Um desastre chamado Dilma
O Brasil tem resistido, com enormes perdas, a um desastre “natural” chamado Dilma. Provavelmente, em nenhum outro país do mundo civilizado uma pessoa que tivesse inflado seu curriculum vitae com um título inexistente de doutorado em Economia se elegeria vereador, deputado, senador, com mentira tão grosseira. No entanto, no nosso país, em que pessoas de qualificação educacional duvidosa elegem-se como mandatário principal, resiste-se a uma mentira tão óbvia.
A mentira só não é maior do que a vaidade de quem forja essas estórias de sua própria vida. Acrescente-se que, antes de se eleger presidente da República, seu histórico escolar já tinha sido desmascarado. Se se tratasse de qualquer alguém que pleiteasse um diploma médio (inexistente), ela seria demitida por justa causa. No caso em questão, o que se joga cinicamente é o destino de um país.
O desastre da gestão Dilma está evidente em todos os setores da vida pública, especialmente se considerarmos que o principal articulador político de seu partido e principal assessor da Presidência no governo Lula está hoje preso e foi o chefe da Casa Civil de seu antecessor.
Dilma, em um gesto único, poderia redimir-se da mentira renunciando ao cargo e explicando a mentira como uma questão de foro interior (excesso de vaidade). Sua renúncia seria considerada um primeiro passo para iniciar-se a reconstrução de um país cujo destino vem sendo regulado por uma mentira.
Dilma, se tiver grandeza, pode pedir demissão e passar para a História como uma gestora que, com essa atitude, ajudou o País. O Brasil não resiste a um desastre chamado Dilma.
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imagem: Wikipédia; links atribuídos pela Editoria
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