Moral e economia.
Por Ivan Lima
Não posso esconder o meu entusiasmo e esperança por saber
que nomes como o de Jair Bolsonaro, - claramente ligados à direita do espectro
político – não são citados na listagem de delações e processos da Lava Jato. No
caso de Bolsonaro, já se sabia. Sim, é preciso que haja um presidente que
encaminhe e lidere uma autêntica moral contra-revolucionária no Brasil. Que
sejam extintos os absurdos sobejamente sabidos, todos aliados da sandice
revolucionária marxista da inversão de valores. Bem de encontro aos mais fundos
anseios conservadores da maioria esmagadora do povo brasileiro, essa assepsia
moral precisa urgentemente ser feita. É uma questão de sobrevivência na civilização. De liberdade ou escravidão. Mas é preciso que sempre estejamos
alertando para que se faça acompanhar a essa contra - revolução outra tão
necessária: a econômica.
Nessas breves linhas, quero por começar a lembrar que
vivemos num país em que se trata como nada ou lixo um dos pilares
civilizatórios: a propriedade. O sentido e sentimento que se tem de propriedade no Brasil começa na própria constituição
quando diz “que o que está no subsolo é da nação”, ou seja, não sendo
propriedade individual o que está abaixo dos pés dos seus supostos donos, é de
todo mundo, ou seja, de ninguém. Ou somente dos políticos e burocratas, ou, do
estado. Isso é socialismo. Outro capitulo
horripilante, também trágico da nossa constituição é o que sacraliza o estado como o “grande
promotor do desenvolvimento nacional”.
Ora, o próprio conceito de desenvolvimento é implicitamente algo ligado
à livre ação humana, à iniciativa privada. O estado se sabe, quando interfere
na economia só queima capital, e com ele a liberdade de empreender e
efetivamente impede de tirar da pobreza para a riqueza indivíduos que compõem uma nação. Acresça-se
a esses e outros horrores de que se compõe a constituição cidadã engessando
a economia com utopias como os “direitos sociais” a nefanda CLT, essa por si só
uma mega-tragédia que é uma das causas da nossa pobreza.
Porém tem mais: a alta carga tributária que incide sobre o
setor produtivo, restringindo e impedindo novos empreendimentos, expansão de renda, trabalho e
emprego, e infligindo roubo estatista incessante sobre todos os cidadãos,
inclusive sobre os mais pobres; burocracia kafkiana criminosa, que mantém no
escravismo estatal toda iniciativa privada que certamente faria o país explodir
em riqueza de renda per capta os indivíduos e o país; dirigismo estatista, -
socialismo - através de estatais e ministérios inúteis e perdulários. Enfim,
fazendo-se nesse próximo governo - que se iniciará em 18, e que se espera de
corte profundamente conservador e de liberalismo econômico - um pacote de todas essas tralhas causadoras de servidão e pobreza
jogando-o no lixo para incinerá-lo, se pode assim começar a ter um país com um
novo e brilhante horizonte.
Governo que não interfira e não se imiscua na economia que é
atividade das trocas entre os indivíduos, do livre mercado, e do capitalismo sem compadrio
patrocinado pelo estado. Governo que primordialmente cuide da justiça e segurança dos indivíduos e nação patrocinando, como é vontade popular, penas duras, severas, a
criminosos de todas as faixas etárias e condições sociais, inaugurando-se o fim do festival da impunidade bandida.
Nunca é demais lembrar: os países mais desenvolvidos do
mundo são aqueles que possuem códigos penais severos. Mas são também os que mais
possuem liberdade econômica, e respeito à propriedade. A liberdade sempre
estará de braços abertos esperando por nossa coragem e luta incessante por ela.
Ivan Lima é editor de Libertatum
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