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sexta-feira, 11 de maio de 2012

Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário – Fonte IBGE Base: Março de 2012


Emprego industrial varia - 0,4% em março
 (Clique nos gráficos para ampliá-los)
Por Ricardo Bergamini

Em março de 2012, o emprego industrial variou -0,4% frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais, após ter registrado -0,3% em janeiro e 0,1% em fevereiro. Com isso, o índice de média móvel trimestral, ao assinalar -0,2% na passagem dos trimestres encerrados em fevereiro e março, permaneceu com o comportamento predominantemente negativo presente desde outubro do ano passado. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o emprego industrial recuou 0,3% nos três primeiros meses de 2012, segundo trimestre consecutivo de taxa negativa, acumulando nesse período perda de 0,9%. Na comparação com março de 2011, o emprego industrial apresentou queda de 1,2%, sexto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e o mais intenso desde dezembro de 2009 (-2,4%). índice acumulado nos três primeiros meses de 2012 recuou 0,8% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos 12 meses, ao avançar 0,2% em março de 2012, prosseguiu com a redução no ritmo de crescimento iniciada em fevereiro de 2011 (3,9%).
  
No confronto março 2012/março 2011, o emprego industrial recuou 1,2%. O contingente de trabalhadores sofreu redução em nove das 14 áreas pesquisados. O principal impacto negativo sobre a média global foi observado em São Paulo (-3,2%), pressionado em grande parte pelas taxas negativas em 14 dos 18 setores investigados, com destaque para a redução no total do pessoal ocupado nas indústrias de produtos de metal (-14,3%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-8,3%), metalurgia básica (-16,8%), têxtil (-8,3%), papel e gráfica (-4,9%), borracha e plástico (-4,2%) e vestuário (-5,2%). Os resultados negativos assinalados na região Nordeste (-2,4%) foram influenciado pelas quedas nos setores de vestuário (-8,9%), calçados e couro (-6,7%) e têxtil (-11,7%); em Santa Catarina (-1,4%), pelas perdas registradas em madeira (-15,3%), vestuário (-3,5%), produtos de metal (-9,1%) e calçados e couro (-15,6%); no Ceará (-3,2%), pelas reduções de vestuário (-7,6%), calçados e couro (-4,5%) e têxtil (-9,1%) ; e na Bahia (-3,0%), em função dos recuos no pessoal ocupado nas indústrias de calçados e couro (-12,6%), outros produtos da indústria de transformação (-22,8%) e alimentos e bebidas (-4,7%).

Por outro lado, Paraná (3,2%) e Minas Gerais (1,9%) apontaram as principais contribuições positivas sobre o emprego industrial do país. Na indústria paranaense, as maiores influências positivas vieram dos setores de alimentos e bebidas (8,8%) e de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (37,4%), enquanto, na indústria mineira, sobressaíram os ramos de metalurgia básica (7,5%), indústrias extrativas (8,6%) e produtos de metal (6,5%).

Setorialmente, ainda no índice mensal, o emprego industrial recuou em 11 dos 18 ramos pesquisados, com destaque para as pressões negativas vindas de vestuário (-6,8%), produtos de metal (-6,2%), calçados e couro (-6,5%), têxtil (-5,7%), madeira (-9,9%), borracha e plástico (-3,8%) e papel e gráfica (-3,7%). Por outro lado, os setores de alimentos e bebidas (3,3%), máquinas e equipamentos (2,7%) e indústrias extrativas (4,5%), exerceram os principais impactos positivos sobre o total da indústria.

No índice acumulado nos três primeiros meses do ano, o emprego industrial permaneceu em queda (-0,8%), com taxas negativas em oito dos 14 locais e em dez dos 18 setores investigados. Entre os locais, São Paulo (-3,1%) apontou o principal impacto negativo no total da indústria, vindo a seguir região Nordeste (-1,4%), Santa Catarina (-1,4%), Ceará (-3,2%) e Bahia (-2,3%). Por outro lado, Paraná (4,0%) e Minas Gerais (1,9%) exerceram as maiores pressões positivas. Setorialmente, as contribuições negativas mais relevantes sobre o total da indústria vieram de vestuário (-6,5%), calçados e couro (-7,0%), produtos de metal (-5,5%), madeira (-10,2%), têxtil (-5,1%), borracha e plástico (-4,2%) e papel e gráfica (-3,8%), enquanto os setores de alimentos e bebidas (4,4%), máquinas e equipamentos (2,4%), meios de transporte (1,8%), indústrias extrativas (4,6%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (1,9%) responderam pelos principais impactos positivos.

Na análise por trimestres, observa-se que o emprego industrial, ao recuar 0,8%, de janeiro a março de 2012, apontou o segundo trimestre consecutivo de queda, e manteve a redução de ritmo iniciada no terceiro trimestre de 2010 (5,1%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. O aumento no ritmo de queda das contratações entre o último trimestre do ano passado (-0,4%) e o primeiro de 2012 (-0,8%) foi observado em nove locais e em nove setores, com destaque para fumo (de –1,6% para –5,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (de 5,4% para 1,9%), meios de transporte (de 5,1% para 1,8%), produtos de metal (de -3,1% para -5,5%) e metalurgia básica (de -0,6% para -2,9%), entre os ramos; e Paraná (de 5,6% para 4,0%), Bahia (de -0,7% para -2,3%), região Norte e Centro-Oeste (de 2,2% para 0,8%), Rio Grande do Sul (de 2,2% para 0,8%) e Pernambuco (de 3,6% para 2,3%), entre os locais.

Número de horas pagas recua 1,2% em relação a fevereiro

Em março de 2012, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, recuou 1,2% frente ao mês imediatamente anterior, praticamente eliminando a expansão de 1,3% assinalada em fevereiro último. Com isso, o índice de média móvel trimestral repetiu, em março de 2012, o patamar registrado em fevereiro, após dois meses consecutivos de resultados positivos nesse tipo de indicador, período em que acumulou ganho de 0,7%. Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o número de horas pagas cresceu 0,7% de janeiro a março deste ano, após mostrar taxas negativas por três trimestres consecutivos: -0,4% no segundo trimestre de 2011, -0,2% no trimestre seguinte e -1,4% no último trimestre do ano passado.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o número de horas pagas mostrou, em março de 2012 (-1,5%), a sétima taxa negativa consecutiva nesse tipo de confronto e a mais intensa desde novembro último (-1,6%). O índice acumulado janeiro a março de 2012 também ficou negativo (-1,2%). A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao assinalar variação de -0,4% em março de 2012, apontou a queda mais intensa desde junho de 2010 (-0,9%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro de 2011 (4,5%).

Em março de 2012, o número de horas pagas recuou 1,5% em relação a março de 2011, com taxas negativas em dez dos 14 locais pesquisados. Em termos setoriais, as principais influências negativas vieram de vestuário (-7,6%), produtos de metal (-6,1%), calçados e couro (-7,0%), têxtil (-5,6%), borracha e plástico (-4,2%), madeira (-8,9%) e papel e gráfica (-3,5%). A contribuição positiva mais relevante sobre o total da indústria veio do setor de alimentos e bebidas (2,9%), seguido por máquinas e equipamentos (2,3%) e indústrias extrativas (4,5%).

Entre os locais, ainda no índice mensal, São Paulo (-3,6%) apontou a principal influência negativa sobre o total do país, pressionada em grande parte pela redução no número de horas pagas nos setores de produtos de metal (-12,2%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-11,5%), metalurgia básica (-21,6%), têxtil (-7,6%), vestuário (-6,4%), borracha e plástico (-4,0%) e papel e gráfica (-4,3%). Vale mencionar também os impactos negativos vindos de Santa Catarina (-2,8%), em função, principalmente, dos recuos registrados nos setores de vestuário (-6,8%), madeira (-17,6%), produtos de metal (-11,7%), têxtil (-5,3%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (-5,3%); da região Nordeste (-1,4%), devido, sobretudo, à retração verificada em vestuário (-8,3%), têxtil (-9,6%), calçados e couro (-2,4%) e meios de transporte (-11,4%); e do Rio Grande do Sul (-1,7%), por conta, em grande parte, do menor número de horas pagas nos setores de calçados e couro (-14,4%), borracha e plástico (-9,3%) e fumo (-12,9%). Por outro lado, Minas Gerais (2,4%), Paraná (2,0%) e Pernambuco (2,0%) exerceram as principais contribuições positivas no total do número de horas pagas, impulsionados em grande parte pelas expansões vindas dos setores de alimentos e bebidas (6,0%), metalurgia básica (9,3%), produtos de metal (7,3%), minerais não metálicos (7,6%) e indústrias extrativas (6,6%), no primeiro local; de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (38,0%), alimentos e bebidas (7,2%) e meios de transporte (7,7%), no segundo; e de alimentos e bebidas (4,7%), produtos químicos (14,9%) e minerais não metálicos (6,8%) no último.

No índice acumulado do primeiro trimestre de 2012, houve recuo de 1,2% no número de horas pagas, com onze dos 18 setores pesquisados apontando taxas negativas. Os impactos negativos mais relevantes na média global da indústria foram verificados nos ramos de vestuário (-6,9%), calçados e couro (-6,9%), produtos de metal (-5,5%), têxtil (-5,2%), madeira (-10,0%), borracha e plástico (-3,9%) e papel e gráfica (-3,7%). Em sentido oposto, o setor de alimentos e bebidas (3,3%) exerceu a principal contribuição positiva, vindo a seguir as influências registradas por máquinas e equipamentos (3,0%) e indústrias extrativas (4,5%). Em nível regional, dez dos 14 locais apresentaram taxas negativas, com destaque para o recuo de 3,4% observado em São Paulo, seguido das perdas de Santa Catarina (-2,1%), Bahia (-2,4%) e região Nordeste (-0,5%). Em contrapartida, Minas Gerais (2,2%), Paraná (1,8%) e Pernambuco (3,0%) assinalaram os avanços mais expressivos no total nacional.

Em bases trimestrais, o número de horas pagas na indústria, ao recuar 1,2% no primeiro trimestre de 2012, praticamente repetiu o ritmo de perda verificado no último trimestre do ano passado (-1,3%), quando interrompeu sete trimestres consecutivos de taxas positivas, todas as comparações contra igual trimestre do ano anterior. Entre o quarto trimestre de 2011 e o primeiro deste ano, observa-se que dez dos 18 setores e seis dos 14 locais apontaram maior dinamismo. Entre as atividades, os maiores ganhos, entre os dois períodos, foram registrados por refino de petróleo e produção de álcool, (-2,0% para 2,0%), alimentos e bebidas (de 1,4% para 3,3%), minerais não metálicos (de -3,2% para -1,5%), madeira (de -11,7% para -10,0%), máquinas e equipamentos (de 1,4% para 3,0%) e calçados e couro (de -8,4% para –6,9%). As principais perdas vieram de máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (de 3,3% para -0,9%), meios de transporte (de 4,2% para 1,1%) e outros produtos da indústria de transformação (de 3,5% para 1,1%). Entre os locais, Ceará (de -2,1% para -0,6%), Minas Gerais (de 1,5% para 2,2%) e São Paulo (de -4,1% para -3,4%) foram os que mais aceleraram entre os dois períodos, ao passo que, Bahia (de -0,2% para -2,4%), Pernambuco (de 5,2% para 3,0%) e Espírito Santo (de -1,4% para -3,0%) apontaram as perdas mais relevantes entre os dois períodos.

Em síntese, o emprego industrial e o número de horas pagas, em março de 2012, voltaram a mostrar taxas negativas frente ao mês imediatamente anterior, com o primeiro apontando a taxa negativa mais intensa desde outubro do ano passado, e o segundo praticamente eliminando o avanço de 1,3% observado em fevereiro. Esse quadro de menor dinamismo no mercado de trabalho também fica marcado pelo comportamento predominantemente negativo do índice de média móvel trimestral desde outubro do ano passado, refletindo em grande parte a redução do ritmo da produção industrial a partir do segundo trimestre do ano passado. Nas comparações contra iguais períodos de 2011, os resultados do total do pessoal ocupado na indústria e do número de horas pagas permaneceram negativos tanto no índice mensal de março de 2012 como no acumulado do primeiro trimestre do ano e prosseguiram com o perfil disseminado de taxas negativas entre os locais e setores investigados.

Valor da folha de pagamento real decresce 0,7%

Em março de 2012, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, após registrar expansão por dois meses consecutivos, período em que acumulou ganho de 6,4%. Vale destacar que, no resultado desse mês, observa-se a clara influência da redução de 7,8% assinalada pelo setor extrativo, por conta do pagamento de participação nos lucros e resultados em empresas do setor no mês de fevereiro, uma vez que a indústria de transformação apontou avanço de 0,6%. O índice de média móvel trimestral apontou expansão de 1,8% entre os trimestres encerrados em fevereiro e março, intensificando o ritmo de crescimento frente aos resultados de janeiro (1,3%) e fevereiro (1,5%). Ainda na série com ajuste sazonal, na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, o valor da folha de pagamento real avançou 4,6% no primeiro trimestre de 2012 e reverteu o recuo de 2,6% assinalado no último trimestre do ano passado.

No confronto com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real cresceu 4,2% em março de 2012, 27º. resultado positivo consecutivo nesse tipo de comparação. O índice acumulado no primeiro trimestre de 2012 apontou avanço de 4,6% frente a igual período do ano anterior. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 3,9% em março de 2012, prosseguiu com a redução no ritmo de crescimento iniciada em maio de 2011 (7,3%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real apontou expansão de 4,2% em março de 2012, com resultados positivos nos 14 locais investigados. As maiores influências sobre o total nacional foram verificadas em Minas Gerais (9,7%) e no Paraná (13,4%), impulsionados em grande parte pelo aumento no valor da folha de pagamento real da indústria extrativa (44,4%), por conta, principalmente, do pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, e em menor escala, dos setores de minerais não metálicos (27,7%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (20,8%), alimentos e bebidas (8,9%) e meios de transporte (6,9%), no primeiro local; no segundo, por causa de alimentos e bebidas (24,1%), meios de transporte (21,8%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (29,8%). Vale citar também os avanços verificados na região Norte e Centro-Oeste (9,8%), região Nordeste (5,1%), Santa Catarina (6,6%) e Rio Grande do Sul (5,1%). Nestes locais, as atividades que mais contribuíram positivamente para o aumento do valor da folha de pagamento real foram: alimentos e bebidas (19,3%), indústrias extrativas (24,7%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (16,4%), na região Norte e Centro-Oeste; alimentos e bebidas (9,2%), produtos químicos (9,9%) e refino de petróleo e produção de álcool (21,7%), no setor industrial nordestino; alimentos e bebidas (29,4%) e máquinas e equipamentos (9,8%), na indústria catarinense; e alimentos e bebidas (29,4%), máquinas e equipamentos (9,8%) e meios de transporte (1,4%), no setor industrial gaúcho.

Setorialmente, ainda no índice mensal, o valor da folha de pagamento real no total do país cresceu em 11 dos 18 setores investigados, com destaque para alimentos e bebidas (13,8%), indústrias extrativas (15,4%), máquinas e equipamentos (7,0%), refino de petróleo e produção de álcool (14,2%) e minerais não metálicos (7,6%). Por outro lado, produtos químicos (-2,3%), calçados e couro (-4,8%), produtos de metal (-2,1%) e metalurgia básica (-1,8%) exerceram os maiores impactos negativos sobre o total da indústria.

No indicador acumulado nos três primeiros meses de 2012, o valor da folha de pagamento real cresceu 4,6%, com taxas positivas em todos os locais investigados, com destaque para Minas Gerais (8,9%) e Paraná (13,7%), sustentados em grande parte pelos ganhos assinalados nos setores extrativos (26,4%), de minerais não metálicos (20,8%) e de meios de transporte (5,9%), no primeiro local, e de meios de transporte (25,8%), alimentos e bebidas (21,2%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (36,2%), no segundo. Vale mencionar também as contribuições positivas vindas da região Nordeste (7,2%), região Norte e Centro-Oeste (8,7%), São Paulo (1,0%) e Rio de Janeiro (5,3%). Nestes locais, as atividades que mais influenciaram positivamente foram, respectivamente, alimentos e bebidas (11,0%) e produtos químicos (13,0%); alimentos e bebidas (14,1%), indústrias extrativas (23,9%) e máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (18,0%); máquinas e equipamentos (8,8%) e alimentos e bebidas (7,4%); e indústrias extrativas (14,0%), meios de transporte (6,6%) e alimentos e bebidas (12,6%).

Setorialmente, ainda no índice acumulado no ano, o valor da folha de pagamento real avançou em 11 das 18 atividades pesquisadas, impulsionado, principalmente, pelos ganhos vindos de alimentos e bebidas (10,8%), indústrias extrativas (17,3%), meios de transporte (5,4%), máquinas e equipamentos (6,6%), minerais não metálicos (6,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (10,3%). Por outro lado, os setores de calçados e couro (-4,8%), produtos químicos (-1,2%) e madeira (-6,2%) exerceram as maiores influências negativas sobre o total nacional.

Na análise trimestral, o valor da folha de pagamento real, ao crescer 4,6%, de janeiro a março de 2012, manteve a sequência de resultados positivos iniciada no primeiro trimestre de 2010 (3,1%) e interrompeu o movimento de redução no ritmo de crescimento iniciado no terceiro trimestre de 2010 (9,4%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. Na passagem do quarto trimestre de 2011 (2,5%) para o primeiro trimestre de 2012, o ganho de dinamismo no valor da folha de pagamento real foi observado em 13 dos 18 setores e em 11 dos 14 locais investigados, com destaque para indústrias extrativas (de 8,4% para 17,3%), alimentos e bebidas (de 6,2% para 10,8%) e papel e gráfica (de -6,0% para -1,0%), entre os ramos, e Espírito Santo (de -1,4% para 7,4%), região Norte e Centro-Oeste (de 3,0% para 8,7%) e Bahia (de 1,5% para 7,1%), entre os locais.

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