domingo, 10 de julho de 2016

Farol apagado? Acenda o bolso! É mais um assalto estatal!

Por Ivan Lima



O mal fadado estado brasileiro vive de invencionice em invencionice, reinventando-se ou perpetrando introduzir no país toda espécie de lixo e entulho autoritário para assaltar os escassos recursos dos cidadãos. Como se já não bastasse à imensa carga tributária e de taxas, e de se ter toda espécie de geringonça como absurdos de cadeirinha para bebês nos carros, araras eletrônicas, ou bagulhos anti - higiênicos, esdrúxulos e ineficientes como capacetes para motociclistas e demais passageiros, agora chega à vez de o estado brasileiro obrigar os condutores de veículos a andar com os faróis acessos durante o dia.

Não importam as sempre furadas alegações estatais. Por trás delas sempre a ameaça de multa pela infringência de suas “sacadas” absurdas para preservação da “vida alheia” ainda que isso seja invasivo á propriedade particular como o carro.

Sim, porque o que interessa ao grande irmão é mesmo a imoral indústria de multa, sempre á espreita, e o que conta mesmo não é á eventual infringência, mas as metas estabelecidas pelos burocratas e políticos mancomunados em lesar o cidadão. O que significa multa também forjada, inventada, bens sequestrados e muita grana e dor de cabeça para liberá-los das garras kafkianas e ladras do estado.

Lembra da absurda obrigação dos extintores de incêndio nos carros, este propriedade pessoal e individual? Lá um dia, depois de tanta perseguição e arrecadação, o estado brasileiro diz ser a medida desnecessária. A realidade a tornou esdrúxula porque era impraticável. Mais é preciso agir rápido, pôs a indústria arrecadadora estatal está em risco...

Dos escaninhos de maldades contra o cidadão são logo sacadas mil e uma idéias para roubar sua paz e seus recursos. Não, não bastam as altas e constantes taxas veiculares que o cidadão paga. Tem que existir a indústria de multas, pois os condutores folgadinhos precisam ter a mão pesada e os olhos onipresentes do estado perseguindo seu bem automóvel parando-o, revistando-o, inspecionando-o, seu tempo jogado no lixo e seus recursos sendo arbitrariamente tomados pela sanha de arrecadação estatal.

Mas a indústria da multa é uma das teias da gatunagem estatal. Apenas uma. Indústrias de extintores de incêndio, cadeirinhas para bebê, indústria de araras eletrônicas, fábricas de capacetes, etc., são abertas e incrementadas porque burocratas e políticos criam leis e decretos que fazem surgir sua existência com faturamento certo porque os cidadãos são obrigados a usar seus lixos. Burocratas e políticos bem estabelecidos nos escaninhos bandidos do estado fazem alguém, da noite para o dia, amigo do rei, tornando-o também milionário. E o faturamento para o festival de ladroagem e violência contra a sensatez e á propriedade do cidadão estão garantidos.

Certamente agora chegou a vez de incrementar as vendas de bateria ou abertura de novas fábricas do produto. Capitalismo de compadrio é tudo que os burocratas e políticos estatistas e socialistas adoram para ter o scotch e o caviar de cada dia garantido. É o seu labor no atacado. A indústria de multas o varejo, garante-lhes a visibilidade política de “anjos da guarda” da vida do cidadão. E mais faturamento no lombo deles!

Enquanto isso, os bandidos não oficiais assaltam incólumes propriedades e vidas dos cidadãos de bem, longe de multas pesadíssimas de um império da lei inexistente que freie seus crimes.

Então vida longa á próspera indústria de multas, pois para o estado o cidadão é pato e imbecil!


Ivan Lima é editor de Libertatum 

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