A
metanoia do ambientalismo
Por Armando Soares
Todas as tentativas de o homem conquistar
e escravizar os seres humanos na Terra fracassaram no passado devido as enormes
distâncias que separavam os povos, assim como de meios para tal fim. Essa
tentativa está em curso novamente graças ao avanço da civilização que criou
tecnologias eficientes para eliminar as distâncias possibilitando que cada ser
humano entre os bilhões existentes na Terra em nossos dias possa ser alcançado
a todo minuto, dia e noite em fração de segundos ou em menos tempo.

O domínio dessa tecnologia ao invés
de ser usado para melhor orientar os povos que ainda vivem na escuridão
econômica na maioria da América Latina, na África e em outros povos; ao invés de
ser usada para orientar o melhor caminho para adquirir conhecimentos e promover
desenvolvimento e qualidade de vida, está sendo usada por grupos políticos e
econômicos poderosos para implantar um Governo Mundial que domine a economia,
os mercados, a educação a nível global, e todos os povos na Terra. Esse monstro
estatal teria como missão entre outras, de acordo com as suas conveniências, o
de estabelecer o tamanho de desenvolvimento de cada povo, de cada país e de
cada região. Usando o poder da mídia e o uso de tecnologias sutis, o Governo
Mundial objetiva operar na transformação fundamental do pensamento e do caráter
de agrupamentos subdesenvolvidos transformando-os em obedientes escravos, como
aliás já vem acontecendo. Um projeto mundial dessa natureza e grandeza só foi
capaz de avançar utilizando algo que sustente ou ameace a vida - o meio
ambiente, um instrumento de persuasão eficiente, a mídia e seu poder capaz de disseminar
inverdades no subconsciente das pessoas, nas escolas e nas universidades
através de professores doutrinados com a nova filosofia comunista ambientalista
capitalista, e, naturalmente com apoio de políticos e governantes que vendem a
própria alma.
Esse projeto mundialista vem sendo
preparado a longo prazo, assim como as técnicas de manipulação psicológicas e
sociológicas para serem difundidas no sistema educativo. Portanto, o que está
acontecendo no mundo não se trata de um fenômeno espontâneo. Antes da
Perestroika os comunistas haviam criado as estruturas nacionais e
internacionais capazes de permitir à Revolução comunista sua continuidade por
meios menos visíveis que os utilizados na sua fase bolchevique. Mas, o que é
essa tal de Perestroika? Uma descrição do real colapso do sistema comunista, sob pressão de suas
contradições internas, ou uma incrível inversão estratégica elaborada cuidadosamente
durante muitas décadas e executada magistralmente? Essas perguntas nos conduzem a examinar
com profundidade questão da convergência entre capitalismo e comunismo, anterior
a Perestroika, que infelizmente não podemos expor em apenas um artigo.
Podemos, entretanto, adiantar que esses
movimentos a nível internacional convergem para atender interesses ocultos de
grandes grupos políticos e econômicos; o respeito pela natureza, uma
necessidade filosófica e religiosa para o homem de fé e uma necessidade concreta
e racional para outros, vítimas da poluição e da degradação do meio ambiente inserido
no discurso ecológico com traços revolucionários preocupantes. Diante da
eficiência do projeto de dominação mundial, valendo-se maquiavelicamente do
meio ambiente, todos os partidos políticos têm pressa de reciclar as ideias ecológicas
revolucionárias que ninguém se dá conta, e ninguém contesta a nível de
instituições internacionais. É um discurso onipotente que monopoliza as mídias,
lugar de pensamento público de fácil manipulação, dando a entender aos incautos,
aos que pararam de pensar, que uma nova ideologia está emergindo, quando na
verdade está sendo imposta de forma velhaca no mundo para atender um sistema de
ideais autoritariamente organizado por grupos políticos e intelectuais com
intenção de dominar todos os povos na Terra.
Pouco a pouco o discurso falacioso de
proteção à natureza está impondo um controle indireto primeiramente à economia
submetida a restrições sem correspondência aos benefícios esperados em matéria
de saúde e de outros serviços, verdade que pode ser comprovado no Brasil e na
Amazônia, especialmente no Pará. No Brasil desde que adotou o ambientalismo e
os novos métodos revolucionários na sua constituição teve todos os serviços
públicos degradados principalmente o meio ambiente onde todas as cidades brasileiras
estão empobrecidas, sujas, invadidas pela água da chuva, sem esgotos, com
transportes públicos precários, a mercê de bandidos e assassinos, enquanto as
ONGs e o setor do meio ambiente nos Estados estão calçados com recursos
advindos de países ricos integrantes do governo mundial. No Pará a nocividade
desse projeto mundial dominador, enganador e comunista é mais contundente e
nocivo, a ponto de os produtores rurais serem permanentemente perseguidos, tendo
que suportar a implantação dessa coisa inútil e enganadora chamado de
municípios verdes que só presta para enriquecer a ONG que assessora o governo.
Enquanto corre dinheiro fácil para manter esse pessoal e a mentira ambiental, o
Estado, administrado por gente ambiciosa e fútil, alimenta a pobreza, o
subdesenvolvimento e a população de bandidos e assassinos, cenário aonde a
mídia local tudo assiste calada, faturando a custa da desgraça do povo.
A realidade mostra para quem quiser
pensar que estamos sendo dominados a nível mundial por um discurso totalitário
mascarado com potencialidades revolucionárias gravemente subestimadas, e
testemunhando a subversão da verdadeira ecologia, aquela que diz respeito a
obra do Criador. Vou ser mais claro e enfático, estamos sendo conduzidos por
uma revolução pedagógica silenciosa em curso no mundo que busca modificar os
valores, atitudes e comportamentos para facilitar a implantação da revolução
psicológica, ética e cultural com ajuda de professores idiotizados. Para esse
fim, são utilizadas técnicas de manipulação psicológica e sociológica que
nenhum idiota brasileiro percebeu ou se percebeu aceita a dominação, ou seja, este
processo, manifestamente revolucionário e totalitário, não encontra nenhuma resistência
entre as elites, pertençam elas à direita ou à esquerda, o que explica os
movimentos de grupos contra a eleição de Trump. Os bobos brasileiros são contra
o Trump sem saber por que.
Todas
essas questões de dominação estão sendo implementadas sem que o povo alcance
sua finalidade. Se substituiu Deus pelo homem e o povo imbecilizado aceitou a
troca entregando sua vida a um bando de gente esperta e desonesta. Ninguém sabe
se elas poderão modificar suas vidas para melhor ou pior. Em se tratando do Brasil,
da Amazônia e do Pará, então, a alienação é total e cruel.
A
verdade e a realidade estão sem espaço para poder reverter esse cenário
estúpido e cruel. As mídias brasileiras e mundiais estão sendo controladas com
raras exceções e perderam sua razão de existir. Quem quiser lutar contra essa
nuvem negra e pestilenta que tomou conta do poder mundial tem que utilizar
todos os espaços disponíveis de comunicação e atuar com energia nas escolas e
universidades para afastar dos seus filhos a revolução pedagógica.
Necessário
se faz, para salvação da família e do ser humano parar a transformação do
pensamento ou do caráter (metanoia) que está em curso através do ambientalismo.
Armando Soares – economista

Soares é articulista de Libertatum
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