domingo, 3 de julho de 2016

Primeiro Grande Saque Amazônico – (V)

Por Armando Soares

O Segredo dos Ingleses com a Borracha


Convém explicar à sociedade o que é área de escape ambiental ou climático que os ingleses já tinham conhecimento. Pesquisadores da Embrapa Amazônia Oriental, também identificaram em plena Amazônia milhares de hectares cujas condições climáticas se enquadram no conceito de áreas de escape, caracterizada pela presença de uma forte estação chuvosa (1.800 mm) seguida de 4 a 5 meses de estiagem que gera um déficit hídrico cujos níveis margeiam 300 mm. Na Amazônia, a troca anual das folhas e o refolhamento da seringueira ocorrem nos meses de total estiagem, não havendo condições climáticas para o desenvolvimento do patógeno Microcyclus ulei, que ataca as folhinhas novas da seringueira. A área de escape no Estado do Pará estende-se por grande parte do sul do estado, limitando-se com o nordeste de Mato Grosso, norte do Estado do Tocantins, sudeste do Maranhão, cobrindo, no Pará a área de 383.5 km2 (mapa em anexo), o que, em tese, corresponde a 3,83 milhões de hectares, nos quais, mesmo obedecendo ao limite de déficit hídrico anual suportado pela seringueira (350 mm) há uma disponibilidade imensa da área. Nessa extensão territorial é fácil zonear áreas que melhor se ajustam à prática da heveicultura. O que faltou para que se evitasse o desastre econômico amazônico foi inteligência, esperteza e interesse dos amazônicos, governo e pesquisadores, em acompanhar o processo de domesticação realizado pelos ingleses e a opção pelo local de plantio, detalhe que também explica o fracasso em Fordlândia, pois apesar de recursos abundantes e da excelência do investimento, faltou o principal - o conhecimento da escolha da área que se enquadrasse na classificação de escape ambiental.

Área de escape ambiental no Pará

São 383.451,20 Km² de área de escape ambiental mapeado pela Embrapa no Pará que cabem muitas Malásias. Perdemos a borracha para os ingleses por desconhecermos a vantagem de plantar seringueiras em área de escape ambiental. Os ingleses temendo que os brasileiros levassem em sua bagagem o fungo proibiram sua entrada na Malásia. Em contrapartida os brasileiros até ajudaram os ingleses a levar a semente da seringueira para suas colônias. Agora, depois de tanta burrice, Brasil apesar de ser o berço da seringueira importa 75% de sua necessidade de borracha para abastecer as indústrias, gasta mais de 300 milhões de dólares anualmente, e o governo continua ignorando a importância socioeconômica da borracha.

Destaques do Livro da Goodyear que trata da história da borracha, editado em 1943.

1.                  Nenhum recurso usado pelo homem teve uma história mais estranha que a borracha, nenhum tem uma ampla gama de características úteis e nenhuma de todas as matérias que nós devemos importar e que nós mesmos não produzimos é a mais essencial para a nossa economia.
2.                  De todos os materiais críticos e estratégicos, a borracha é aquele que apresenta a maior ameaça para a segurança da nação e o sucesso da causa aliada. Se não formos capazes de garantir rapidamente uma borracha de uma grande fonte para garantir nossa guerra e nossa economia doméstica, ambos entraram em colapso - relatório do Comité de Baruch, 1942.
3.                  Historicamente a borracha foi conhecida no tempo em que a América foi descoberta, mas desafiou uso prático durante quase 350 anos. Então, o segredo foi revelado, caprichosamente, a um inventor assediado, que, no momento, estava tentando se esquivar de uma palestra de cortina de sua esposa.
4.                  Economicamente, é de vital importância para o transporte e a indústria.
5.                  1839 – Charles Goodyear descobriu a vulcanização, tornando a borracha um produto comercializável.
6.                  1876 – Sir Henry Wickham, Inglês, levou 30,000 sementes de árvores de seringueira (borracha) do Brasil, para Kew Gardens, Londres, transbordados 2700 para o Ceilão e assentamentos Straits, deram colônias britânicas uma nova indústria.
7.                  Os assentamentos Straits eram territórios britânicos situados em Sudeste Asiático. Originalmente estabelecida em 1826 como parte dos territórios controlados pela Companhia Britânica das Índias Orientais, os assentamentos Straits ficou sob controle britânico direto como uma colônia da coroa em 1 de Abril de 1867. A colônia foi dissolvida em 1946, como parte da reorganização das suas colônias britânicas do Sudeste Asiático, que adquiriram dependências após o final da Segunda Guerra Mundial.
8.                  A criação dos assentamentos Straits seguiu o Tratado Anglo-Holandesa de 1824, entre o Reino Unido e Holanda, pelo qual o arquipélago malaio foi dividido em uma zona britânica no norte e uma zona de holandês no sul. Isso resultou na troca da colonização britânica de Bencoolen (em Sumatra) para a colônia holandesa de Malacca e controle incontestável de Cingapura. Os assentamentos foram em grande parte da população chinesa, com uma minoria pequena, mas importante Europeia. Sua capital foi transferida de Penanga Singapura em 1832. 
9.                  1906 – Os produtores brasileiros (foram os ingleses) controlando 90 por cento da oferta mundial de borracha fizeram enormes lucros como especuladores e subiram os preços até um dólar a libra, estimulando assim a plantação no Oriente.
10.               1910 – Segundo a Associação Brasileira, os preços se elevaram estimulando a plantação intensiva no Oriente em virtude da grande especulação realizada por britânicos e holandeses.
11.               1916 – A empresa Goodyear comprou sua primeira área cultivada no Oriente, começou a sua própria plantação. Por esta altura borracha de plantação do leste foi fornecia a maior parte do consumo mundial.
12.               Quando Wickham começou com a plantação de borracha no Extremo Oriente, ele não imaginava (muito menos os brasileiros idiotas) uma indústria de bilhões de dólares que se desenvolveu, mas sentia que ele estava fazendo uma importante contribuição para os recursos do Império. Seu entusiasmo contaminou algumas pessoas. Mesmo tão tarde como 1905 o total das exportações de borracha bruta do Oriente foi apenas 174 toneladas, diante de um consumo mundial de quase 40.000 toneladas. Os proprietários de fazendas britânicas estavam mais interessados em outras coisas, o café por exemplo.
13.               Mas quando a especulação aumentou o preço a partir de 61 centavos para $1,50 em 1906, estimulou o plantio de árvores de borracha no Oriente mais do que as exortações de Wickham e governos coloniais poderiam ter estimulado em um século.  Capital flui quando existem grandes possibilidades de lucros. Isso é uma lição de economia. Para derrotar o monopólio é necessário mais de um produtor para configurar a demanda e oferta, não importa quão cuidadosamente planejado ou apoiado poderosamente.
14.               Wickham (por ter passado a perna nos brasileiros) foi feito cavaleiro do Império Britânico, e construtor do Império.
15.               O Brasil desenhou uma curiosa compensação por sua perda de borracha. As plantações de café no Oriente tinham tido sucessivos anos ruins. Borracha oferecia maiores lucros, e plantadores abandonaram café para plantar árvores da borracha. Houve uma troca de commodities (café por borracha) básicas entre continentes sem paralelo na história econômica.
16.               Winston Churchill, então Secretário Colonial, acertou negociações com os holandeses para restringir a exportação e forçar os preços para cima, mas os holandeses fizeram ouvidos moucos às propostas. No final, Churchill montou uma Comissão para estudar o assunto. Quatro dos membros eram plantadores de borracha. O presidente foi Sir James Stevenson, homem de negócios-duro que tinha feito seu dinheiro como um destilador de Johnnie Walker whisky. As fabricas de borracha britânica não foram representadas. Eles não tinham nenhuma borracha própria. Este assunto preocupava principalmente os plantadores cuja indústria, um virtual monopólio britânico, foi importante para o Império.

                Na ausência de memória no Pará, na Amazônia e no Brasil para a perfeita compreensão da fase que antecedeu a expansão econômica com a exploração da borracha, transcrevo os estudos realizados por Barbara Weinstein no seu livro “A Borracha na Amazônia: Expansão e Decadência (1850-1920)”, período de 70 anos em que a Amazônia pôde sentir a importância da borracha como célula econômica de desenvolvimento, estudo enriquecido pela vasta bibliografia consultada, hoje difícil de ser encontrada em razão do amazônida e brasileiro nunca terem dado valor e importância para a memória histórica que pode explicar a causa maior da estagnação da região amazônica e a falência da atividade econômica da borracha. Esses estudos foram realizados em 1983 e considero o melhor realizado sobre a questão da borracha. A transcrição de trechos do livro de Weinstein é fundamental para repor a verdade e acabar com as mentiras que fizeram nomes de pessoas insensatas.

AS RESISTÊNCIAS INTERNAS PARA O INICIO DA ATIVIDADE ECONÔMICA DA BORRACHA

                Em 1855, um jornal de Belém publicou carta de um dos maiores proprietários de terras do distrito de Melgaço. Ângelo Custódio Lucas escrevera indagando sobre os boatos relativos a um decreto que iria proibir a extração de borracha na província do Pará e estabelecer multas como punição para quem violasse a proibição. Uma vez que suas terras, em Melgaço, situavam-se no coração da região das ilhas – a mais importante área de produção de borracha do Pará -, tratava-se de assunto de certa urgência para ele e seus vizinhos saber se havia alguma verdade em tal boato. Em resposta, o jornal garantia a seus leitores que tal decreto não existia, sem, contudo exprimir qualquer surpresa quanto ao fato de que tal rumor tivesse sido levado tão a sério. Na verdade, embora viesse a ser provado que os temores de Custódio Lucas não tinham fundamento, de modo algum eram eles absurdos. Exatamente um ano antes, o presidente do Pará, em sua mensagem anual à Assembleia Legislativa, havia condenado com veemência “o emprego quase exclusivo dos braços na extração e fabrico da borracha, a ponto de ser preciso atualmente receber de outras Províncias gêneros de primeira necessidade, que dantes produzíamos até para fornecer-lhes”. E concluía ele: “Isto constitui certamente um mal”. Em nível mais imediato os produtores de borracha de Melgaço e de outras áreas estavam enfrentando os problemas decorrentes do registro de suas “posses”, resultado das Leis Imperiais da Terra, de 1850 e 1854, recentemente promulgadas. Sendo necessárias provas de ocupação das terras para fundamentar suas posses, eles registraram cuidadosamente cada árvore frutífera, cada roça de mandioca, e cada cacaual existente em suas propriedades, mas omitiram inteiramente suas estradas de borracha, ou as incluíram apenas no final de uma longa lista de benfeitorias agrícolas. A produção satisfazia como prova de posse, mas não as seringueiras silvestres. Custódio Lucas, por exemplo, que certamente obtinha da borracha a maior parte de seus rendimentos, registrou três posses distintas em Melgaço, mas mencionou apenas um cafezal na descrição que fez de suas propriedades. Dados esses ataques implícitos e explícitos à legitimidade da produção da borracha, bastava um pouco de asas à imaginação para que se acreditasse em boatos sobre sua total proibição. A opinião expressa em 1854 pelo presidente do Pará não era senão uma das vozes naquilo que se tornou uma ladainha de críticas dirigidas à crescente economia da borracha. Já em 1846, um americano, em visita a uma fazenda no rio Guamá, observou com pesar que “o que antes fora uma área de cultivo agrícola estava se tronando floresta, por ter o Senhor voltado a ser seu interesse para a seringa”. Nas duas décadas seguintes, frequentemente os presidentes do Pará temperavam suas mensagens sobre “o estado da província” com acusações à atividade seringalista e com lamentações sobre a suposta decadência da agricultura. E os paraenses faziam coro com os sentimentos expressos pelos presidentes provinciais (nomeados pelo imperador e raramente nascidos na região que governavam). Em 1864, Domingos Soares Ferreira Penna, membro de eminente família de pecuaristas, viajou pela região das ilhas na qualidade de secretario provincial que era. Seu relatório importava na condenação dos efeitos da “abominável indústria” sobre a região e seus habitantes. “A indústria extrativa da borracha não é fatal somente ao seringueiro; seus efeitos perniciosos no estado atual recaem sobre outros ramos da indústria e sobre a riqueza civilização no interior da Província”



Ferreira Penna: "abominável indústria!"

                Ao contrário do que habitualmente se supõe, muitos grupos da elite paraense demonstravam surpreendente relutância ou até mesmo aversão, em relação ao desenvolvimento da mais importante exportação da província. E isso é particularmente interessante, se se considerar que a maioria dos brasileiros no século XIX ainda encarava a prosperidade e o crescimento econômicos como intimamente vinculados à expansão do setor exportador. Por exemplo, parecia haver uma ligação evidente entre o malogro dos agricultores nordestinos em revigorar a debilitada atividade açucareira e a continuada decadência econômica e política da região. Em contraposição, São Paulo, desfrutando a expansão da produção cafeeira e atraindo ondas crescentes de imigrantes, ascendia rapidamente a uma posição de preponderância econômica que, pelo fim do século, iria resultar também em preponderância política. A borracha, no entanto, que em seu auge iria eclipsar todas as demais exportações brasileiras, com exceção do café, foi de início mal recebida em seu habitat.

 (O parágrafo acima mostra com propriedade os obstáculos que a atividade da borracha tinha que vencer e sua importância para os interesses brasileiros e a opção das elites econômicas e políticas pelo café, o que resultou na troca infeliz e impatriótica com os ingleses da borracha com o café. A leitura e interpretação do processo histórico, não deixa dúvida de ato criminoso de brasileiros.).  
O impacto demográfico do negócio da borracha só viria a ser plenamente sentido com o advento dos “anos dourados” da Amazônia – aproximadamente de 1880 a 1910 -, mas já nos meados do século XIX as exportações de borracha estavam tendo efeito claramente perceptível sobre as “estatísticas vitais” do Pará. A população da província quase duplicou entre 1859 a 1872 e, nesse período, a cidade de Belém cresceu a uma taxa média de 3,65% ao ano. A renda da província, proveniente das taxas de exportação, cresceu de mais de 100% entre 1852 e 1865; e neste último ano, a borracha já constituía dois terços do valor das exportações do Pará. A Amazônia emergia afinal dos status de região economicamente atrasada que tinha desde 1823, quando declarara sua independência de Portugal; contudo, a elite regional não parecia estar muito satisfeita com esses sinais de prosperidade. (grifo é meu).

A natureza da produção da borracha era por si mesma responsável em parte por tais atitudes negativas, (afirmação que prova o desconhecimento do valor econômico da borracha e a visão míope de amazônidas e brasileiros). Sendo um recurso de extração, e presumivelmente esgotável (não havia interesse de realizar plantio de seringueira, partindo do pressuposto que a floresta era uma fonte inesgotável de seringueiras para produzir borracha), a borracha parecia frágil alicerce para o povoamento e desenvolvimento em longo prazo. (quanta ignorância!) Os hábitos migratórios de seus trabalhadores, descritos em termos tão pejorativos por Ferreira Penna, pareciam nocivos à formação de centros urbanos no interior e, acima de tudo, à expansão da agricultura. (outra ignorância altamente prejudicial à região) Com o pressuposto de que “os bens que a terra dá são as únicas riquezas inesgotáveis”, os funcionários paraenses temiam que a província estivesse hipotecando seu bem-estar futuro em troca de alguns anos de riqueza oriunda das exportações de borracha. (conclusão de incompetentes e desinformados) Evidentemente, certos membros da elite local haviam absorvido algumas noções fisiocráticas curiosas a respeito de desenvolvimento econômico; aquelas afirmações, porém, refletem mais do que influência intelectuais. A hostilidade da elite paraense com relação ao setor extrativo provinha de sua posição econômica nas décadas anteriores à expansão da borracha e de seus temores de marginalização econômica


Armando Soares – economista




3 comentários:

  1. Acontece a todo momento. Algo dorme o sono eterno sem ninguém sequer notar a sua existência. Aí de repente aparece alguém de mente criativa e com vontade de fazer um trocados e PIMBA!. Encontra uma utilidade para aquilo que ninguém dava importância. Foi assim com o petróleo, o cafe, e...a borracha, entre tantas outras. No caso da borracha Henry wickham assim como goodyear passam a ser os vilões e os mocinhos...bem deixa pra lá.
    A economia de mercado apelidada pejorativamente de capitalismo é um sistema que a todo momento está incorporando métodos de racionalizações de bens, capital e trabalhos. São coisas escassas e que devem ser usadas de forma muito criteriosa para que deem lucros, do contrário nada feito. Os Ingleses tem esta tradição na sua politica de estado. Já o Brasil nunca foi amante destas coisas, gosta mais de burocrata, governo e político que homens de negócios que chamam de ladrões, gatunos e depravados.
    A diferença se fez brutal.
    Em 1912, a produção da latex tinha atingido 42 toneladas sendo 11 só no Acre, para onde iam uma enxurrada de gente quase mais para a morte do que para a produção da borracha nativa. Mas em 1920, na Malásia, onde os Ingleses a plantaram de modo racional como pede o figurinha da produção em escala, mais produtivo, barato e lucrativo e em uma área bem pequena se comparado às vastidões da Amazônia onde ela era extraída, 400 mil toneladas. Isto mesmo. 400 mil toneladas. Foi questão de tempo para a borracha brasileira, da amazônia, cara, lenta, irracional e mortífera ter sido superado pela produção inglesa na Asia. As seringueiras brasileiras situavam-se no "inferno verde" e a da malásia parecia um jardim, plantadas racionalmente com distancias padronizadas entre si e etc. Como consolo o brasileiro fica praguejando os céus e os infernos para busca culpados quando é sua mentalidade tacanha que adora governo e despreza o homem empreendedor.
    E como não mudamos a cabeça as coisas podem até piorar bastante. A china planta arvores geneticamente modificas sendo a segunda depois dos EUA e um dia até o Açaí estará sendo cultivado nas estepes da Mongólia para desespero dos amazônidas que se contentará de chamar os outros de ladrão. Wickham seria um bio pirata. E nos não olhamos para o próprio rabo. Quantas destas arvores e frutas vieram de fora, trazidos pelos índios, negros e o branco colonizador?
    Perdemos a borracha e muitas outras coisas porque não temos liberdade de empreender. Isso ninguém dá a ninguém nem se encontra solto por aí, cai com as chuvas ou esta no galho das árvores para se pegar com as mãos. Isso se adquire com raciocínio. Como por exemplo que governo foi constituível não para se meter nos negócios mas para dar segurança para as pessoas empreenderem, trabalharem, criarem e terem certeza que vão colher os frutos de seu esforço e que não serão roubadas, principalmente pelo...governo.É de mentalidade que reflita as regras da economia de mercado que são necessário para que todos os negócios, qualquer que seja, frutifique e inove.

    julho 03, 2016 10:29 AM

    Prove que você não é um robô

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  2. O ambiente político brasileiro, infenso a empreendedores independentes e voluntários, só deixa margem àqueles que toparem uma aventura com um político ou, como o PT inovou, um partido político. Aliás é a nossa história. A colonização brasileira é um projeto politico e militar desde o início e nada foi modificado, apenas se sofisticou. A adoção de algumas aparência de mercado lhe empresta uma fisionomia de país moderno. Mas é só isso.
    É sintomático a rainha da Inglaterra entregando medalha de reconhecimento ao súdito Wickham que aqui no Brasil é chamado de ladrão sem qualquer cerimonia. Pergunto-me se ele não teria ficado por aqui desenvolvendo suas habilidade e ganhando dinheiro se o ambiente brasileiro não fosse tão hostil aos negócios.

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  3. Gratíssimo por sua manifestação, Vanderli.

    Abraço

    Ivan Lima

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