Opinião de uma inimiga do Brasil
“O meu povo está sendo destruído
porque lhe falta o conhecimento.”
(Oséias 4:6)
Por Armando Soares
Mais uma prova de que um dos alvos do
governo mundial é a Amazônia, pouco importando que para atingir esse alvo essa
figura peçonhenta o Brasil caia no precipício levando milhões de brasileiros
para a desgraça e um atraso econômico sem par na história da humanidade. A sede
de confisco de recursos naturais pelos donos do dinheiro no mundo é
incomensurável, não tem fim.

A Msia mais uma vez presta um grande
serviço ao povo brasileiro retratando com fidelidade a opinião de um membro dos
bandidos postados na ONU. Em 17 de março, em Brasília, a relatora especial das
Nações Unidas sobre os direitos dos povos indígenas, Victoria Tauli-Corpuz,
encerrou a sua visita de 11 dias ao País e fez uma avaliação final da questão
indígena nacional. O resultado não poderia ser mais previsível, dados os seus
vínculos com o escalão superior do aparato ambientalista-indigenista
internacional. Segundo a relatora (que está mais para interventora), o Brasil
deve observar a Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT),
além de implementar uma série de medidas como a demarcação/expansão de terras
indígenas e a proibição da construção de barragens sem o consentimento dos
“povos tradicionais”, para “proteger” os direitos dos povos indígenas.
“Em termos gerais, minha primeira
impressão (…) é de que o Brasil possui uma série de disposições constitucionais
exemplares em relação aos direitos dos povos indígenas (…). Entretanto, nos
oito anos que se seguiram à visita de meu predecessor, há uma inquietante
ausência de avanços na solução de antigas questões”, afirmou Tauli Corpuz,
completando que “houve retrocessos extremamente preocupantes” na proteção dos
direitos dos povos indígenas (ONU Brasil, 17/03/2016).
Ela se posicionou contra a aprovação da Proposta de Emenda à
Constituição (PEC) 215, que tramita no Congresso e prevê a transferência do
Executivo para o Legislativo da atribuição de homologar a demarcação e a expansão
de terras indígenas no País. Para ela, a PEC 215 é um dos principais “desafios”
enfrentados pelos indígenas brasileiros, pois “solapa os direitos dos povos
indígenas a terras, territórios e recursos”.
A relatora criticou ainda a
interrupção dos processos de demarcação de terras indígenas (TIs), incluindo 20
delas, cujas homologações pela Presidência da República estão pendentes.
Tauli-Corpuz também questionou a incapacidade do Estado brasileiro de proteger
as TIs já existentes contra atividades ilegais e a impunidade em relação à
violência e aos assassinatos cometidos contra os povos indígenas.
Tauli-Corpuz citou dados do Conselho
Indigenista Missionário (Cimi), para dizer que o número de líderes indígenas
assassinados no País subiu de 92, em 2007, para 138, em 2014, sendo Mato Grosso
do Sul o recordista. “Com frequência, os ataques e assassinatos constituem
represálias em contextos nos quais os povos indígenas reocuparam terras
ancestrais depois de longos períodos de espera da conclusão dos processos de demarcação.
(…) Ainda mais alarmante é o fato de que (…) nenhuma autoridade estatal esteve
nas áreas até agora. Condeno enfaticamente tais ataques e conclamo o governo a
pôr um fim a essas violações de direitos humanos, bem como investigar e
processar seus mandantes e autores” disparou.
Não sabemos se alguém informou à relatora que a grande
maioria destes crimes foi cometida por outros indígenas, como se tem registrado
sistematicamente. Verdade que a relatora não quer saber, pois destrói sua
vergonhosa exposição.
Ela ainda disse preocupar-se,
sobretudo, com a suposta distorção que estaria presente na cobertura que a
mídia faz dos fatos envolvendo a questão indígena. Segundo a relatora, a mídia
retrata de forma supostamente injusta os índios como sendo detentores de
grandes extensões de terra, em comparação com suas populações – a despeito de
os índios deterem 12,5% do território brasileiro, mesmo somando um total de 900
mil habitantes – o equivalente a 0,4% da população brasileira (Portal Brasil,
10/08/2012). Segundo ela, “na verdade”, seria o agronegócio aquele que mantém
um percentual desproporcional do território brasileiro. Uma mentira que bem
caracteriza essa serva dos senhores do mundo, pois o agronegócio ocupa um
pequeno percentual do território brasileiro. O que na verdade preocupa esse
pessoal verde maquiavélico é o milagre da produtividade dos produtores
brasileiros, que sustentam a duras penas um Brasil falido pelo PT e seus
pútridos líderes.
No relatório, ela também citou a
falta de consulta sobre políticas, leis e projetos que, alegadamente, geram
impactos nos direitos dos índios. “Assim sendo, os riscos enfrentados pelos
povos indígenas estão mais presentes do que nunca desde a adoção da
Constituição de 1988. (…) Mesmo onde os povos indígenas possuem terras
demarcadas na região amazônica, eles não desfrutam do efetivo controle sobre
seus recursos devido às crescentes invasões e atividades ilegais, tais como
mineração e extração de madeira”, afirmou a relatora. Faltou essa víbora dizer
que as terras do índios não são dos índios, mas da “Corporação”, um conjunto de
forças econômicas poderosas que atuam em conjunto para dominar o mundo.
Curiosamente, ela fez apenas uma
breve menção ao déficit nos serviços de saúde e de educação prestado aos
indígenas, bem como a todo o restante da sociedade brasileira, principalmente a
sociedade brasileira que se arrasta humilhantemente nas portas dos hospitais .
Previsivelmente, a relatora disparou
duros ataques contra os grandes projetos de desenvolvimento nacional,
qualificando-os como uma violência que põe ameaça à própria existência dos
índios brasileiros: “Isso deriva de ações e omissões do Estado e de atores
privados no contexto de projetos de desenvolvimento impostos aos povos
indígenas sem qualquer consulta ou tentativa de obter seu consentimento prévio,
livre e informado.” Eis a prova do verdadeiro interesse do governo mundial
locado na ONU disfarçado de indigenismo.
Como não poderia faltar, ela
exemplificou com o caso da usina hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA),
e pediu a aprovação de medidas mitigatórias para compensar a obra, incluindo o
fortalecimento da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) na região, a demarcação da
TI Cachoeira Seca, a regularização das TIs Apyterewa e Paquiçamba, entre outras
ações. Usam a FUNAI, uma célula comunista mercantilista sustentada a dólares
para consolidar o domínio sobre a Amazônia.
Outra vez, não sabemos se a diligente
relatora foi informada da extensa pauta de “compensações socioambientais” que
foi exigida do consórcio Norte Energia, inclusive a instalação de uma rede de
saneamento básico e outros elementos de infraestrutura pública na sede do
município de Altamira, no qual se situa a usina. Essa informação prejudicaria a
estratégia da “Corporação”.
De fato, Tauli Corpuz já havia
antecipado tais ataques aos grandes projetos de infraestrutura. Durante uma audiência realizada para debater
o projeto do Complexo Hidrelétrico do Tapajós, no dia 15, em Altamira, ela
afirmou: “Venho de uma região nas cordilheiras filipinas que, nos anos 1970 e
1980, era ameaçada por um enorme projeto hidrelétrico que iria afetar mais de
300 mil indígenas.” Segundo ela, os movimentos sociais da região se uniram e
conseguiram impedir a construção da usina: “O governo teve que desistir e o Banco
Mundial foi obrigado a retirar o financiamento. Em 1986, o projeto foi
definitivamente cancelado e hoje não temos usina no nosso território. (…) Eu
queria compartilhar isso com vocês, porque acredito que o povo do Tapajós ainda
tem chances de paralisar o projeto hidrelétrico. (…).Vocês estão unidos e
fortes, e isso vai possibilitar que não permitam que destruam o seu futuro.”
Prova do uso do Banco Mundial para destruir o desenvolvimento, maquiavelismo
malthusiano.
Ao final da exposição, Tauli-Corpuz
afirmou que “a determinação manifestada por todos os povos indígenas que
encontrei de manter suas culturas e suas línguas e determinar seu próprio
futuro, bem como as medidas proativas que vêm tomando para esse fim, oferece
motivos de esperança para os povos indígenas e a sociedade brasileira como um
todo”. Nesse sentido, ela apresentou uma lista de medidas a serem adotadas pelo
governo brasileiro, de modo a garantir os “direitos” dos povos indígenas, que
incluem a promoção de esforços para “superar o impasse atual relativo à
demarcação de terras, pois as soluções urgentes e vitais são possíveis caso
exista a necessária vontade política” (ONU Brasil, 17/03/2016). Estratégia para
o confisco do território amazônico.
A relatora pediu ainda que se anulem
os cortes propostos no orçamento da FUNAI, e que o órgão seja fortalecido para
garantir os direitos dos povos indígenas. Ela reforçou a sua recomendação de
que o governo brasileiro se submeta totalmente à Convenção 169 da OIT, e
declarou que o Estado deve reconhecer e apoiar as medidas e movimentos
deflagrados por entidades indigenistas, sempre respeitando o seu “direito à
autodeterminação” (sic). O golpe contra os interesses brasileiros via OIT.

Por fim, Tauli-Corpuz afirmou que o governo brasileiro deve
iniciar diálogos com os povos indígenas para realizar um “Inquérito Nacional”,
que vise compilar as denúncias de “violações de seus direitos”, além de
implementar políticas de reparação desses direitos supostamente violados.
Intervenção estrangeira mascarada.
Tais conclusões denotam a intenção
real da visita da “relatora/interventora” da ONU: reforçar o aparato
indigenista do “governo mundial” no Brasil, e sua agenda antidesenvolvimentista
e antinacional. Esse é mais um ponto negativo do governo petista que apoiado
por uma adesão infeliz e impatriótica do governo FHC favorável ao que
determinava a Convenção 169 da OIT. Isso não é outra coisa do que vender a
Amazônia aos estrangeiros, tão grave ou mais do que toda a corrupção
exaustivamente pelo excepcional serviço
do juiz Moro e a Polícia Federal.
Os verdadeiros inimigos do Brasil são
os governantes e políticos atuais. Tudo isso está acontecendo em razão da falta
de conhecimento.
Armando Soares – economista
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