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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Igreja Católica acende uma vela para Deus e outra para o diabo, ou ainda, uma para Jesus e outra para Karl Marx


A igreja Católica está promovendo em todo o país a 5ª Semana Social Brasileira, uma versão Che-Cristo do Forum Social Mundial. 
Por Klauber Cristofen Pires

Se tem uma coisa que eu sei identificar de cara, é um padre ou bispo da Teologia da Libertação! Quando você estiver na frente de um daqueles de boca mole, de fala pretensamente mansa, e não raro imitando sotaque estrangeiro, fique em guarda!
No dia 09 de abril deste ano foi realizada na Alerj – Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro – A Sessão Solene de Abertura da 5º Semana Social Brasileira, um evento ao modo de outros que estão acontecendo em todo o país e que conta com massiva participação da Igreja Católica, por meio do Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (CONIC), da Cáritas, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento (IBRADES), ligado aos jesuítas, bem como também de todas as dioceses e pastorais ligadas à Comissão Episcopal Pastoral para o Serviço da Caridade, Justiça e da Paz.
Aliados à Igreja Católica, estão entidades como o MST, a Escola Nacional Florestan Fernandes, a Coordenação Nacional do Grito dos Excluídos, o Movimento Negro, outros movimentos sociais e ONG's, sindicatos de trabalhadores e vários políticos de esquerda.
O tema deste ano é: “Estado para quê e para quem?”
Interessante, né? Nessas horas não existe aquele papo de “estado laico”..., “que as convicções religiosas não podem meter bedelho na política”... e que tais!
A nossa elite política continua sendo representante dos interesses do grande capital. Precisamos extinguir essa enorme influência que o capital tem na política brasileira, para podermos, enfim, entregar o poder a quem o tem de direito: o povo”, afirmou.
Para o deputado, a aprovação do financiamento público das campanhas eleitorais é um passo fundamental para acabar com a política de favores que impera no Congresso Nacional. “O financiamento privado das campanhas é o pai e a mãe da corrupção”, completou.
Agora vejam se não é uma pouca vergonha o que vou mostrar pra vocês: estou falando da Igreja Católica participar de e assumir os seguintes compromissos, segundo o encontro realizado em São Paulo, no Embu das Artes, no último dia 16/03/2012 (com breves comentários meus inseridos entre parênteses e negrito):
assumir com firmeza que um Novo Estado exige novos valores, novas formas de convivência entre as pessoas”; “denunciar os mecanismos que favorecem e geram concentração de renda, deixando de lado os direitos de todas as pessoas e da mãe terra” (“mãe terra? Que heresia!); “lutar em favor da autonomia das pessoas, das comunidades e dos povos”; “aprender com os povos indígenas o Bem-viver (“Bem-viver”? Assim, com inicial maiúscula? Isto é um novo dogma da Igreja? Matar crianças é Bem-viver? Tocar fogo na floresta é Bem-viver?) e com os povos afro-brasileiros o seu sentido de pertença” (Que raios significa “pertença”? A escravidão que ainda vige na África?); “trabalhar pela unidade que reconhece e convive com a diversidade” (O que é a unidade? É o tal do “pensamento único?) e “reconhecer com a alegria que Deus está presente na história, inspirando e gerando novas formas de vida e de organização econômica, social e cultural” (Acho que esta eu entendi...hum..tá ...é o devenir prometido pelo materialismo histórico, né?)
Em Maringá, o seminário aconteceu no dia 14 de abril de 2012, e … “foi conduzido por Carlos Daniel Seidal, de Brasília que conduziu os trabalhos durante o todo o dia. No inicio, Daniel, regatou a história da criação do atual Estado, saindo do macro para o micro. Seguiu refletido sobre quatro pontos: A Crise do Estado Liberal, A Sociedade em mudança exige novas estruturas/novos paradigmas; Democratizar o Estado e Ampliar a Participação Popular; e por fim, refletiu sobre Estado e Políticas Sociais. Depois, promoveu um amplo debate. Por fim, Seidel, propôs formação de grupos e que estes apresentassem propostas concretas, destacou que a 5ª SSB não quer ser apenas crítica ao atual modelo de Estado, mas quer ser um momento propositivo.”
A CNBB, no seu documento “Por uma reforma do Estado com participação democrática” conclama os irmãos e as irmãs brasileiros a realizar uma profunda e crítica análise das atuais instituições políticas e identificar o que nelas pode ser modificado ou criado de novo, para que o Estado não esteja a serviço dos interesses produtivistas e consumistas, dentro e fora do Brasil, mas esteja efetivamente a serviço do bem comum e da dignidade das grandes maiorias (CNBB, Documento 91, n.110).
Concluindo: na prática, as tais Semanas Sociais Brasileiras se equivalem ao Forum Social Mundial, pois abordam toda a agenda revolucionária das esquerdas, ainda que sob uma conversa fiada sob uma camuflagem sedizente cristã.
Como tenho dito: Não há combate contra o aborto, a pedofilia e a eutanásia enquanto a Igreja Católica não se limpar por dentro. A Teologia da Libertação já está fazendo tanto estrago que bispos e padres já fazem uso corriqueiro de termos telúricos como "mãe-terra" e "pertença". Que horror!
Eu respeito muito a verdadeira doutrina católica, e por isto mesmo me sinto muito à vontade para dizer na cara de qualquer desses impostores que aparecerem na minha frente: "- vá tomar vergonha na cara, seu safado!"

2 comentários:

  1. Infelizmente a Igreja Católica possui vários Padres e Bispos cujo propósito é deteriorá-la desde seu interior...
    Porém conforme documentos da própria Igreja tornam estes Padres e Bispos automaticamente excomungados por defender uma cultura da morte.
    Sou católico e vejo na CNBB um braço comunista, sendo assim não a respeito.
    O problema é que para se conhecer a Igreja é necessário estudo e muitos católicos não se dão ao trabalho de se informar..
    Desde já agradeço a informação sobre esta Semana Social..
    Como católico só posso me envergonhar com esses Padres e Bispos

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  2. Apesar dessa palhaçada dos integrantes da facção esquerdista da ICAR (todos devotos de "Nossa Senhora" da Igreja Vermelha, vulgo Dilma Rousseff), os laicistas, agnósticos, ateus e atoas continuam rejeitando a Igreja, Jesus e tudo mais que diga respeito. Nem o martírio mudará a cabeça dessa cambada da igreja vermelha.

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