quinta-feira, 6 de julho de 2017

Imposto é escravidão. 

Por Vanderli Camorim


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Vemos novamente a reedição do ranking dos países que mais pagam impostos. O Brasil está firme e forte lá nas cabeças. Sem dúvida um absurdo. Mas é contraditório ser contra os impostos e apoiar incondicionalmente o Estado de Bem Estar Social vulgo socialismo ou social democracia ou que diabo tenha como nome. E sua importância é tamanha exatamente porque é a própria população que o pede tendo a sua vanguarda intelectual intransigentemente  na imprensa, nas escolas, universidades, etc, a bradar por políticas públicas compensatórias que implicam na cobrança de mais impostos. Aí a observação de uma bizarra e cruel realidade porque o governo nao tem dinheiro senão o que das pessoas retira através dos impostos para fazer o que as próprias pessoas bem que poderiam fazer mas que sua alma de escravo impede. 

Aquela inocente palavra colocada na boca do povo que paga imposto para para que o governo o devolva em serviço de segurança, saúde, educação, infraestrutura, e ainda seja o gestor de negócios em geral é simplesmente pedir escravidão. O papel do governo é só segurança onde então ele estaria a serviço da população fazendo bem a todos, criando um ambiente de igualdade perante a lei. Mas se invade outras áreas ele começa a fazer distinções entre os cidadãos em que um vive às custas do outro destruindo a igualdade perante a lei, corroendo a representatividade, e os mais iguais se aproveitando do controle que passam a ter sobre o estado para manter sua hegemonia e assim perpetuar a escravidão moderna que dispensa o latego, a corrente, a senzala, bastando que se conte com uma eficiente cobrança de impostos, e muito lari-lari na cabeça do imbecil que acredita no mito do estado babá caído do céu e sem custos.    

Tem que se alterar essa narrativa. Impostos são recursos que retirado com este proposito significa na outra ponta a diminuição drástica do montante de capital. Quanto maior esse montante que exceda a população, quanto maior for, maiores são as chances do progresso humano, maiores os projetos. Maiores as chances do emprego da ciência e o surgimento de novas tecnologias o que aumentará a produtividade do trabalho humano e assim a criação de mais riqueza para a satisfação das necessidades humanas sempre insatisfeitas. Assim se concorrerá para o aumento constante da massa salarial sem detrimento do capital. Deste modo a sociedade poderá trilhar o progresso. Mas a ideia do Estado do Bem Estar Social impede que tudo isso ocorra e condena todos a estagnação que abre o caminho da miséria. 

 Os impostos também devem ser considerados como parte da propriedade privada do indivíduo que está sendo sequestrada pelo governo que o faz sem sua permissão e a  benefício dos outros. Os impostos tem que ter representação e um destino preciso que é a manutenção do estado enquanto produtor da segurança de todos, pois o bem maior é a obediência a lei e a ordem, a paz, para que o ambiente da produção nao seja perturbado e o processo material interrompido. 

Se os impostos por qualquer razão se desviarem deste proposito estará aberta uma avenida para o despotismo e a escravidão. 


 Vanderli Camorim

Foto de Vanderli Camorim.

Camorim é articulista de Libertatum

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