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quarta-feira, 4 de abril de 2012

O livre comércio melhora a saúde dos países em desenvolvimento – novo estudo lançado em português no Brasil, pelo Instituto Liberdade


Uma nova pesquisa, lançada originalmente em fevereiro de 2012, desafia a noção apoiada pelos ativistas anti-globalização de que o livre comércio prejudica os pobres. No estudo chamado: “Comércio saudável – como o livre comércio melhora a saúde”, publicado pela Free Market Foundation, os 3 autores, dois da África do Sul (Urbach and Wills) e um do Reino Unido, Philip Stevens, analisam dados de 170 países, provenientes dos indicadores de desenvolvimento do Banco Mundial e das tabelas do Penn World, retrocedendo desde 1975 para descobrir que o livre comércio na realidade promove a melhora da saúde e bem-estar, especialmente para as pessoas dos países mais pobres.
Enviado Por Margaret Tse
Ceo e Pesquisadora em Políticas Públicas do Instituto Liberdade

Uma nova pesquisa, lançada originalmente em fevereiro de 2012, desafia a noção apoiada pelos ativistas anti-globalização de que o livre comércio prejudica os pobres. No estudo chamado: “Comércio saudável – como o livre comércio melhora a saúde”, publicado pela Free Market Foundation, os 3 autores, dois da África do Sul (Urbach and Wills) e um do Reino Unido, Philip Stevens, analisam dados de 170 países, provenientes dos indicadores de desenvolvimento do Banco Mundial e das tabelas do Penn World, retrocedendo desde 1975 para descobrir que o livre comércio na realidade promove a melhora da saúde e bem-estar, especialmente para as pessoas dos países mais pobres.
Os pesquisadores usam a análise econométrica de alguma variáveis independentes de saúde e checam se estes dados se correlacionam positiva ou negativamente com a política de livre comércio. Esta descoberta contradiz as noções populares de que o livre comércio prejudica a saúde pela promoção da insegurança econômica, danificando o meio ambiente e aumentando a disponibilidade de alimentos processados e não-saudáveis. A análise econômica demonstra que a medida que a variável de abertura aumenta por unidade, a taxa de mortalidade infantil diminui em 58 mortes por cada mil nascimentos, em crianças com menos de 1 ano de idade, enquanto que a taxa de mortalidade em crianças com menos de 5 anos de idade diminui em 145 mortes por cada mil nascimentos.
O estudo também revela que um aumento de uma unidade na variável abertura de comércio, aumenta a expectativa de vida dos homens em aproximadamente 5 anos e 7 anos das mulheres.
“Comércio saudável” também mostra que esta clara e defitiva relação entre abertura de comércio, melhoria de expectativa de vida e taxas de mortalidade infantil, é bem distinta em países de baixa renda. De um lado, o comércio promove o crescimento econômico, que por sua vez, permite maiores oportunidades para os indivíduos melhorarem suas condições de vida, e para as autoridades investirem mais em medidas públicas de saúde como saneamento e vacinação universal. Outro mecanismo é o excesso de conhecimento, onde o comércio internacional aumenta a difusão tanto do conhecimento como de produtos que melhoram a saúde, variando desde o fundamento da teoria do germe até farmacêutica moderna e aparelhos médicos.
As implicações são claras, os formuladores de políticas públicas, especialmente os de países de baixa renda, devem dedicar-se à liberalização do comércio para a melhoria do bem-estar dos seus cidadãos. Novos avanços, como a telemedicina e o turismo médico, beneficiariam particularmente os países em desenvolvimento, assim como a liberação do movimento internacional de profissionais da área médica para treinamento e prática no exterior.
Para acessar o estudo completo em português, visite o portal do Instituto Liberdade, na seção Publicações Acadêmicas, link:
E para ler o estudo original em inglês, selecione o link:
Sobre a Free Market Foundation (FMF):
A FMF é uma ONG de pesquisa política e educação independente, criada em 1975 para promover os princípios do governo limitado, liberdade econômica e liberdade individual. A usina de ideias é uma associação voluntária e é mantida por seus membros, por patrocinadores e pela venda de suas publicações.
Sobre o Instituto Liberdade (IL-RS):
O IL-RS é uma usina de ideias privada e independente, que promove a pesquisa, a produção e a divulgação de bens educacionais e culturais que demonstrem as vantagens para todos os indivíduos de uma sociedade organizada, com base nos princípios dos direitos individuais, de
governo limitado e representativo, de respeito à propriedade privada, aos contratos e à livre iniciativa. A ONG é uma associação voluntária e é mantida por seus membros, por patrocinadores e pela venda de suas publicações.

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