BRASIL NA ONU: UM
VASSALO PRESTANDO CONTAS AO TODO PODEROSO ‘SENHOR DO MUNDO’
Por Armando Soares
Vassalo
é quem depende dum senhor feudal, é um subordinado, um submisso sem vontade e
personalidade, é um boneco sem alma. Por que o Brasil tem que se submeter aos
países que controlam a ONU?
Para se desenvolver, e especialmente a Amazônia, o Brasil precisa pedir licença
para a ONU? França,
Inglaterra, Rússia, Holanda, Japão, China, e Estados Unidos da América pediram
licença para se desenvolver e foram obrigados por organismos internacionais e
ONGs a preservar suas florestas, ou a isso se dá outro nome, do tipo
intervenção mascarada de ambientalismo?
O
destaque dado por Temer na ONU sobre o desmatamento da Amazônia é uma
demonstração inequívoca da subserviência do governo brasileiro ao todo poderoso
“Senhor do Mundo”, a ONU, controlada por países ricos que só conseguiram se
desenvolver à custa do uso intensivo de suas florestas, de seus recursos
naturais, através de pirataria e de saques, sem precisar dar satisfação a quem
quer que seja; o que é mais triste é que grande parte do enriquecimento desses
países foi feito empobrecendo países como o Brasil através do saque.
O
governo brasileiro quando vai à ONU parece não ter nada a oferecer ao mundo
rico para atrair a atenção dos países ricos a não ser a esterilização do
desenvolvimento da Amazônia através de uma preservação gigantesca de sua
floresta, atitude que vem mantendo os Estados amazônicos em permanente estado
de subdesenvolvimento e pobreza, retardando como consequência o desenvolvimento
do Brasil.
O
destaque à Amazônia dado por Temer na ONU é uma prova contundente que o governo
brasileiro, a despeito do que pensam e sentem os amazônidas e brasileiros
sensatos, está comprometido até a medula com o ambientalismo colonialista nocivo,
atitude que ignora o imenso social que vive na Amazônia em estado contemplativo
à espera de um desenvolvimento que nunca chega; é uma atitude irresponsável que
deixa a Amazônia num vazio e facilita o comércio de drogas e o avanço da
criação de uma grande nação indígena para servir aos interesses dos países
ricos e do governo mundial, estratégia que torna fácil o domínio territorial
amazônico, de suas riquezas além de justificar a cobiça histórica da região em
razão também de sua extraordinária posição geográfica própria para o domínio de
mercados.
Falar
em Amazônia e sua floresta, governo brasileiro e ONU, nos leva a Pascal
Bernadin, que no capítulo primeiro de seu livro O Império Ecológico, escreve a
respeito da nocividade do ambientalismo: “Num
passado ainda recente convencionou-se que a resposta a qualquer discussão sobre
o tema globalismo deveria ser a tomada de um ar entendido e condenatório ou um
silêncio condescendente e gozador. As pessoas sérias não se ocupavam de tais
idiotices. Desde a proclamação oficial da Nova Ordem Mundial pelo presidente
Bush, a situação evoluiu pouco, mas aqueles mesmos que pensavam – ou fingiam –
ser impossível a instauração da Nova Ordem Mundial esforçam-se, hoje, para
minimizar sua importância. Um recente, intitulado Nossa Vizinhança Global,
Relatório da Comissão sobre Governança Global, publicado em 1995 pelas editoras
da universidade de Oxford e que será apresentado mais tarde, encerra
definitivamente o debate: o globalismo
reivindica abertamente um poder totalitário sobre a totalidade do planeta.
Mas antes da publicação de tal obra, que foi cercada por um grave silêncio
tanto na França quanto nos Estados Unidos e Inglaterra, muitos outros escritos
ou discursos permitiam discernir sem problemas o real objetivo em direção do
qual as instituições internacionais avançavam. Nós apresentaremos somente
alguns deles, escolhidos em função de seu autor, das circunstâncias oficiais em
que foram proferidas ou do seu interesse. Desde 1920, John Keynes, de retorno
da Conferência de Paris, escrevia: Mas a
Liga (Sociedade das Nações), mesmo sob uma forma imperfeita, era algo de
durável; era o começo de um novo modo de governo do mundo. Mais
recentemente, um colóquio organizado pela ONU à ocasião de seu 40º
aniversário, o reverendo Nikkyo Niwano, convidado especial do colóquio,
presidente honorário da Associação Internacional da Liberdade Religiosa (IARF)
e da Conferência Mundial da Paz (WCRP), presidente dos Rissho Kosei-kai,
declarou: Eu afirmo desde há muito tempo
que a humanidade deveria passar de um nacionalismo ao “globalismo”, onde a
Terra ela mesma seria como uma espaçonave. Eu desejei com ardor que muitas
organizações internacionais nascessem e se tornassem estreitamente ligadas para
garantir esse globalismo. Estimo que a era do globalismo é aquela em que a
humanidade passa de uma tomada de consciência das diferenças à tomada de
consciência da unidade. Franz-Olivier Giesbert publicou recentemente, na
primeira página do Le Figaro, um texto ambíguo e revelador intitulado O mito do
“governo mundial”: Esfregamos os olhos
par confirmar o que vemos: como nos tempos da Guerra do Golfo, a humanidade
parece estar sendo governada por comunidade de espíritos e de interesses. É no
instante em que o damos por morto que o “governo mundial” renasce das cinzas.
No dia de ontem, ele se mostrou mais vivo do que nunca: essa velha ideia
celebrada por tantos filósofos, a começar por Kant, se encarnava à perfeição na
cerimônia do Elysée, quando foi assinado, diante de uma dezena de chefes de
Estado e de governos, o acordo de paz sobre a Bósnia-Herzegovina. Em 1992 a
conferência do Rio adotou um documento conhecido pelo nome de Agenda 21. Dentre
os textos impressionantes que ali encontramos e que temos a oportunidade de
aqui reproduzir, destaca-se o seguinte, cuja importância nos obriga a citar in
extenso: O mandato da Conferência da
Nações Unidas [do
Rio] sobre o meio
ambiente e o desenvolvimento decorre da resolução 44/228 da Assembleia Geral,
na qual, entre outras disposições, estabeleceu-se que a Conferência deveria
elaborar estratégias e medidas próprias para impedir e inverter os efeitos de
degradação do meio ambiente no contexto de uma aumento dos esforços nacionais e
internacionais, com vistas à promoção de um desenvolvimento durável e ecologicamente
racional em todos os países, e que a promoção do crescimento econômico nos
países em desenvolvimento exercia um papel essencial na solução dos problemas
ligados à degradação do meio ambiente. O processo intergovernamental de
monitoramento da Conferência [do
Rio] se inscreverá no
quadro do papel exercido pelos organismos da Unidas, a Assembleia Geral sendo o
órgão supremo encarregado de fornecer as orientações de conjunto aos governos,
aos organismos das Nações Unidas e aos órgãos criados em virtude dos tratados.
Os governos, assim como as organizações regionais de cooperação econômica e
técnica, têm um papel importante a exercer neste processo. Os envolvimentos e
as iniciativas por eles tomadas devem gozar de um apoio adequado dos organismos
das Nações Unidas e das instituições multilaterais de financiamento. Dessa
forma, as iniciativas nacionais e internacionais se reforçarão mutuamente. Antes
de mais nada é preciso lembrar que a Agenda 21 foi adotada durante a
Conferência do Rio por 77 organizações internacionais e mais de 155 países. Uma
interpretação benevolente do texto precedente poderia dizer que o papel da
“Assembleia Geral [...] órgão supremo encarregado de
fornecer as orientações de conjunto aos governos” limita-se ao monitoramento da
Conferência do Rio. Essa descoberta já seria extraordinária, sobretudo se nos
lembrarmos de que, na perspectiva globalistas, a ecologia deve permitir o
controle de todos os setores da vida. Mas essa interpretação complacente se
choca com a letra do texto. Para poder sustentá-la, teria sido preciso
escrever: “O processo intergovernamental de monitoramento da Conferência se
inscreverá no quadro do papel desempenhado pelos organismos nas Nações Unidas,
sendo a Agenda 21 o texto de referência encarregado de fornecer as orientações
de conjunto aos governos, aos organismos das Nações Unidas e aos órgãos criados
em virtude dos tratados assinados no Rio”. O monitoramento da Conferência do
Rio é senão um elemento que “se inscreve” no quadro geral designado pelos
“organismos das Nações Unidas”, sendo o primeiro dentre eles a Assembleia
Geral. Não surpreende, portanto, a
partir do momento que “Assembleia Geral [é] o órgão supremo encarregado de
fornecer as orientações de conjunto aos governos”, o fato de ser impossível,
mesmo com a melhor das intenções, distinguir a política conduzida pela direita
daquela que faz a esquerda? Por que se interrogar
hipocritamente sobre a desafeição crescente de nossos concidadãos pela coisa
pública, se as verdadeiras decisões são tomadas pela Assembleia Geral que
“orienta” os governos? Cada nova eleição será seguida
por uma nova desilusão enquanto nossos compatriotas não compreenderem que a
raiz do problema reside na Assembleia Geral. E como não se indagar sobre esse
extraordinário desprezo pelos eleitores e pela democracia vindo tanto da parte
da direita quando da esquerda, que fazem crer ser possível modificar uma
política que, na verdade, já está decidida ou registrada pela Assembleia Geral?
Como não se perguntar igualmente a respeito do incrível cinismo desses
políticos que não trazem outra coisa senão democracia e direitos humanos em
suas bocas? Se para eles o direito de não ser
enganado não faz parte dos direitos humanos, este tem seu lugar preservado,
entretanto, no código penal. E como chamar por outro nome senão totalitarismo
um regime no qual a “Assembleia Geral [...]
fornece [u] as orientações de conjunto aos
governos” quando ela não foi eleita, seu poder real permanece cuidadosamente
dissimulado à imensa maioria dos homens e ela jamais prestou contas de seus
atos diante de eleitores ou quem quer que seja?.......”
Eis
uma pequena parte das raízes do ambientalismo tratado por Pascal Bernadin num
livro contendo 606 páginas que mostra porque o Brasil comandado por governos
medíocres e apátridas aceita a esterilização da Amazônia e uma política
ambiental construídas com base em leis impostas por países ricos, pelo
globalismo e pela esquerda que se submete ao comando desses dominadores em
troca de dólares. Enquanto não houver uma reação contra esses dominadores e
domínio, enquanto tivermos no comando do Brasil dirigentes medíocres e sem
compromisso com o progresso da Nação, estaremos sujeitos a crises permanentes,
como também, como vassalos, a um governo global ilegítimo e pirata.
Nos
esforçamos sempre nos artigos para mostrar verdades ao amazônidas e ao povo
brasileiro, entretanto, temos consciência que o que escrevemos em terras
amazônidas esquecidas historicamente pelas elites mafiosas, que esses escritos
não chegam perto dos grandes centros civilizatórios brasileiro e da mídia toda
poderosa que desfigura a realidade brasileira. Entretanto, sabemos que as
palavras são eternas e que a verdade pode demorar, mas certamente chegará no
tempo aprazado para destruir a mentira, a hipocrisia e a incompetência.
Armando Soares – economista
Soares é articulista de Libertatum
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