terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

FINALMENTE...



Por Armando Soares



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                Finalmente o governo brasileiro entendeu que diante de uma realidade grotesca, a prioridade é a segurança do povo, pois sem segurança, sem ordem, prevalece o caos e não pode haver estímulo ao desenvolvimento e qualidade de vida. A vida do ser humano é a coisa mais importante, garantido a vida, o resto vem depois. Quando o governo brasileiro retornou para as mãos dos civis, o retorno se deu tendo como ponto de referência uma constituição que confundiu liberdade com libertinagem, devassidão, faculdade de praticar tudo que bem entender amparado por leis magnânimas, que resultou no aumento da bandidagem e na depreciação do policial. O que estava cravado na constituição criada por políticos demagogos e simpáticos ao socialismo e comunismo, foi um espírito revanchista, uma tendência obstinada para a desforra de caráter político contra os militares, esquecendo de que esse comportamento podia gerar, como ocorreu leis frágeis que ao invés de consolidar a democracia, promoveu o caos social, moral, administrativo e o crescimento de toda espécie de bandidagem, cujo exemplo maior é o Rio de Janeiro e suas favelas, produto de administrações socialistas e demagógicas. Muito se brincou com a vida das pessoas para satisfazer as ideias e compromissos de políticos e governantes irresponsáveis, que deram demonstração de que desprezam os pobres, e que os usaram para enriquecerem a sua custa, transformando o Brasil num país caótico e sem futuro.

                Lembremo-nos que os constituintes produziram uma constituição com espírito de revanchismo, com ódio dos militares, nunca pensaram nos interesses dos brasileiros, no povo brasileiro, por isso criaram uma democracia ideal para a vida dos bandidos que puderam crescer e manter o povo brasileiro preso em sua casa.

                Lembremo-nos, ainda, que quem pediu a intervenção dos militares em 64 foram os brasileiros, a bem da verdade foram as mulheres em praça pública, conscientes da ameaça comunista. Entregue o país aos civis, os constituintes em parceria com comunistas, socialistas, ambientalistas e demagogos, possuídos de vingança, cegos aos interesses dos comunistas, entregaram o Brasil através de uma democracia prostituta, a sanha de tudo o que não presta, resultando no atual Rio de Janeiro, e em todos os outros estados falidos e contaminados de bandidos.

                Não há como negar, o Brasil todo está contaminado de bandidos e sob a cobertura de um caos social, de insegurança e politicagem, administrativo e institucional, sem bússola e rumo, portanto, a intervenção para restaurar a ordem e a segurança nacional deveria ser de um programa nacional, sem o qual jamais o brasileiro terá tranquilidade e segurança para trabalhar e gerar desenvolvimento.

                Há ainda, a considerar questões que dizem respeito a Amazônia, região que além de ter os mesmos problemas do Rio de Janeiro, sofre de uma intromissão indevida de políticas governamentais federal que travaram o desenvolvimento, e, pior, estão contribuindo para destruir o que de melhor fizeram os militares na região. Tenho repetido sistematicamente que sofremos na Amazônia a doença do endocolonialismo secular, o que significa dizer que somos relegados a segundo plano em favor dos interesses do Sul e Sudeste. Esse sentimento favoreceu a intromissão em nossas vidas de ONGs estrangeiras, braços de países colonialistas, que apoiados por maus brasileiros e índios mesquinhos e traidores, visavam a esterilização do desenvolvimento e a tomada de imensas proporções de terras, ou seja, toda a riqueza amazônica, através de uma política ambiental e indigenista produzida nos escritórios do Canadá, da Alemanha, da Noruega, da França, do Japão e dos Estados Unidos nos governos democratas, cujo objetivo maior era obstaculizar o desenvolvimento e destruir a soberania amazônica.

                Em termos prático, a prova do projeto contra o desenvolvimento da Amazônia, pode ser resumido no seguinte:

1.       Em 25 anos, os governos Federal e estaduais atribuíram legalmente mais de 37% do território nacional destinando-o a unidades de conservação, terras indígenas, comunidades quilombolas e assentamentos da reforma agrária.  O Brasil está diante de um desafio de ordenamento e gestão territorial, com situações geradoras de conflitos fundiários e agrários cada vez mais agudos.

2.       Segundo o Ministério do Meio Ambiente (MMA), até janeiro de 2017, 1.871 unidades de conservação (integrais e de uso sustentável) ocupavam 154.433.280 ha o que representava 18% do Brasil, incluindo as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) e 13,1% sem as APAs.

3.       Nas unidades de conservação, a legislação ambiental brasileira ainda define no seu entorno externo uma zona de amortecimento onde as atividades agrícolas (e outras) são limitadas por determinações da gestão da unidade de conservação (proibição de transgênicos, de pulverizar com aviação agrícola etc.). Segundo a Fundação Nacional do Índio (FUNAI), 600 terras indígenas ocupavam aproximadamente 14% do território nacional em uma área de 117.956.054 ha, em abril de 2017.

4.       Internacionalmente, designa-se como áreas protegidas o conjunto de terras legalmente atribuídas tanto para unidades de conservação como para populações tradicionais. Da união dessas duas categorias de áreas legalmente atribuídas resulta no Brasil uma superfície de 257.257.508 ha, eliminando-se as sobreposições territoriais existentes entre elas. São 2.471 unidades territoriais (essencialmente federais e estaduais) que recobrem 257.257.508 ha, uma área equivalente a 30,2% do Brasil (mapa). Elas incluem tanto unidades de conservação estritamente protegidas como unidades de uso sustentável (em geral, extrativismo ou áreas de proteção ambiental - APAs).

5.       Terras indígenas: Área de 117.956.054 ha 600 unidades, 14% do Brasil.

6.       Áreas protegidas: Área de 257.257.508 há - 2.471 unidades 30,2% do Brasil.

7.       Assentamentos: Área de 88.410.217 há - 9.349 assentamentos 10% do Brasil.

8.       Quilombolas: Área de 2.720.579 há - 296 quilombolas 0,3% do Brasil.

Quem tiver a curiosidade de ver um mapa da Amazônia vai verificar que não há mais espaço para o desenvolvimento. Todas as terras amazônicas estão ocupadas por políticas públicas, ou seja, o governo brasileiro não incentiva o desenvolvimento, seu interesse e prioridade é entregar nossas terras a terceiros, coisa de republiqueta.

Como se constata, o trabalho para reconstruir o Brasil é descomunal. Quem pode assumir essa tarefa? Segurança é o começo, e o resto?

Armando Soares – economista


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E-mail: armandoteixeirasoares@gmail.com

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