quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Cálculo econômico e ignorância socialista.

Por Ivan Lima

O socialismo é "impossível" e destinado ao fracasso porque é desprovido da fundamentação lógica da economia; o socialismo não fornece meio algum para se fazer qualquer cálculo econômico objetivo — o que, por conseguinte, impede que os recursos sejam alocados em suas aplicações mais produtivas. " O cálculo econômico sob o socialismo" - Ludwig von Mises - 1920



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Todos sabemos que uma das causas do triunfo da escravidão mental do socialismo é a ignorância teórica sobre economia. E o apelo emocional. O vitimismo. A teoria - refutada - da exploração. Está no ar, pega como gripe. A pessoa nasce, vive, e morre, prisioneira mental de dogmas absurdos, gerados em colégios, universidades, e retroalimentados pela mídia e toda a estrutura estatista vigente, como legislação trabalhista e sindical. O Brasil é fruto dessa mentalidade. Pobre, atrasado, tosco, incapaz de enxergar um palmo além de sua macaquice socialista. Mentalidade que não vê no cálculo econômico a razão do sucesso ou fracasso de empreendimentos e nações. É muito triste, mas em pleno século 21, muita gente que tem curso acadêmico não enxerga que nenhum negócio ou seja o que for, - como a ideologia socialista - dará certo se não for economicamente viável.

No caso de negócios, empreendimentos, com as absurdas e singulares taxações que as empresas são obrigadas a pagar para o estado brasileiro, mais carga tributária altíssima, mais regulações de toda ordem que só gravam o capital e o cálculo econômico, é um caso de heroísmo e muita audácia se aventurar ser empreendedor no país. E gerar bem estar e riqueza para as pessoas através de empregos, renda, e serviços incalculáveis para toda a sociedade.

Existe, apesar dos avanços, uma mentalidade obscurantista de que o empreendedor, o empresário, possui um comportamento de ainda enxergar "a força de trabalho" como o único dos fatores do processo. Ora, assim como Carl Menger fez a grande descoberta da teoria do valor, - não resolvida nem por Adam Smith nem por David Ricardo - faz tempo também outros estudiosos da Escola Austríaca de Economia refutaram todas as esdrúxulas teorias do marxismo como a mais valia e teoria da exploração. E nesse meio tempo, observe-se, nem Menger e outros economistas vislumbraram que robots como os temos hoje entrariam no processo de produção... Sim, porque para se ter bem estar, riqueza, ou afastamento do estado de pobreza, natural na condição humana, só se tendo irrestrito direito à propriedade, livre produção, capital intelectual criativo, e ambiente de liberdade econômica livre das garras predatórias ou restritivas do governo sobre a riqueza que a iniciativa privada produz. 

Na história nenhum estado coletivista ou sindical jamais criou uma agulha ou um foguete. Apenas espionou e imitou mal e porcamente projetos do mundo capitalista. E assim mesmo tudo era precário, escasso, e ruiu de podre. No mundo socialista sempre vai ser assim. Porque é ignorada a lei da oferta e da procura, porque não são permitidas as trocas voluntárias, porque o mercado é amaldiçoado e abolido. E porque basicamente não são feitos cálculos econômicos que é o processo em que através dos preços se pode ter as informações sobre negócios, empreendimentos, ou o que for, e suas respectivas alocações mais produtivas. Com os custos da mão de obra não é diferente.

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A mentalidade anticapitalista se nutre do ódio da luta de classes que gera e que por sua vez é alimentada por toda a legislação trabalhista que viola a soberania dos indivíduos com obrigatoriedade estatista extremamente danosa para patrões e empregados. Isso sem falar da exclusão e marginalidade, degradação, vício e crime a que milhões de indivíduos são condenados a viver na miséria pelas mesmas leis trabalhistas. Que as torna sub-humanas porque as escraviza com obrigatoriedade de carteira assinada, "direitos" e salário mínimo. São proibidas de trabalhar. Aí começa a lenga lenga de vitimização ideológica socialista culpando o capitalismo, acusando-o de gerador de pobreza, quando na realidade o estado e suas leis impeditivas ao trabalho como a CLT é que o são. O problema é eminentemente intelectual e não emocional ou moral.  

As pessoas - ainda que muitas não saibam por causa da sua condição de ignorância - só querem liberdade para produzir. As pessoas não querem migalhas que são tiradas delas próprias nem discursos de apologia sindical de vitimismo socialista. As pessoas intuem e vão aprendendo aos poucos (vide o caso Guararapes)  que não deve haver interferência estatal no cálculo econômico que expande e faz a riqueza dos indivíduos e nações. 

O mundo obtuso e venenoso da legislação trabalhista está caindo de podre. Não importa o tempo que isso vai levar mas é fundamental mostrar o absurdo que é. Só é preciso mudar de mentalidade.

Ivan Lima

editor de Libertatum   

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