sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Ausência de coerência e vontade


“A razão é composta pela coerência, a ignorância é constituída pelo absurdo, pela agressividade e pela injúria.”
(agni shakti)

Por Armando Soares

 O saneamento da política e da administração pública de responsabilidade dos brasileiros, promotores de injustiças está se dando muito lentamente, e quanto mais demorar maior o tempo de reconstrução. Para se realizar as mudanças que se fazem necessárias para tirar o Brasil do idiotismo, da bandalheira é preciso firmeza, coragem, coerência, lucidez e vontade. O Brasil de hoje está dividido em ilhas de interesses, que é uma maneira de facilitar o desmantelamento da república federativa. Existem ilhas dos ambientalistas e indigenistas responsáveis pelas reservas criadas em toda a Amazônia; Ilhas que sustentam o caricato ‘direitos humanos’, núcleo de difusão do comunismo, do revanchismo covarde e da distorção dos verdadeiros direitos humanos; ilhas do sindicalismo mercantilista egoísta retrógrado que serve a poucos, contra o interesse de milhões; ilhas de responsáveis de movimentos sociais que agasalham baderneiros e invasores de propriedade privadas; ilhas de empresários que ignoram o projeto de nação, clientes do governo que só enxergam seus interesses e não os interesses da nação; ilhas de ideólogos idiotizados, que apoiam o comunismo, burgueses disfarçados sustentados pelo capital que combatem; ilhas de professores e educadores profissionais manipuladores de alunos imberbes, que se utilizam da educação como meio de idealização e destruição da célula familiar, da ética e da moral; ilhas de burocratas, bons viventes, funcionários de luxo, sustentados com altos salários resultante do trabalho de milhões de brasileiros sacrificados por impostos extorsivos sem retorno social e econômico. Em resumo, o Brasil é um país dividido em ilhas para facilitar à destruição de valores morais, o desmando, a corrupção, o esfacelamento do Estado de Direito e o federalismo.



                Tenho usado figurativamente em meus artigos a figura do ‘Cavalo de Tróia’ dos gregos para mostrar como se conquista uma região sem exército. Cavalo de Tróia, para aqueles que não conhecem a história, é uma alusão ao imenso cavalo de madeira que, visando a tomar Tróia, os gregos ardilosamente construíram a conselho de Ulisses, enchendo-lhe o bojo de soldados armados e mandando-os de presente aos troianos. Trata-se, portanto, de um inimigo encoberto, que se insinua numa instituição para ocasionar-lhe a ruína e a conquista do território. Este é o melhor exemplo que se pode ter para explicar o que está acontecendo na Amazônia e no Brasil através da política ambiental brasileira cujos soldados são ONGs e índios manipulados. O mesmo que vem acontecendo nas instituições e estatais minadas de soldados petistas objetivando destruir o Estado de Direito, os valores morais e facilitar a corrupção. A ilha ambientalista-indigenista sob o pretexto de salvar a natureza, mentira aceita por uma sociedade descompromissada com a verdade, viola o direito de propriedade, sendo o mais nocivo à famigerada reserva legal, que impede, limita, encarece, a produção agropecuária, a produção de alimentos, setor que poderia contribuir para salvar mais de um bilhão de pessoas que morrem de fome no mundo. Apoiar esse modelo colonialista de preservação ambiental é ser conivente com o genocídio que mata pela fome, uma aberração de comportamento não da sociedade brasileira como um todo, de brasileiros idiotizados. Idiotice que admite conscientemente circule livremente no país a Teologia da Libertação, uma ode criminosa, utopia socialista, encravada nos alicerces da igreja. Infelizmente os brasileiros ainda não perceberam que veem sendo avalista de um crime de lesa-pátria, o que demonstra irresponsabilidade e imaturidade de brasileiros apátridas. O tamanho da ação de domínio de forças demoníacas pode ser mais bem avaliado através do Conselho Mundial de Igrejas. O CMI se apresenta como uma confraria mundial de igrejas, buscando a unidade, um testemunho comum e o serviço cristão. Segundo a Solidariedade Ibero-americana, o problema de tal imagem está nos detalhes sobre as motivações dos criadores do CMI, altos oligarcas do Establishment anglo-americano, que, no pós-guerra imediato, viam a promoção do “ecumenismo” como um eficiente instrumento de intervenção política e cultural em favor de sua agenda de hegemonia global. Embora tenha sido oficialmente fundado em 1948, em Amsterdã, Holanda, a criação do CMI remonta a iniciativas colocadas em marcha na década de 1930, que culminaram na Conferência sobre Igreja, Comunidade e Estado, realizada na Universidade de Oxford, em julho de 1937. Em sua intervenção, o estadunidense John Foster Dulles, futuro secretário de Estado no governo Eisenhower (1953-1959), admitiu que o mundo ainda não estava preparado para um “governo mundial”, mas sintetizou os objetivos últimos da sua casta oligárquica e a orientação geral para atingi-los: “Podemos ter, igualmente, a satisfação de saber que se estará trabalhando para uma ordem mundial mais estreitamente organizada de acordo os preceitos cristãos. As benesses naturais que Deus proporcionou para o benefício da humanidade não são distribuídas de acordo com as linhas das fronteiras nacionais traçadas pelo homem. Se aqueles mais afortunadamente situados estiverem realmente dispostos a compartilhar com os outros; se quisermos proporcionar aos seres humanos de todo o mundo uma razoável igualdade de oportunidades, então devemos abrir o mundo, de tal maneira que as fronteiras nacionais não funcionem para criar para alguns o monopólio de vantagens, em grande medida, fortuitas. ” Em outras palavras, o que Dulles e seus parceiros chamavam “preceitos cristãos” é o domínio das reservas de recursos naturais do planeta, que consideravam fundamentais para a sua agenda hegemônica, independentemente de fronteiras nacionais dentro das quais se situassem. Nas palavras de Dulles, “uma solução grandiosa de todo o conceito está na abolição de soberania nacional e na unificação do mundo em uma única nação. Todas as barreiras fronteiriças são, assim, automaticamente derrubadas.”



                Não me conformo com a indiferença da sociedade brasileira diante do cenário assustador televisionado diariamente. São Paulo registra 36 roubos por hora, alguns com mortes cruéis, um dado que não deixa dúvida de que o Brasil virou um pandemônio por culpa de administradores e políticos insensíveis à vida das pessoas, que não respeitam a vida. A quantidade de bandidos extraordinariamente armados por todo o país requer uma ação de emergência, pois acima de qualquer outra questão se trata de vidas humanas. O noticiário da imprensa mostra que já se atingiu o caos em se tratando de segurança, mesmo assim nada está sendo feito para evitar que o sangue derramado de inocentes continue a enlutar diariamente famílias. Bastariam os números exaustivos e diariamente expostos pela mídia para provar a insensibilidade de administradores e políticos. Não se pode admitir que a morte de inocentes, na proporção a que chegou ao Brasil, não sensibilize o povo, a sociedade brasileira, até agora insensível. Não estamos em guerra, mas matamos mais e de modo consentido e violento sob a vista da justiça, do governo, de juízes ineficientes e egocêntricos. Em todo o país roubos, assassinatos, guerra declarada da polícia contra traficantes, choro de famílias enlutadas, juízes e tribunais desprovidos de éticas e moral, comércio de armas escancarado para facilitar o crime, um cenário que se cresce diariamente e nada acontece. Ou a sociedade muda rapidamente esse cenário ou o Brasil será entregue aos bandidos e aos corruptos, se já não está entregue. Se não houver reação imediata e corajosa, o melhor é o brasileiro procurar outro país para garantir a sua vida. 

Armando Soares – economista



                

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