quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Roda de patetas

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Ivan Lima

De tantas (um bocado) entrevistas que assisti ao longo da vida essa da Tv CULTURA com o candidato Bolsonaro a presidente da República me pareceu ser a mais escancaradamente incompetente de todas, da parte, evidentemente, dos entrevistadores. 

Como era de esperar, por ser comprometidos com o viés marxista de perdedores, ressentidos, e com indisfarçável sede de vingança, os entrevistadores não tiveram escrúpulos em subtrair questões relativas à eventuais questões de gestão caso o entrevistado ganhe o pleito. Não tiveram respeito à essa questão básica da razão de uma entrevista com um tal personagem e ao público. Ao país. Partiram, desde o inicio do programa Roda Viva, á tentar fazer o entrevistado cúmplice psicológico por eventuais mortes de inimigos do governo dos militares no poder. Tentaram assim, intimidá-lo e torná-lo confuso junto ao público que não ficou até aquela hora esperando algo inédito da boca do entrevistado que comprometesse o regime de 64, nem a si próprio com casos nebulosos, em casos em que os vencedores fizeram jogar um mundo de cal promovendo e concedendo uma anistia ampla geral e irrestrita a todos os participantes de uma guerra e não apenas um lado deixando um deles ativo e com sede de vingança, a saber, o lado perdedor. O lado que se arvorou a subverter a ordem estabelecida e suas instituições , suas forças armadas, e escravizar seu povo no comunismo, pois era disso que tratava sua luta e todo seu empenho em 64/68. Era disso que se tratava e por incompetência dos vencedores, e perdendo a guerra bélica os comunistas trataram de implantar a guerra cultural de Gramascy, e com ela são amplamente vitoriosos na narrativa da mentira e do aprofundamento da vendeta sobre a vitória da liberdade. Por isso, faz parte esses jornalistas "esquecerem" o dever com questões básicas como se viu. Abrir feridas já cicatrizadas, caçar ossos de quem lutava para escravizar uma nação, abrir arquivos que encobrem o odor pútrido dos atentados terroristas de uma gentalha que num ato confesso e público de alguns do seu lado não lutava por democracia mas por ditadura do proletariado. Vergonhosa a participação desses militantes comunistas transvestidos de jornalistas a tentar embaraçar um homem lúcido mas só, tentando-o enquadrá-lo em seu fuzilamento de desconstrução de reputação moral com retórica marxista de vitimismo, mi-mi- mi de perdedor. 

Não adiantou. Jair Bolsonaro continua mais vitorioso ante a tentativa de comunistas ressuscitarem cadáveres que lhes são atirados e eventualmente viessem assombrá-lo e fazê-lo temeroso ante ataques de perdedores de uma ideologia perigosa, covarde, mas filosoficamente fracassada, e belicamente derrotada e falida. 

    Não forcem a barra, patetas. Adiante, Bolsonaro!


Ivan Lima   

editor de Libertatum

Um comentário:

  1. Sempre Mais do MESMOagosto 01, 2018 12:19 PM

    É triste ver a burrice e a deliberada estupidez de gente que não sabe argumentar
    contra a esquerda, talvez por apoiar a tese da esquerda que apenas defende o
    Poder absoluto para o Estado hierarquizado.

    É ridículo ver e ouvir críticos da esquerda afirmando que o Socialismo leva a
    igualdade na miséria. NÃO, kct, NÂO!!! O SOcialismo NÃO almeja a igualdade e
    MUITO MENOS HÀ ou alguma vez HOUVE IGUALDADE nos países Socialistas.

    A ALTA HIERARQUIA ESTATAL JAMAIS teve padrão material parecido com o do rebanho
    popular.
    As ELITES IDEOLÓGICAS e seu staf SEMPRE e em TODO LUGAR viveram como NABABOS.
    Em Cuba, Coréia do Norte, URSS, RDA e etc. a ALTA HIERARQUIA GOVERNANTE SEMPRE
    GOZOU de AVASSALADORA DESIGUALDADE SOCIAL em relação à população que VIVE do
    TRABALHO e NÃO do PODER.

    LÁ no SEC XIX NIETZSCHE deixou por escrito o que É o Socialismo (Comunismo é
    fantasia impossível e injusta):

    Já Nietzsche, escreveu o seguinte em seu livro “Humano demasiado humano”, que
    com "Aurora", "Para Além do Bem e do Mal’ e outros, é genial:

    “O Socialismo é o fantasioso irmão mais jovem do quase decrépito despotismo, o
    qual quer herdar. Suas aspirações são, portanto, no pleno sentido mais profundo,
    reacionárias. Pois ele deseja uma plenitude de Poder estatal como só a teve
    alguma vez o despotismo, e até supera todo o passado por aspirar ao
    aniquilamento formal do indivíduo: o qual lhe parece como um injustificado luxo
    da natureza e deve ser melhorado e transformado por ele em um ‘órgão da
    comunidade’ adequado a seus fins.
    Devido a sua afinidade, o Socialismo sempre aparece na vizinhança de toda
    excessiva manifestação de poder, como o antigo socialista típico, Platão, na
    corte do tirano siciliano: ele deseja (e em algumas circunstâncias promove) o
    estado ditatorial Cesário deste século, porque, como foi dito, quer ser seu
    herdeiro. Mas mesmo essa herança não bastaria para seus objetivos; ele precisa
    da mais servil submissão de todos os cidadãos ao Estado absoluto, como nunca
    existiu nada igual; e como nem sequer pode contar mais com a antiga piedade
    religiosa ante o Estado, tendo, queira ou não, que trabalhar incessantemente por
    sua eliminação - pois trabalha para a eliminação de todos os Estados existentes
    -, não pode ter esperança de existir a não ser por curtos períodos, aqui e ali,
    mediante o terrorismo extremo. Por isso ele se prepara secretamente para
    governos de terror e empurra a palavra 'justiça' como um prego na cabeça das
    massas semicultas, para despojá-las totalmente de sua compreensão (depois que
    este entendimento já sofreu muito com a semi-educação) e criar nelas uma boa
    consciência para o jogo perverso que deverão jogar.“

    Nietzsche estava perfeitamente certo, como a história o tem provado – acertou
    também sobre a comunidade européia que menciona em “Humano, Demasiado Humano”,
    inclusive já detectando a semi-educação (desinformação?) para o embelezamento do
    funesto objetivo.

    Ainda Nietzsche:

    “o indivíduo é nesse caso posto de lado como um inseto desagradável: está baixo
    demais para poder despertar por mais tempo sentimentos torturantes em um
    dominador do mundo. (...) Assim também se passa com o juiz injusto, com o
    jornalista que com pequenas deslealdades induz em erro a opinião pública.”

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