ambulante.
por Vanderli Camorim
Isto ocorreu
no centro de Brasília, em volta da
rodoviária. Um estudante flagrou o momento da
agressão com seu celular e logo ganhou as redes
sociais. A grande imprensa também acusou o fato.
A razão para a agressão teria sido porque o
ambulante “estaria trabalhando de forma irregular”, seja lá o que isso quer dizer. O certo é que por causa deste “crime”, foi tratado como “bandido” e pegou uma cossa na frente do filho e da mulher, sem contar os circunstantes o que gerou uma ponta de revolta a quem via a cena mais de perto.
rodoviária. Um estudante flagrou o momento da
agressão com seu celular e logo ganhou as redes
sociais. A grande imprensa também acusou o fato.
A razão para a agressão teria sido porque o
ambulante “estaria trabalhando de forma irregular”, seja lá o que isso quer dizer. O certo é que por causa deste “crime”, foi tratado como “bandido” e pegou uma cossa na frente do filho e da mulher, sem contar os circunstantes o que gerou uma ponta de revolta a quem via a cena mais de perto.
Por ser uma
coisa corriqueira e que parece ninguém divisa uma solução, as pessoas costumam
tratar estes casos tão somente como uma atitude arbitraria e despótica do
policial. Mas, é mais que isso, é um exemplo de que o estado, através de suas
leis aprovadas em congresso e nas casas legislativas pelo país afora proíbe o
trabalho a não ser nas condições estabelecidas pelo governo tutelando o cidadão.
O policial
age assim cumprindo a lei que proíbe o
livre exercício do trabalho. E onde o trabalho não é
livre, não é permitido, resta apenas o que de alguma
forma se assemelha ao trabalho servil, também
chamado de compulsório e ou escravo em que o
prestador de serviço terá que trabalhar também para
seu algoz entregando parte de seus ganhos.
livre exercício do trabalho. E onde o trabalho não é
livre, não é permitido, resta apenas o que de alguma
forma se assemelha ao trabalho servil, também
chamado de compulsório e ou escravo em que o
prestador de serviço terá que trabalhar também para
seu algoz entregando parte de seus ganhos.
É um fato
que falaria por si só se não houvesse uma
dificuldade de se observar neste pequeno ato a
ilustração do quanto nos falta de liberdade
econômica ao ponto de só se poder empreender e
trabalhar nas circunstancia estabelecidas por lei
observada de perto por uma autoridade. Trabalhar e
empreender são dois lados de uma mesma moeda.
Se a legislação impõe restrição a um também alcança
o outro e toda sociedade se ressente dos bens e
riqueza que deixou ou deixa de ser produzida.
dificuldade de se observar neste pequeno ato a
ilustração do quanto nos falta de liberdade
econômica ao ponto de só se poder empreender e
trabalhar nas circunstancia estabelecidas por lei
observada de perto por uma autoridade. Trabalhar e
empreender são dois lados de uma mesma moeda.
Se a legislação impõe restrição a um também alcança
o outro e toda sociedade se ressente dos bens e
riqueza que deixou ou deixa de ser produzida.
Como um rio
que vai para o mar este tipo de atitude
vai aos poucos empurrando o cidadão que fica sem
perspectiva para o vício e o crime, não
necessariamente nesta ordem. Uma pessoa que é
proibida de trabalhar e empreender livremente tende
a ser deprimida economicamente, socialmente e
moralmente e um dia encarará o crime como algo
que se insere como uma questão de sobrevivência.
vai aos poucos empurrando o cidadão que fica sem
perspectiva para o vício e o crime, não
necessariamente nesta ordem. Uma pessoa que é
proibida de trabalhar e empreender livremente tende
a ser deprimida economicamente, socialmente e
moralmente e um dia encarará o crime como algo
que se insere como uma questão de sobrevivência.
As pessoas
ficam confusas e procuram a razão de
porque tantos desempregados e o empenho em
evitar que alguns ganhem uns trocados livremente.
As noticias dizem que são mais que 13 milhões.
porque tantos desempregados e o empenho em
evitar que alguns ganhem uns trocados livremente.
As noticias dizem que são mais que 13 milhões.
As necessidades humanas são
infinitas e elas
representam por sua vez infinitas possibilidades de
negócios. Mas estranhamente não se consegue ver
que são as leis que tentam proteger os trabalhadores
do mito da ganância burguesa que provoca este
estado de coisa, pois a intervenção do governo no
mercado de trabalho limita e restringe proibindo
que as pessoas atinjam seus objetivos de elevar o seu bem estar livremente.
representam por sua vez infinitas possibilidades de
negócios. Mas estranhamente não se consegue ver
que são as leis que tentam proteger os trabalhadores
do mito da ganância burguesa que provoca este
estado de coisa, pois a intervenção do governo no
mercado de trabalho limita e restringe proibindo
que as pessoas atinjam seus objetivos de elevar o seu bem estar livremente.
A base
teórica deste absurdo que se vê todo dia é a
teoria da exploração marxista. Essa teoria diz que o
capitalista, o homem de negócio, é um depravado
explorador do pobre coitado do trabalhador e que só
a mão longa e pesada do governo pode por fim a
essa arbitrariedade. Ergue-se daí algumas
portentosas instituições criadas para esse
fim, repletas de funcionários que doravante vão
aplicar com rigor a lei para coibir e por fim a essas
excrescências. Mas sendo o diagnostico errado o
remédio será igualmente errado e fará tanto mal ao
paciente que pode até mata-lo. E assim a mão que
afaga também apedreja.
teoria da exploração marxista. Essa teoria diz que o
capitalista, o homem de negócio, é um depravado
explorador do pobre coitado do trabalhador e que só
a mão longa e pesada do governo pode por fim a
essa arbitrariedade. Ergue-se daí algumas
portentosas instituições criadas para esse
fim, repletas de funcionários que doravante vão
aplicar com rigor a lei para coibir e por fim a essas
excrescências. Mas sendo o diagnostico errado o
remédio será igualmente errado e fará tanto mal ao
paciente que pode até mata-lo. E assim a mão que
afaga também apedreja.
A teoria da
exploração tem uma falha imperdoável
que é não considerar o consumidor, que somos todos
nos,indistintamente, os supremos comandantes da
economia a que todos devem obedecer se querem
ganhar um dinheiro. São os consumidores que
dizem aos empresários, através do sistema de
preços, o que querem mais urgentemente, que
quantidade, qualidade e preço dos bens que os
homens de negócio terão que se esforçar para
fornecer, combinando da melhor maneira
possível, os fatores de produção, a que a mão
de obra pertence, para cumprir as ordens
emanadas deste comandante geral, do contrário
amargarão prejuízos, sobretudo, o
seu lugar no mercado se não agirem eficientemente.
Se os consumidores não comprarem seus produtos
não recuperam o capital empregado nem conseguem
pagar o salario do trabalhador e terão que fechar as
portas e todos perdem, inclusive os consumidores
que ficam privados de bens e serviços.
que é não considerar o consumidor, que somos todos
nos,indistintamente, os supremos comandantes da
economia a que todos devem obedecer se querem
ganhar um dinheiro. São os consumidores que
dizem aos empresários, através do sistema de
preços, o que querem mais urgentemente, que
quantidade, qualidade e preço dos bens que os
homens de negócio terão que se esforçar para
fornecer, combinando da melhor maneira
possível, os fatores de produção, a que a mão
de obra pertence, para cumprir as ordens
emanadas deste comandante geral, do contrário
amargarão prejuízos, sobretudo, o
seu lugar no mercado se não agirem eficientemente.
Se os consumidores não comprarem seus produtos
não recuperam o capital empregado nem conseguem
pagar o salario do trabalhador e terão que fechar as
portas e todos perdem, inclusive os consumidores
que ficam privados de bens e serviços.
Vendo deste
ângulo, cai por terra a apreciação
marxista que diz que os trabalhadores e os
empresários são antagônicos e irreconciliáveis em seus interesses.
O que se pode afirmar é que são sócios em uma
empreitada para ganhar um dinheiro, se forem
eficientes em suprirem as necessidades dos
consumidores sempre insatisfeitos e a procura
de um produto bom e barato.
marxista que diz que os trabalhadores e os
empresários são antagônicos e irreconciliáveis em seus interesses.
O que se pode afirmar é que são sócios em uma
empreitada para ganhar um dinheiro, se forem
eficientes em suprirem as necessidades dos
consumidores sempre insatisfeitos e a procura
de um produto bom e barato.
As leis
trabalhistas se mostram assim inconvenientes
para não dizer nocivas, pois o mercado, o sistema
social onde as pessoas estão comprando e vendendo
bens e serviços para satisfazer suas necessidades e
elevar o seu bem estar tem suas leis próprias e
inexoráveis que não foram elaboradas em congresso,
nem por líder carismático, e que nascem no exato
momento em que os homens agem com o propósito
único e exclusivo em satisfazer suas necessidades,
sobretudo as mais urgentes, eternas fontes de lucro,
e que fazem surgir o que se convencionou chamar de
mercado que pauta a todos, mesmo que não se
preste a atenção. Neste ambiente, ninguém
enriquece sem primeiro fazer bem para seu
concidadão, o consumidor, que é o que tem o
dinheiro e se espera que compre.
para não dizer nocivas, pois o mercado, o sistema
social onde as pessoas estão comprando e vendendo
bens e serviços para satisfazer suas necessidades e
elevar o seu bem estar tem suas leis próprias e
inexoráveis que não foram elaboradas em congresso,
nem por líder carismático, e que nascem no exato
momento em que os homens agem com o propósito
único e exclusivo em satisfazer suas necessidades,
sobretudo as mais urgentes, eternas fontes de lucro,
e que fazem surgir o que se convencionou chamar de
mercado que pauta a todos, mesmo que não se
preste a atenção. Neste ambiente, ninguém
enriquece sem primeiro fazer bem para seu
concidadão, o consumidor, que é o que tem o
dinheiro e se espera que compre.
Mas enquanto
não se compreender estas coisas
simples, os legisladores continuarão como suplentes
de Deus elaborando leis para consertar a natureza
humana que eles acham errada e falha e o policial
continuará fazendo o seu papel de distribuir sopapos
para quem resistir as suas ordens que ele,como um
bom cidadão jurou obedecer e cumprir, pouco
importando se são justas ou não.
simples, os legisladores continuarão como suplentes
de Deus elaborando leis para consertar a natureza
humana que eles acham errada e falha e o policial
continuará fazendo o seu papel de distribuir sopapos
para quem resistir as suas ordens que ele,como um
bom cidadão jurou obedecer e cumprir, pouco
importando se são justas ou não.
Vanderli Camorim
vanderlicamorim@ig.com.br
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