| 30 AGOSTO 2012
Passeava eu pela livraria da editora da UFPA, no campus da universidade, folheando livros, quando me deparei com um exemplar cujo título era, no mínimo, chamativo: “Abuso sexual”. Supus a princípio que fosse mais um trabalho acerca dos malefícios da pedofilia, dos transtornos psicológicos causados contra crianças abusadas ou violentadas sexualmente. Um simples detalhe não ficou despercebido: o livro colocava o abuso sexual entre aspas, como se o termo não fosse real. O autor, pesquisador da universidade, relativizava o abuso sexual como um mero discurso moral, mais do que uma realidade. A partir dessas premissas e falsificando o próprio sentido das palavras, dizia que a tentativa de proteger as crianças do sexo era apenas uma visão dentro de uma moralidade burguesa e cristã, e que na prática, não correspondia aos anseios dos menores, já que em outras épocas, a prática sexual entre adultos e crianças era tolerada. Aquilo me deixou espantando, embora não totalmente perplexo. Pois já sabia que a campanha ideológica a favor da pedofilia é outra mazela acadêmica que veio para nos aterrorizar.
Como não ficar surpreso com tamanha abominação? George Orwell chamaria a linguagem do livro de “novilíngua” e “duplipensar”. Inverter a semântica das palavras, dando um sentido totalmente diferente e distorcido daquilo que representa, é um vício comum de praticamente todo o movimento comunista. Como a classe universitária brasileira não consegue se desligar do velho amor stalinista que não ousa dizer o nome, a inversão da palavra “abuso sexual” me pareceu apenas reflexo de cacoete mental de um grupelho fanatizado, querendo remodelar o mundo à sua imagem e semelhança.
Entretanto, a pedofilia já não é apenas a bandeira de um livro isolado da Universidade Federal do Pará. Ela é uma política de governo, com estratégias sutis de doutrinação ideológica, a fim de erotizar a infância e torná-la propensa à sexualidade. O famigerado “kit-gay”, material de propaganda gayzista disfarçado de educação escolar, patrocinado pelo MEC, é mera demonstração dessa tentativa de destruir a inocência dos pequeninos. Que o movimento gay seja um grupo de sociopatas e dementes, isso já é bem sabido para quem o conhece. Todavia, o incentivo cada vez mais explícito da agenda gay de transferir a subcultura homossexual para o ambiente escolar já passou dos limites. Seria caso de polícia, se este país fosse decente.
Um exemplo claro dessa política limítrofe com a criminalidade se deu no IX Seminário LGBT no Congresso Nacional, 15 de maio de 2012, cujo tema era bastante sugestivo: “Infância e sexualidade”. Percebe-se aí que a subversão tem apoio oficial da Câmara dos Deputados, já que nem uma alma viva da bancada religiosa mexeu um dedo para denunciar a canalhice, com exceção da feliz iniciativa do deputado Jair Bolsonaro, que a tornou pública. Por que criminosa? A discussão subliminar do debate, sob o arremedo retórico de “combate à homofobia” ou de “diversidade sexual”, acabou sendo tão somente a apologia do homossexualismo das crianças nas escolas e o estímulo à sexualidade infantil.
A estrela do momento era o deputado do PSOL Jean Wyllys, com sua autocomiseração neurótica de vítima gay da malvada sociedade heterossexual. Ele não poupou críticas aos professores em geral, chamando-os de “homofóbicos”. Não economiza farpas aos pastores, chamando-os de “curandeiros”. Cabe analisar o conceito um tanto elástico que o deputado tem da palavra “homofobia”. Ela se tornou um jargão tão comum quanto incompreensível, tão incompreensível quanto alguém rotular o outro de “fascista” ou “fundamentalista”. Na prática, ser “homofóbico”, para o Sr. Jean Wyllys, é não compartilhar de seus desejos homossexuais ou de suas idéias homossexuais. Para ele, como para outros membros do movimento LGBT, não existe a liberdade sexual, de opinião ou moral de rejeitar a homossexualidade, mas só de aceitá-la compulsoriamente. Isso implica o direito sacrossanto do próprio Jean Wyllys e de sua turminha de invadirem a privacidade da família e derrogarem o direito dos pais de educar seus filhos como querem. Como os pais são “homofóbicos” e tentam disciplinar os filhos para uma conduta “machista”, “heteroafetiva” e “cristã”, o negócio mesmo é deixar o menino brincar de boneca e colocar florzinha no caderno.
Porém, outra cidadã se destacou, pela delinquência de suas idéias. Esta senhora, que os maus agouros do demônio transformaram em “pesquisadora”, “doutora” e “professora universitária”, se chama Tatiana Lionço. Se a sua declaração não é mera apologia ao crime, eu não sei mais o que é o Código Penal.
Ela diz:
“As ‘brincadeiras infantis’ também podem envolver outros: meninos buscando conhecer o corpo de outros meninos e meninas buscando conhecer os próprios corpos e de outras meninas e meninos. Então, quando meninos e meninas brincam sexualmente com seus corpos, com outros meninos e meninas, eles não estão sendo gays ou lésbicas, quando fazem isso com pares do mesmo sexo. Não é disso que se trata. QUE DEIXEM AS CRIANÇAS BRINCAREM EM PAZ, ISTO A TORNARÃO ADOLESCENTES E ADULTOS MAIS INTELIGENTES E POTENCIALMENTE MAIS PERSPICAZES no enfrentamento e na transformação do mundo que lhe deixamos como herança”.
Confira no vídeo:
Confesso que quando escutei essas palavras, surgiram-me os sentimentos mais primitivos. O mero fato de alguém propor que as crianças devam ter algum tipo de atividade sexual já revela o caráter perverso desta pessoa. O mais assustador é perceber que esta caricatura professoral não veja nada demais na possibilidade da indução da sexualidade entre as crianças ser perfeitamente explorada por adultos. Ora, se crianças podem brincar sexualmente entre si, o que impede que os adultos brinquem também? Seitas pedófilas como os chamados “Meninos de Deus” adoravam usar fotos pornográficas de crianças simulando atos sexuais entre si. Aliás, dentro da lógica acima, as crianças mais velhas terão passe livre para abusar sexualmente das crianças mais frágeis, pois aquelas terão instrumentos físicos e psicológicos para humilhar e subjugar os mais fracos. As meninas não escaparão disso, já que podem ser bolinadas, manipuladas ou seviciadas por meninos mais velhos. Dona Tatiana entende que isso é apenas uma “descoberta” e que vai transformá-las em indivíduos mais inteligentes e potencialmente perspicazes. Alguém duvida que essa criatura tenha problemas mentais sérios? Poucas vezes se viu uma apologia tão descarada do estupro infantil e da corrupção de menores.Que mundo maravilhoso dona Tatiana deixa como herança, não é mesmo?
Pode-se tirar a conclusão de suas idéias a partir de sua conduta, totalmente incompatível com a dignidade de um verdadeiro professor ou mesmo de um ser humano. Ela é vista no Facebook envolvida em orgias, declarando publicamente, em inglês, que poderia ser uma atriz pornô. Entretanto, esta mesma pessoa está em Brasília, falando de “direitos humanos” e determinando os destinos da educação pública no país. Tem espaço e leciona em universidades. Tem até o status respeitoso de “doutora”.
Tatiana Lionço com o “astro pornô” François Sagat.
(Daqui: http://gentetransviada.wordpress.com/2012/08/23/transviada-contra-a-ordem-sexual-ma-fe-e-vergonha/ )
Na mesma conferência, um sujeitinho efeminado levanta, interpela a moça e diz: “Entretanto, e aí é um fenômeno que estamos percebendo nos últimos anos é que as crianças estão aparecendo, surgindo como homossexuais e se identificando como, cada vez mais cedo”. Na cabeça perturbada deste sujeito, crianças têm afinidades ou desejos sexuais. É claro que a tendência delas, com a doutrinação pesada do movimento gay nas escolas, é a de se tornarem homossexuais, por serem sugestionadas para tal fim. O preço a se impor é a destruição da pureza da infância, da proteção legal e educacional dos infantes, a favor da sanha criminosa dos engenheiros sociais , e alem das dos tarados e maníacos sexuais.
Se não bastasse o sonho LGBT de produzir educacionalmente uma sociedade de homenzinhos efeminados, os militantes gays têm um destino preparado para as mulheres: a de serem prostitutas, ou melhor, “profissionais do sexo”, no jargão da novilíngua esquerdista. Uma militante de voz grossa falava de uma sujeita que dizia que a “professora dela foi uma prostituta e a escola dela foi a escola da vida”. E outra, endossando a educação dos bordéis, disse que as suas melhores professoras foram prostitutas, que as acolheram na zona. Alguém se surpreenderia quando a qualidade da educação é baixa a nas universidades, cerca de 38% dos alunos são analfabetos funcionais?
Eu não me espantaria que o Brasil um dia se torne uma gigantesca casa de tolerância de baixo meretrício, com esse tipo de valores educacionais dos militantes homossexuais. Ao menos, em Brasília, com a ascensão do PT, há muito tempo se tornou. O Ministério do Trabalho não publicou dicas de como as “profissionais do sexo” devem tratar clientes e até turistas? O governo federal não tentou distribuir uma cartilha do MEC, induzindo menores adolescentes anos a terem relações sexuais esporádicas e promíscuas, à revelia dos pais? Por que seria diferente para a turminha LGBT, já que é financiada com dinheiro público e também por ONG´s obscuras e endinheiradas?
A pedofilia organizada e politizada está a caminho no Brasil. Lenta e gradualmente, ela finca seus tentáculos contra nossas crianças, através de universidades, escolas, ONG's, partidos políticos e o próprio governo. Não haveremos de nos se assustar quando as práticas pedófilas serem elevadas a um “direito humano” protegido por lei. O abuso sexual de crianças será alardeado como um "direito sexual" delas e dos pedófilos. Se depender de pessoas desequilibradas como os senhores Jean Wyllys e Tatiana Lionço, o Brasil será um grande lupanar, com uma geração de pederastas, lésbicas e prostitutas insanos.
Nota: Sobre a difamação
No artigo acima comentei as declarações da psicóloga e professora Tatiana Lionço sobre a sexualidade das crianças, num trecho do vídeo do IX Seminário GLBT. A pesquisadora alega que sua argumentação foi manipulada pelo deputado Jair Bolsonaro, já que supostamente a gravação publicada foi editada e não considerou o conteúdo real de sua explanação. E está alertando que poderia entrar na Justiça contra qualquer publicação em blog considerada “injuriosa” à sua reputação. O problema é que o vídeo segue uma sequência lógica de idéias e está bastante explícito o que ela quis dizer. A intenção do vídeo exposto por Bolsonaro era focar algumas declarações principais, para dar uma idéia do conjunto de uma palestra de quatro horas de duração. Li na "íntegra" (ao menos o que foi publicado no site "Congresso em Foco" do dia 27/08/2012) as declarações da professora Tatiana no Seminário e as suas justificativas não são convincentes. Na verdade, ela usa de uma ladainha freudiana e foucaultiana para legitimar a livre expressão da sexualidade infantil. Não esclarece basicamente os seus pontos de vista sobre o que quis realmente dizer.
Em declarações feitas no mesmo site “Congresso em Foco”, ela fez a seguinte afirmação:
“Este vídeo do Bolsonaro é uma infração que viola meus direitos autorais, porque as minhas teses não são aquelas. É uma interpretação com base no meu posicionamento público. Mas eu nunca autorizei aquele vídeo tal como foi editado. Eu não me reconheço naquelas teses que estão sendo replicadas em blogs na internet”.
Se Dona Tatiana não sabe interpretar o que diz e tampouco consegue medir as consequências de sua lógica, é, no mínimo, uma pessoa inconsequente. Ao afirmar que as crianças devem se descobrir sexualmente, não conseguiu pensar no fato de que os menores não têm maturidade física ou mental para avaliar essas questões? Ela é incapaz de perceber os abusos, as agressões e a violência que disso podem advir ao incentivá-los precocemente a tais “brincadeiras”?
O texto do “Congresso em Foco” cita as palavras dela, nos seguintes dizeres: “Afirmar a existência da sexualidade infantil não é o mesmo que afirmar que as crianças visariam o coito genital”. Ué? Desde quando a prática da agressão sexual contra menores implica apenas o coito? Um homem pondo o dedo na vagina de uma criança de 5 anos não seria uma forma de violência? Um garoto mais forte esfregando o pênis no traseiro de outro garoto mais fraco, querendo subjuga-lo e humilhá-lo, não seria uma forma de “brincadeira” que deveria ser coibida entre crianças? Quantas situações não se vêem de crianças sendo abusadas sexualmente por adultos, através de práticas fora do coito, como o sexo oral ou mesmo a bolinação de suas partes íntimas? São brincadeiras ou “descobertas” que as crianças deveriam usufruir também?
Recordemos que a professora não fala de uma mera “sexualidade infantil”, mas sim que esta suposta faculdade deveria ser usufruída livremente entre crianças. Tatiana trata meninos e meninas como se fossem maduros o suficiente para “brincarem” de sexo. Não percebe o nexo lógico de suas próprias idéias e se escandaliza quando vê até aonde elas alcançam.
Dona Tatiana não fala de pedofilia e em seu discurso. Na verdade, não há uma menção direta a isso. Entretanto, é preciso analisar melhor e destrinchar a lógica de sua idéia, para entender melhor a razão de ela ter sido muito infeliz. A pedofilia se baseia em dois aspectos: a propensão patológica do adulto de se relacionar sexualmente com crianças; e a crença do próprio pedófilo de que as crianças são também sexualmente propensas e que podem corresponder a qualquer estímulo ou desejo sexual de qualquer pessoa.
Tatiana não fala de “relação sexual”, mas de “brincadeira sexual” entre crianças. Entretanto, o termo, tão subjetivo, tão elástico, abre caminho para uma lógica perigosa. O exercício da sexualidade, sob quaisquer circunstâncias, não é adequado para as crianças. Ao jogar para milhões de menores as tensões, as responsabilidades e os desacertos do sexo que só dizem respeito a adultos, ela está defendendo sim o estímulo a erotização da criança e a destruição da inocência infantil. Há uma perversão lógica intrínseca no seu discurso, que é o risco de expor milhões de crianças a inúmeros tipos de abusos sexuais de toda ordem.
As críticas que ela sofre são difamatórias? A imagem dela foi mal utilizada no vídeo? A resposta é não. O que ela prega transgride os valores da sociedade, da família e a incolumidade das crianças. Suas declarações têm caráter público. Ela não falou no ente privado de sua casa, mas num ambiente público, numa audiência do Congresso Nacional. Para que ela esteja lá, certamente pretende que suas idéias duvidosas sobre sexualidade se tornem projetos de lei, cartilhas e decisões administrativas que podem decidir e comprometer a vida de milhões de crianças, e de toda uma geração.
Dona Tatiana está sendo julgada no que diz respeito a como apresenta suas idéias e sua imagem. “Difamação”, por assim dizer, é algo que ofende injustamente a reputação de alguém. Resta-nos saber qual reputação a professora apresenta, já que não é das melhores. Ela mesma se autonomeia “transviada da ordem sexual” em seu blog e se mete em encontros com celebridades pornográficas do mundo gay. Isso não teria a menor importância se ela não fosse uma palpiteira que ditasse assuntos na política e na vida das crianças. Porém, não é a opinião pública que deve se justificar. Quem deve justificar e prestar contas de muita coisa é ela.
Aliás, o discurso sobre a legalização da pedofilia é um fato que já existe, ainda que embrionário, queira ela negue ou não, no seio do movimento homossexual e na opinião de alguns professores universitários ditos “respeitáveis”. A invocação da agenda gay nas escolas expõe as crianças um tipo de assunto no qual elas são incapazes de julgar ou discernir. Ou melhor, elas são expostas a um tipo de intoxicação ideológica com vistas a um remodelamento de condutas e contra-valores que não condiz com os valores de suas famílias ou mesmo aos princípios éticos e morais elementares da sociedade. Por um lado, as crianças são expostas a uma doutrinação massiva e perversa da homossexualidade. Por outro, os seus pais ou os críticos dessas agendas podem ser ameaçados de prisão, processos na justiça e perseguições políticas, pois o movimento gay quer criminalizar a “homofobia”. Recordemos que este termo é apenas um pretexto para a censura da livre opinião, para que as denúncias que atualmente são publicadas em blogs ou demais mídias eletrônicas sejam silenciadas.
Dona Tatiana, como acadêmica, vive para o “combate à ‘homofobia’”, que no jargão LGBT significa muitas coisas: ódio ao cristianismo, apologia da pornografia e da prostituição e a destruição da família tradicional. É por isso que ela prega que as crianças devam fazer “brincadeiras sexuais” livremente, sem interferência das famílias ou dos pais. Isso revela o outro lado da história: a universidade pública é um hospício intelectual, criadora de teses malucas, subversivas e desajustadas. Nem o doutorado salva a professor do engano. O mero fato de ela ser professora já se constitui um engodo, um retrato da fraude que é a educação brasileira.
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