Venezuela e Democracia
Não há dúvida de que a Venezuela atravessa um momento político extremamente delicado. Nicolás Maduro, de motorista de ônibus, pretende permanecer na presidência da república venezuelana por um período indeterminado. Ele ou um fantoche seu.
Em suas extravagantes intervenções, inclui a de que representa o falecido presidente Chávez, com quem continuaria a manter “conversas” que o orientam na administração do seu país. E este “seu” tem um duplo sentido.
O Clube de Madri, grupo formado por ex-presidentes e ex-primeiros-ministros de 58 países, criado para promover a democracia no mundo, impõe condições mínimas para autorizar o ingresso de um país nessa entidade privé. Para a Venezuela é difícil porque Maduro só aceita eleições que garantam sua vitória e de colegas de pensamento escasso, mas semelhante.
Seria uma excelente hora para o Brasil, com prestígio em baixa, e para a própria Dilma Rousseff, manifestar-se e cobrar dos venezuelanos uma posição mais clara do que entendem ser democracia. Às demonstrações de que Maduro (ou clone seu) está disposto a jogar o jogo democrático e ao Brasil, claramente, de manifestar-se a favor desse modelo de democracia, as condições estão postas.
Dilma, que se tem destacado pelas imprecisões de suas declarações (faladas ou escritas), bem poderia “influenciar” Maduro nessa direção. Até porque o país de Chávez tem no Brasil, no atual governo, um ponto de apoio institucional insubstituível.
A Venezuela, que já nos deu em passado não muito distante evidências de que sua população opta pela liberdade, está na corda bamba.
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imagem: Wikipédia; links atribuídos pela Editoria
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