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segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

DO LEITOR

Contribuição de V. Camorim, comentando a notícia abaixo.










Governo aumenta impostos para arrecadar R$ 20,6 bilhões

Tributos

Maior receita virá da elevação do PIS/Cofins sobre combustíveis e do retorno da Cide, anunciou o ministro da Fazenda, Joaquim Levy

O Ministro e o Rombo do Governo
 Por V.Camorim
Isto que se chama de Governo Criativo. 
Aumentar imposto para fechar um rombo que o governo mesmo foi o autor e provocou nas alegadas contas publicas ao longo do ano passado e com o intuito de não perder a eleição. 
O montante é fabuloso.20,6 bi.As medidas são bem vindas, diz a equipe do Banco Itau. Mas não só eles. 

Já assisti outros economistas aplaudindo a iniciativa. Houve até quem dissesse que o atual ministro é de corte liberal. 

Deve ser sacanagem. A dona ou dono de casa sabe que se gastar demais e se surpreender com dividas só tem uma saída: cortar na própria carne. 
Nada de restaurante, nada de renovar o guarda roupa, corta o queijo, o Whisky, o vinho importado, etc. 

Vai viver como um monge até zerar o débito quando então poderá festejar e mostrar que aprendeu a lição de que não pode gastar o que não tem e não lhe pertence. 
Mas o governo é diferente. Primeiro o governo é um conceito abstrato, não existe por si só. Ele se expressa e tem sua existência através dos atos dos que estão em seu comando. 

Estes acreditam que o voto popular é um mandato para a toda a vida e uma licença para gastar desenfreadamente de acordo com o seu ego. 
Entre os 39 ministérios ele poderia escolher dez que o resto não faria falta e de quebra economizaria de saída alguns bilhões. 

Depois tem os cargos de confiança e assessores aos milhares, o que somaria mais bilhões. Há também secretarias. 
Mas o governo prefere o couro do cidadão. É com certeza uma maneira estranha de entender economia e depois exibir o diploma. Imposto é coisa séria. 

Do ponto de vista do individuo, ele tem que apertar o cinto, deixar de consumir, diminuir a sua satisfação, reduzir seu bem estar para entregar parte do seu rico dinheirinho par o governo fechar um rombo que ele mesmo fez irresponsavelmente. 
Do ponto de vista do homem de negócio, que de inicio deixou de realizar uma venda com o dinheiro que o governo desviou do bolso do consumidor, tem também que tirar do seu pouco ganho realizado para entregar ao mesmo governo que não tem medidas com o dinheiro alheio e gasta demais. 

Tem tudo a semelhança de um assalto a mão armada. 
É um tiro no pé. O dinheiro que tira do cidadão tanto na qualidade de consumidor como na qualidade de empreendedor, sob o nome de imposto, é parcela de capital que deixa de cumprir a sua função de aumentar a produção de riqueza, emprego e renda direcionando direto paro consumo improdutivo. 
Deste modo o governo diminui o montante de capital per capita, restringe a atividade produtiva, impede a inovação tecnológica, diminui a produtividade do trabalho humano e impulsiona o desemprego criando mais miséria. 
Mas a mentalidade predominante impede que isto seja relevante. 
Está entranhado na população que o estado tem de "dar" educação de graça, saúde de graça, aposentadoria, bolsa família e uma infinidade de bondades, sem contar que deve estar sempre vigilante contra os depravados homens de negócios que só querem uma brecha para explorar o coitado do trabalhador, e o supremo juiz sempre atento no julgamento do que há de melhor ao bem estar do cidadão. 
Para fazer cumprir tudo isso se torna necessário expandir o estado, criar ministério, secretarias e recrutar milhões de burocratas. Ah! Ia esquecendo. Imposto. Terá que cobrar muito, mas muito imposto.
O ministro exibe um currículo invejável de cursos e mais cursos, mas é incapaz de olhar um palmo sob o próprio nariz.

V.Camorim. 

Não sou economista. 
O ministro é

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