domingo, 5 de março de 2017

Conheça 10 filmes obrigatórios para conservadores - Parte 1 


1. A Paixão de Cristo (2004)

Dirigido por Mel Gibson, o filme retrata a história do Deus que se fez Homem, para redimir a humanidade. Ele conta a trajetória de Jesus Cristo quando começou a pregar o Evangelho em Jerusalém. Interpretado por Jim Caviezel, ator que veio a ser descartado em Hollywood por assumir o papel, o filme foca no sofrimento e no martírio de Jesus. É uma obra-prima, pelo excelente trabalho de fotografia e de conhecimento do aramaico e hebraico, idiomas populares na época de Jesus e que são utilizados no diálogo ao longo do filme, bem como também do uso do latim pelos romanos. Não é um filme para crianças, certamente, dado que este se concentra no sofrimento e na entrega de Jesus à humanidade, com diversos minutos se concentrando em chibatadas com lâminas afiadas.

2. Sniper Americano (2015)

Interpretado por Bradley Cooper e dirigido por Clint Eastwood, o filme conta a história de Chris Kyle, maior atirador da história do Exército norte-americano, que esteve na Guerra do Iraque logo após o atentado de 11 de Setembro de 2001. O filme conta a trajetória de um “caipira” comum do Texas e que ingressa nos SEALs, uma equipe de elite da Marinha americana. “Sniper Americano” demonstra com altas doses de realismo os dilemas morais e espirituais dos soldados que serviram no Iraque, ensinando valores carentes na sociedade moderna, como a virilidade e honra masculina, o patriotismo e uma defesa implícita da Bíblia e da família natural.

3. Doze Anos de Escravidão (2013)

Doze Anos de Escravidão conta a história de Solomon Northup, um negro livre e de elevada cultura na sociedade escravista norte-americana do século XIX. Interpretado por Chiwetel Ejiofor, conhecido como o físico do apocalipse “2012”, Solomon é um violinista bastante respeitado e requisitado nos ambientes da música. Prestes a fazer negócios com proprietários de circos, Solomon é enganado, preso e vendido como se fosse escravo. Mais do que qualquer outro filme que tenha a escravidão como tema, Doze Anos de Escravidão foca na realidade dura e cruel da escravidão: a submissão imposta aos escravos e os mais variados castigos físicos. Diversos são os valores pregados pelo filme: o amor conservador a família, a resiliência mental de um homem de elite convertido em escravo, e o conflito espiritual entre fé e descrença, a honra e força masculina.

4. Cruzadas (2005)

Interpretado por Orlando Bloom no papel de Balian de Ibelin, o filme conta a história de um simples ferreiro que se torna cavaleiro e barão de Ibelin, um território na cidade de Jerusalém, que se passa no século XII. Jerusalém havia sido conquistada pela Primeira Cruzada (1090), incentivada pelo papa Urbano II para proteger o caminho dos peregrinos e libertar a Terra Santa do jugo dos muçulmanos. Apesar de integrar esta lista de filmes a serem assistidos por conservadores, “Cruzadas” é um filme politicamente correto, escrito como se não pretendesse ofender ninguém – exceto aos cristãos, como parece ser, retratando muçulmanos piedosos e tolerantes ao compasso que demonstram cristãos cruéis, mentirosos e gananciosos, defendidos por um péssimo e covarde bispo. Apesar da beleza do filme, da construção dos personagens e das batalhas épicas, “Cruzadas” não é um filme historicamente defensável. Mas ainda deve ser visto porque retrata o heroísmo de um homem comum, movido pela compaixão e pela vontade de defender o povo, a honra e lealdade masculina.

5. Trilogia Batman (2005-2012)

Dirigido por Christopher Nolan e interpretado por Christian Bale, a trilogia que começa em Batman Begins conta a história de um jovem bilionário (Bruce Wayne) que fica órfão após presenciar o assassinato dos pais. Apesar da notória riqueza e dos excessos cometidos pelo personagem, toda a trajetória de Batman passa pelo seu trabalho moral e espiritual de combater a criminalidade que assola “Gotham City”, ou precisamente, Nova Iorque – e como suas escolhas foram altamente prejudiciais para sua vida amorosa e profissional. Wayne conseguiu a proeza de perder mais da metade da fortuna e correr o risco de ser despejado de sua mansão após o investimento de bilhões de dólares em energia limpa e renovável, que viria a se tornar uma arma nuclear nas mãos da famigerada Liga das Sombras, uma organização revolucionária que pretende “libertar e purificar a humanidade”, através de atentados. Qualquer semelhança com ideologias do século XX, como o nazismo e o comunismo são meras coincidências…

6. Trilogias O Senhor dos Anéis (2001-03) e O Hobbit (2012-14)

Ambas as trilogias fazem parte do fantástico mundo de J. R. R. Tolkien, um fervoroso católico britânico. É difícil de se resumir o épico tolkiano, mas as obras retratam com maestria o pensamento conservador. O amor aos parentes, a paixão pelas belezas da natureza, a coragem dos pequeninos hobbits – uma defesa arraigada dos hábitos e das tradições, o amor ao “país”, a certeza de que o mal deve ser combatido à todo custo. A maior das contribuições a obra partiu da Bíblia (vale dizer isto para os desavisados e que não se atentam a detalhes) – a sedução das “raças” pelo poder figurado em anéis de poder, conferidos por Sauron, o Senhor do Escuro. Os personagens são mais comuns a fé cristã do que se imagina – a maior das rainhas do povo “Elfo”, uma linda e resplandecente senhora, de notória sabedoria, é uma representação da Virgem Maria. O maior dos personagens, o Mago Branco, é uma representação do papa – e a raça humana que se situa meio que à deriva, com as nações definhando pela avareza e pelos pecados da carne, o convite de seres comuns para a redenção.

7. Forrest Gump: O Contador de Histórias (1994)

Forrest Gump é um filme cómico, mas uma obra-prima. Estrelado por Tom Hanks, Forrest é um jovem norte-americano com Q.I bem reduzido, mas que tem muito a ensinar. Além de ser um cristão que sempre age moralmente certo, é um homem bravo, combatente na Guera do Vietnã e que sempre seguiu seu coração – quer para onde ele os levasse. Apesar de ter sido construído como uma crítica – ainda que válida – ao americanismo, Forrest Gump nos premia com bons ensinos conservadores.

8. Sinais (2002)

É o meu filme favorito – e estrelado por Mel Gibson. “Sinais” pode falar sobre tudo – menos sobre invasões alienígenas. Ele conta a história de Graham Hess, um viúvo e ex-sacerdote anglicano que perde a fé após a morte da esposa em um acidente de carro. Mas o filme perpassa num cenário quase que apocalíptico, sem embora dar atenção ao que acontece no mundo. É um conflito acima de tudo moral e espiritual entre Graham Hess e ele mesmo – e o quanto a perda de sentido foi prejudicial para sua vida. É um filme conservador do início ao final.

9. O Patriota (2000)

Se fosse possível resumir “O Patriota”, o faria com duas palavras: dever patriótico. Dessa vez Mel Gibson encarna a figura de Benjamin Martin, herói de guerra no processo de independência dos Estados Unidos frente a Inglaterra do século XVIII. Entrar na guerra nunca lhe passou pela cabeça. Mas Benjamin Martin entendeu que as vezes a guerra é necessária, para defender aqueles em que amamos.

10. Gran Torino (2008)

Dirigido e interpretado por Clint Eastwood no papel do Sr. Kowalski, é um veterano da guerra da Coreia de hábitos arraigados. Seu relacionamento com asiáticos, a contragosto, o faz repensar sobre seus próprios valores.
E vocês, qual filmes recomendam para a parte 2?
Já assistiram todos os filmes da nossa primeira parte?
Fonte: Portal Conservador

Um comentário:

  1. Caro, sem dúvida, são filmes que mostram o caráter, o dever com os amigos e a pátria, e o desprendimento físico para o bem coletivo, o mais alto grau de espírito eterno.

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