A
imbecilidade brasileira não tem fim
Pela falta de um
prego perdeu-se uma ferradura,
Pela falta de
uma ferradura perdeu-se um cavalo,
Pela falta de um
cavalo perdeu-se um cavaleiro,
Pela falta de um
cavaleiro perdeu-se uma batalha.
Assim perdeu-se
uma guerra e um reino.
Tudo por falta
de um prego.
(A origem dessas
frases tem sido atribuída ao padre Antônio Vieira)
Esta frase foi tirada do livro de Evaristo Eduardo de
Miranda, “Quando o Amazonas Corria para o Pacífico” – Uma história desconhecida
da Amazônia, no capitulo 20, Borboletas – Tempestades e Demarcações. Diz
Evaristo de Miranda, que a ineficiência é um pecado contra a ética. Essa é uma
das teses dessa antiga frase folclórica sobre a gravidade das consequências de
um descuido de ferreiro: a falta de um prego. Essa frase é um dos ícones da
moderna teoria do caos. Ela evoca a dependência sensível das condições
iniciais, denominação técnica do chamado efeito borboleta, formulado por Robert
White, um dos criadores da teoria do caos: o bater de asas de uma borboleta da
Ásia é capaz de provocar ou impedir, com uma série de fatores encadeados, as
tempestades no outro lado do planeta.
Padre Antônio Vieira
Miranda, com sua cultura e sabedoria destaca que a
prudente ocupação da Amazônia pela Coroa Portuguesa cuidou de pregos, barcos,
guerreiros, borboletas, cruzes, reinos e tempestades, o que permitiu que a
Amazônia, com suas riquezas e potencialidade fosse entregue aos brasileiros
toda demarcada e sem nenhum conflito. É difícil em nossos dias os brasileiros
estabelecerem as dificuldades e o sacrifício que tiveram os portugueses para
consolidar as lutas e epopeias que tiveram no norte do Brasil e da conquista de
Pedro Teixeira, se é que estão interessados em saber. Um povo que não reage a
entrega que os governantes e tribunais brasileiros fazem da Amazônia aos
estrangeiros através de índios bandidos, e que coloca para desfilar no carnaval
do Rio de Janeiro uma escola de samba que tenta destruir a imagem de produtores
rurais amazônidas em defesa de uma política ambiental estrangeira, nos parece
que pouco importa que o Brasil perca a Amazônia. Voltando aos portugueses,
conta Evaristo de Miranda, que o Tratado de Madri enterrou definitivamente a
Bula Inter Coetera (1493), a velha linha de Tordesilhas (1494), a Capitulação
de Saragoça (1529), o Tratado de Paz e Amizade (1681) e o último Tratado de
Utrecht (1715). Os reis Fernando VI, de Espanha, e Dom João V, de Portugal,
“resolveram pôr termo às disputas passadas e futuras, e esquecer-se, e não usar
de todas as ações e direitos, que possam pertencer-lhes em virtude dos Tratados
de Tordesilhas... e de Utrecht e Saragoça, ou de quaisquer outros fundamentos
que possam influir na divisão dos seus domínios...” As negociações do Tratado
basearam-se no chamado Mapa das Cortes, privilegiando a utilização de rios e
montanhas para demarcação dos limites. Seguindo as “fronteiras naturais”, o que
fez do Brasil um país com limites basicamente geográficos (rios e montanhas).
Em seguida a assinatura do Tratado de Madri, os portugueses passaram a consolidar
uma série de fortalezas e vilas em toda a Bacia Amazônica.
Mas por que havia de tanto interesse na Amazônia?
Miranda explica que em 250 anos não havia sido descoberto ouro, nem prata, nem
diamantes, nem qualquer pedra preciosa. Não havia “nada” na Amazônia, a não ser
drogas do sertão, os frutos do incipiente extrativismo vegetal. Mas todos os
conselheiros reais e pessoas influentes na corte portuguesa, leigas ou
religiosas, defendiam a importância da região amazônica. O argumento não era,
nem podia ser, o gás de Urucu, o polo industrial de Manaus, nem a borracha das
seringueiras do Acre, nem a biodiversidade, o turismo ecológico ou o potencial
agrícola do Mato Grosso. Evoca-se nos antigos documentos lusos sempre o mesmo
argumento visionário: “um dia”. Um dia essa região será fundamental. Um dia
essa região terá grandes descobertas. Um dia a Amazônia será um novo Portugal.
Um dia. E os reis portugueses gastaram orçamentos, mobilizaram exércitos e
armadas, e colocaram o Estado português a serviço desse “um dia”.
Esse “dia” chegou em nossos dias e mostrou que a
Amazônia é uma das mais ricas, senão a mais rica região do mundo, graças a
visão e competência dos portugueses. Para efeito de se ter uma ideia da epopeia
portuguesa, imaginem em 1600/1700 demarcar 7 milhões de quilômetros quadrados
de uma floresta inóspita impregnada de selvícolas? Os portugueses fizeram isso
com competência e sem medir esforços, para em seguida entregar ao Brasil de
graça. As transformações urbanas implementadas na Amazônia pelo projeto
pombalino, consideradas nos seus múltiplos aspectos geopolíticos, foram
concretizadas, informa Evaristo, em levantamento cartográficos e iconográficos,
na realização de estudos sobre o território, na modernização e centralização
administrativa, na expulsão das ordens missionárias, visando principalmente os
jesuítas, na proibição das línguas indígenas, na obrigatoriedade de uso do
português em todo o país, na construção de vilas e de redes de fortificações.
A Primeira Missa no Brasil - Victor Meirelles - 1860.
Essa ação dos portugueses prova que os portugueses
gostavam mais do Brasil do que os brasileiros de hoje, se é que algum dia
gostaram, pois quem admite que seu país seja dilapidado por políticos e
administradores públicos desonestos, sua justiça dirigida por juízes desonestos
e incompetentes, e fecham os olhos para a perda da Amazônia. O pior
desinteresse do brasileiro pelo Brasil, pela família e por seus filhos, está na
educação, onde professores incompetentes, comunistas e mal-intencionados nada
ensinam a não ser ideologias bandidas. Duvido que algum aluno que estejam
cursando o primário e secundários tendo concluído o curso tenham conhecimento
desses dados históricos sobre a Amazônia. A ausência dessa memória e de outras
que construíram o país é de responsabilidade de professores desonestos comprometidos
apenas com seus interesses e com o comunismo ou o socialismo que é a mesma
porcaria. Enquanto os portugueses deram terras abundantes aos brasileiros para
que eles pudessem se desenvolver, os brasileiros bandidos representados por
Lula, Dilma, Fernando Henrique Cardoso, Fernando Collor, juízes, membros do
Ministério Público, antropólogos, padres, tudo fizeram e continuam a fazer para
entregar essas terras ao aparato ambientalista-indigenista comandado pelo
establishment anglo-americano através de reservas indígenas.
O
governo brasileiro, a justiça brasileira, o ministério público brasileiro, os
padres, os antropólogos fizeram com que o “ferreiro Brasil perdesse o prego”, e
consequentemente a moral, a ética, a soberania, o desenvolvimento, a justiça, a
ineficiência e, como consequência, a Amazônia. Nenhum povo no mundo cometeu
esse crime de lesa-pátria semelhante. Mesmo os povos colonizados e escravizados
tiveram mais coragem do que os brasileiros. O brasileiro não luta por nada
decente e respeitoso, salvo no campo de futebol, tendo se tornado um povo sem
alma, sem coragem, cínico, que dá mais valor ao carnaval e outras futilidades,
mesmo sabendo que o país está à beira do precipício moral, econômico e
institucional, e com a Amazônia nas mãos de assaltantes. Que povo é este?
Que
adiantou o esforço, a epopeia dos portugueses para assegurar ao Brasil tanta
terra rica, se não pôde transmitir a sua inteligência, coragem e competência? O
problema brasileiro não é a corrupção, é a incompetência e a idiotice. Qualquer
outro povo de posse de uma Amazônia já estaria rico e desenvolvido há muito
tempo. Os brasileiros, entretanto, não têm só a Amazônia tem o Centro-Oeste, o
Nordeste, o Sudeste e o Sul, todas as regiões ricas em recursos naturais, mas
não consegue se desenvolver porque falta competência, inteligência e coragem
para enfrentar os piratas ambientalistas, indigenistas, comunistas e
socialistas, a corrupção, a desonestidade, a prevaricação pública e a injustiça.
A quem culpar por todo esse infortúnio senão ao próprio povo?
A
imbecilidade do brasileiro não tem fim!
Armando Soares –
economista
Engraçado mas doloroso: E não é que de 5 - 6 anos para cá estamos em verdadeira cruzada de informações, quer dizer, de reportagens/matérias - que falem mesmo as verdades desta história tão má contada durante todos esses anos.
ResponderExcluirSerá que estamos mesmo condenados a sermos esmagados pelos comunistas ? Bons Homens não temos mais na política, sabemos disto mas, será que o Brasil vai mesmo passar por essas tempestades ?
Acredito que está só faltando a declaração por que os esquemas estão montados, isso, há 33 anos.
Não acredito mais em reviravolta. A Internacional Socialista através do Georg Soros Se Apossaram mesmo da América Portuguesa ... Infelizmente !!!
Gratíssimo por sua manifestação, Burtino.
ResponderExcluirContinue prestigiando Libertatum.
Grande abraço.
Ivan Lima
Fantástica as crônicas, são altamente inspiradora para um país que não quer saber sobre sua história, já que o que importa é somente, a Língua Portuguesa, Matemática e inglês, não damos importância a amazônia verde e muito menos a azul, não sabemos nada sobre a amazônia, estamos interessado em como tirar alunos do abaixo do básico na educação, que está falida aqui em são paulo, e qualquer outro lugar, jovens, que serão entregues ao ostracismo, assim fica mais fácil domestica-lo, hoje trabalhamos em prol das habilidades nas três disciplinas acima citada, pois os alunos estão não conseguem realizar a aritmética simples.
ResponderExcluirGratíssimo por sua manifestação, Lopes.
ResponderExcluirContinue prestigiando Libertatum.
Grande abraço.
Ivan Lima