O mundo amanheceu menos seguro com a capitulação do Ocidente ao Irã
Não
há nenhum assunto no mundo hoje tão importante e com tantas consequências
nefastas para o futuro da paz do que a capitulação da América para o Irã ontem.
A imagem que você vê abaixo é da
última sexta, 10/07, em Teerã. Uma grande manifestação nas ruas que pedia
“Morte à América!” e “Morte a Israel!” e, na frente, ninguém menos que Hassan
Rouhani, presidente do Irã. Sua aura de intelectual poliglota, PhD em direito
constitucional, e suas pequenas e pontuais críticas a Mahmoud Ahmadinejad, fizeram com que fosse tomado por
“moderado” pelos líderes ocidentais. Mais uma vez, fica provada a tese de que
as pessoas acreditam no que querem acreditar.
O Irã é o mais importante e engajado
inimigo dos EUA e de Israel desde 1979, quando o país foi entregue a clérigos
medievais que financiam o terrorismo, torturam e matam centenas de opositores e
cidadãos todos os anos até hoje, muitos em praça pública, por “crimes” como
apostasia e homossexualismo. Não há liberdade de imprensa e respeito às
minorias, entre outros abusos aos direitos humanos.
O acordo restabelece o acesso do Irã
a 100 bilhões de dólares em ativos congelados no exterior, acaba com o embargo
econômico, permite que o país volte a vender petróleo livremente e, no futuro,
a comprar armamentos. Tudo isso em troca de uma promessa de pausar a busca pela
capacidade de produzir armas nucleares e abrir o país para a visita de
inspetores da ONU, algo a que que só uma dose cavalar de inocência pode dar
algum crédito, sem falar na cumplicidade das Nações Unidas com as nações da
região contra Israel, que descredencia a mais inútil ONG do planeta como
árbitro imparcial na questão.
As concessões dadas ao regime dos
aiatolás foram muito, mas muito além do esperado. Obama mandou seus
negociadores fecharem um acordo a qualquer custo e, claro, se você está
disposto a conceder tudo, o acordo sairá. A estratégia foi concebida por
Valerie Jarrett, iraniana de nascimento e fluente em persa que é a principal
assessora de Obama para assuntos internacionais, uma espécie de Marco Aurélio
Garcia do presidente americano, e considerada uma de suas amizades mais
próximas. É tudo parte de um plano de retirada completa de qualquer influência
americana na região.
Ao anunciar o acordo para o povo
iraniano, Hassan Rouhani disse: “nossas preces se tornaram realidade”, algo que
não se fala todo dia. É tudo que você precisa saber sobre esse acordo e sobre o
que dá colocar um radical ideológico como Obama na Casa Branca por oito anos.
“FANTÁSTICO (1979) – explode a
Revolução Islâmica no Irã”https://youtu.be/yZp4wg297L8
– A história se repete: Bill Clinton
comemora o acordo com a Coréia do Norte em 1994 que evitaria a ditadura
sanguinária e genocida se tornar uma potência nuclear. A Coréia do Norte
terminou com dinheiro, poder e, claro, com a bomba: https://youtu.be/6TcbU5jAavw
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Sobre
o autor
Alexandre Borges é carioca,
comentarista político e publicitário. Diretor do Instituto Liberal, articulista
do jornal Gazeta do Povo e dos portais Reaçonaria.org e Mídia Sem Máscara. É
autor contratado da Editora Record.
Fonte: Instituto Liberal
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