que não defendem seu territorio.
    Quem estuda realmente a historia da ilha sabe muito bem quem roubou as ilhas

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