terça-feira, 20 de dezembro de 2016

No Chile, a previdência é um fator gerador de riqueza e não um custo.

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 o sistema de pensões chileno, gerido por meio de fundos privados, é um dos melhores meios para entender as mudanças que ocorreram nas últimas décadas.
Ao contrário da previdência brasileira, regida por um sistema de redistribuição, onde quem está entrando no sistema banca quem já está aposentado, o sistema chileno é conhecido pelas suas contas individuais, onde cada pessoa é responsável por gerar os recursos que irão bancá-la no futuro.
Os recursos acumulados, por sua vez, são geridos de forma a garantir o melhor retorno possível, uma vez que o retorno médio dos ativos tem estado em 8% ao ano, bem acima dos 6% necessários para garantir a questão atuarial.
Desta forma, os aposentados chilenos são, na realidade, detentores de boa parte da poupança do país. Estradas, portos, aeroportos, empresas de serviços ou grandes indústrias, tudo isto compõe os ativos dos fundos de aposentadoria e seu retorno financia as pensões, em um sistema que se retroalimenta.

Atualmente, os aposentados chilenos são detentores de US$ 162 bilhões em ativos, equivalente a 55% do PIB do país.

Fonte: Spotiniks
Editado por Libertatum

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