São Bento do Sapucaí, 22 de julho de 2011
À Vossa Alteza Real & Imperial
Dom Luiz Gastão de Orléans e Bragança
Digníssimo Chefe da Casa Imperial do Brasil
“Por
todo o povo cristão, principalmente este de São Paulo”1
Com profunda emoção e alegria, entrego esta correspondência a D. Bertrand de Orléans e Bragança, nesta tarde, em São Paulo, no bairro de Higienópolis; ao qual desde já agradeço a acolhida e atenção, especialmente pela feliz oportunidade de conversarmos sobre a promissão de um porvir augurante para o Brasil, que somente com o projeto de Nação lastreado na caridade cristã proposta pela Doutrina Social da Igreja será possível evitar o processo de desmonte civilizacional que os inimigos da Pátria brasileira puseram em curso, de modo acelerado, principalmente através da execução do Plano Nacional de Direitos Humanos – PNDH3. A hora é grave, gravíssima, a exigir de nós, imbuídos de civismo e amor cristão – como em tantos outros momentos desafiantes da História, a nos posicionar em defesa da Pátria, que é também defesa da família (primeira e principal de todas as instituições), da Igreja e da vida humana. Da Igreja, sim, como guardiã dos princípios e valores verdadeiramente humanizadores e que muito iluminam com sabedoria bimilenar as decisões de governo; respeitadas as distinções específicas do que é de César e o que é de Deus. No caso do Brasil, a ideologia anti-cristã contida no PNDH3 trai a vocação e a identidade da nossa Nação, porque vai em sentido inteiramente contrário à raiz da cultura e da consciência nacional.
Daqui destas alturas azuis da Serra da Mantiqueira, na
pequeníssima São Bento do Sapucaí (“terra bandeirante, sentinela”2), ao
som da Ave-Maria de Josquin des Près,
escrevo-lhe esta missiva antevendo claramente o momento histórico em que o povo brasileiro terá
novamente seu Imperador, pois é certa a restauração da Monarquia em nosso País
e, nesse sentido, dom Rafael – que é jovem precisa estar hoje mais consciente
ainda de que as forças éticas, cívicas e cristãs do Brasil estarão somadas e
trabalhando mais intensamente em conjunto para os dias muito difíceis que
virão, mas que resultarão na coroação do Príncipe herdeiro, com um projeto de
Nação, e um rumo para o Brasil promissor do século XXI. Daí que esta carta quer
trazer uma palavra de ânimo e de esperança ao movimento monárquico brasileiro,
de firme convicção de que somente com a Monarquia é que poderemos viabilizar o
revigoramento moral necessário para o Brasil alcançar realmente sua vocação e
identidade nacional, pois “na essência da pátria eu me encontro com o destino”.3
“Não
escolhemos nossa vocação, nascemos com ela.”
Estamos novamente numa encruzilhada histórica, e será preciso
remover a pedra colocada no meio do caminho. “A vida humana tem sempre que
decidir o que vai ser, é forçoso justificar-se
a cada passo. Justificar-se perante si mesma, em face de seu
projeto. O que significa ser a vida humana intrinsecamente moral. Mas a
moralidade da vida não implica na moral intelectual do dever ser, e sim na
moral concreta do ter
que ser ou quefazer”.4 É
pois um imperativo: “a vida humana é estruturalmente projeto, antecipação
constante de si mesma. Mas tal antecipação pode ser equívoca, pode trair o si
mesmo de que o projeto é antecipação”.5
“A identidade é dada ao povo, assim como a vocação pessoal é dada a
cada um de nós. Não escolhemos nossa vocação, nascemos com ela. Da mesma forma,
a identidade coletiva não deriva de nenhum esforço de seleção num leque de
possibilidades distintas. Tal como a vocação pessoal, a identidade não é
inventada arbitrariamente, ela é descoberta em nós como nosso 'si mesmo',
aquele que temos que ser, se não quisermos nos trair a nós mesmos”.6
Eu poderia recolher-me à acomodação da minha circunstância local,
e alhear-me da turbulência dos acontecimentos, na evasiva do conformismo.
“Porque o que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas o que perder a sua vida
por amor de mim e do Evangelho, salva-la-á". (Mc 8, 35) Mas
daqui destas montanhas, de um céu sempre límpido, onde florescem ainda ipês
brancos magníficos, ouvi o chamado: “Sai da sua terra e vai aonde te mostrarei”
(Gn 12, 1), para hoje estar comprometido, tanto em nível local, como regional e
nacional, aos desafios da atualidade, especialmente na defesa do Brasil que
tanto amamos, hoje atacado por forças políticas e ideológicas anárquicas,
lançando dardos cada vez maiores contra tudo o que de melhor se gestou de
possibilidades civilizadoras em nosso País, ferindo em cheio a nossa consciência
como Nação.
Todas as instituições estão debilitadas, duramente atacadas, em
especial a família. “Não há mais "um ambiente geral cristão”.7 O
povo se sente desamparado, sem saber ao que se ater. Não há rumo. O que me
lembra de forma tão tocante, o olhar de Jesus compassivo no filme de Zefirelli,
diante dos aflitos: "Vendo a multidão, ficou tomado de compaixão, por que
estava enfraquecida e abatida, como ovelhas sem pastor" (Mt 9, 36). E
então, veio-me a voz de Miquéias a reafirmar:
“Reunirei Jacó todo,
recolherei o resto de Israel.
Porei tudo junto como ovelhas no aprisco,
como um rebanho no seu redil:
será uma ruidosa multidão de homens.
Irá à sua frente aquele que fe z a brecha,
lançar-se-ão para passar pela porta e sairão.
Seu rei passará diante deles,
e o Senhor irá à sua frente”. (Miq 2, 12-13)
Novamente, o imperativo histórico de fazer-se Nação
“A consciência
nacional é consciência programática, envolvendo a decisão de fazer algo com o
país que se tem nas mãos (...) A consciência nacional, imantada pelo futuro,
revela que a Nação se constitui, essencialmente, como um projeto, uma
antecipação de si mesma. E esse si mesma em que a Nação consiste, como a palavra está dizendo, é nada menos
que a identidade nacional", portanto, "a identidade nacional é o
conteúdo da consciência nacional”.8
O projeto de Brasil – fiel à sua identidade e vocação – requer de
nós hoje, a exemplo do que fez o Conde D. Henrique: erguer a espada para
fazer-se Nação, o gesto heróico que se torna um imperativo histórico, como exigiu
de D. Pedro I, nas margens do Ipiranga. Não podemos nos acovardar nesta hora em
que o Brasil está agrilhoado por estas forças desagregadoras, e precisamos
então, novamente e com mais vigor, fazer-se
Nação, pois “o homem e a hora são um só”.9 “A consciência nacional é projeto e memória (...) é consciência do
futuro; toma o país direcionado para a conquista do porvir; o país não como
coisa estática e limitada a presente, mas o país dirigido a certa meta
programática, em suma o país com projeto”.10
Foi o cristianismo que deu “ao amor à pátria a sua verdadeira
medida”.11 Na Antiguidade, e também na era moderna, houve desmesuras e, por
isso, violências incontáveis. Patriotismo que não é nacionalismo, nem nativismo
ou mesmo qualquer outra ideologia imposta que não leve em conta a identidade
nacional. Trata-se de um “projeto sugestivo de vida em comum”12, para um “quefazer do qual todos participam
ativamente”.13 Não é também
particularismo, que reduz a dimensão integral da pessoa humana, apequenando-a
aos condicionalismos temporais. Mas um abrir-se ao outro, em complementaridade,
para uma integração natural que respeita a diversidade, e permite intercâmbios
que enriquece a experiência humana, validando princípios e valores universais,
pois – como intuiu Goethe - “só todos os homens constituem a humanidade”.14 Daí que no “projetar-se conjuntamente
com a pátria reside a essência do patriotismo”15 e
“ser patriota hoje não é ser moderno, é ser atual”.16 Atualíssima é então a causa monárquica
no Brasil, para responder ás exigências e desafios do tempo presente, em que
somos chamados a participar, a atuar e a contribuir com o melhor dos nossos
talentos e a nossa vida.
Os modernistas erraram o alvo na visão do Brasil
O fato é que, houve no Brasil, desde a proclamação da República, um desvio de propósitos, e o País perdeu o rumo pois que errou o alvo. Na busca de sua identidade, os modernistas se equivocaram na visão do Brasil real e pujante. Macunaíma foi uma caricatura do que é o brasileiro, pois temos caráter sim, e o homem sem caráter é o homem sem identidade, daí o engano. “O povo macunaímico, que seria o brasileiro, é o povo geléia geral, invertebrado, em anatomia óssea, e por isso mesmo, infinitamente plástico, capaz de assumir todas as personificações”.17 Em meio a tantos reducionismos e falta de percepção da verdadeira alma do povo brasileiro, a mais acertada e a de melhor síntese talvez seja mesmo a de que “daremos ao mundo o homem cordial”18, isto porque “o coração é intimidade, mas também representa o centro do organismo nacional, o centro integrador de todas as divisões e fragmentações centrífugas de nossa personalidade. O Brasil, fragmentado e desintegrado em sua substância gelatinosa e macunaímica, não obstante, é dominado pela vocação profunda da totalização e integração em torno de um centro. Eis aí o grande paradoxo, eis aí o mistério da nossa nacionalidade”.19 O fato é que Macunaíma é uma face sombria daquilo que o brasileiro pode se degenerar, se não se tornar aquilo que realmente é, um povo capaz de unir e somar, confluir e integrar, e elevar a um novo patamar, a riqueza civilizacional herdada, de seu rico patrimônio cristão, especialmente católico.
“Falência moral da democracia brasileira” 20
Nos sentimos hoje pesarosos pelo que estão fazendo com o Brasil.
Justamente neste momento em que escrevo-lhe esta carta, abro as páginas dos
jornais e encontro artigos e notícias que dão evidência do fracasso da
República no País, especialmente “no ciclo lulista e na atual quadra do
pós-lulismo”21, como
explicita o artigo “Falência moral da democracia brasileira”22, que consolidou um “modelo vertical de
moral social formulado no contexto do que se denomina 'ética totalitária',
segundo a qual os fins justificam os meios. A cooptação de aliados pelo
Executivo hipertrofiado, no seio de uma consciência despida de freios morais,
terminou dando ensejo à atual quadra desconfortável de corrupção generalizada
que ameaça gravemente a estabilidade econômica”.23 E conclui o artigo dizendo que “o Brasil perde o seu rumo, num mundo
agressivo e cada vez mais independente, assombrado pela ética totalitária
petista, aliada, na síndrome lulista do 'herói sem nenhum caráter', a
desprezíveis formas de populismo irresponsável, que elevou como ideal o
princípio macunaímico de levar vantagem em tudo, num sórdido cenário de
desfaçatez e incultura. Tudo presidido pela maré estatizante que se apropria da
riqueza da Nação para favorecer a nova casta sindical e burocrática que emerge
ameaçadora, excludente e voraz”.24
Na página seguinte do mesmo jornal, no editorial “Ditadura do
Executivo”25, lemos
que “inovando na matéria, os homens do presidente Lula literalmente compraram a
subordinação dos legisladores a seu talante: foi o mensalão. Mas nem assim seu
governo conseguiu domar de forma tão completa a Câmara dos Deputados como o da
presidente Dilma.”26 E explica que “pela primeira vez na sua história, no regime
democrático, os seus 513 integrantes não tiveram no período legislativo que
terminou na última quinta-feira um único dia de votação livre de imposições do
Executivo. Valendo-se com inusitada desenvoltura do amplo repertório de
expedientes ao seu alcance, como a edição de MPs e o envio de projetos com o
carimbo de urgência, o governo manteve sempre trancada a pauta de deliberações
da Casa. Os deputados só votaram as matérias que Dilma queria – e não votaram
nada que ela não quisesse”.27
A áurea monárquica permanece porque o projeto vital da Nação está
ainda por se realizar
A áurea monárquica (comprovada no plebiscito de 1993) permanece porque
o projeto vital da nação brasileira ainda está por se realizar. A hora agora é
retomar com energia e coragem as condições (espirituais, culturais, econômicas
e políticas) para a realização de sua vocação e destino promissor.
A República, desde o triste 15 de novembro de 1889, criou “apenas
uma plutocracia”28,
desenraizada, descomprometida, desterritorializada, em que cada governo se
enredou em particularismos sem continuidade e sucessivas crises econômicas e
políticas, até a que deságua agora, no ocaso desta tão envilecida “Nova
República”, cujo líder populista e sagaz é tão (ou mais acentuadamente)
caudilhesco como os coronéis da República Velha. E mesmo hoje se “a monarquia
ainda guarda seu prestígio”29, é pois
que ela, sim, pode imantar para o centro do que somos como Nação, e
possibilitar a convergência capaz da coesão social imprescindível para a
realização do projeto nacional que “funcione com certa harmonia e garbo”30, pois “o Império brasileiro realizou
isso em grande parte. A auréola que ainda hoje o cinge , apesar de tudo, para
os nossos contemporâneos, resulta quase que exclusivamente do fato de ter
encarnado um pouco esse ideal”31,
interrompido tão abruptamente com a quartelada de Deodoro. Ideal este que pode
e deve ser retomado, e consolidado.
O catolicismo é o cimento da nossa unidade
O fator decisivo da unidade nacional em nosso País foi e é o catolicismo, como afirma o próprio Gilberto Freyre, em sua obra clássica: “daí ser tão difícil, na verdade, separar o brasileiro do católico: o catolicismo foi realmente o cimento da nossa unidade”.32 Mais do que áurea e prestígio, a Monarquia mantém hoje a chave pela qual poderá ser aberta plenamente a porta do futuro esplendente que nos é reservado. E em nosso caso muito específico, dado os fatores culturais que mais decisivamente influíram em nossa história, para remover a pedra e abrir a porta para o futuro só será possível com a força e o mistério do catolicismo. Quem compreender isso terá entendido o Brasil, pois foi o catolicismo que garantiu (além da unidade nacional) também o cosmopolitismo e “a doçura de nosso gênio”.33
Nesse sentido, é hora de “discernirmos mais uma vez a inteligência
que sempre manifestou a Igreja para se aproveitar das circunstâncias, e força
que teve para as por ao serviço da fé”.34 Como
então dar conta de mais uma vez partirmos “por mares nunca d'antes navegados?”35 É pois que não há glória sem cruz, e
se somos cristãos sabemos que “a paixão de Jesus é um acontecimento sempre
contemporâneo e que deve fazer parte da ação no presente”.36 Muitas
vezes quando assumimos uma missão espiritual (e a defesa da Pátria, como da
família, da Igreja e da vida humana é um combate espiritual), sentimos o peso
da cruz, e caímos tantas vezes, como o próprio Senhor teve de ser auxiliado por
Cirineu. E se levantou. Pois é assim mesmo: temos que nos ajudar uns aos
outros, e contar com a graça salvífica, que vem d'Aquele que é o nosso
Salvador.
Trata-se também de uma cruzada, pois o seguimento a Jesus exige a
aceitação da cruz. “A cruzada é o coroamento do modo de agir de um príncipe
cristão. (...) A tradição da cruzada não é coisa ultrapassada (...) Presente
religioso e passado dinástico se unem para lhe fazer aceitar a cruz".37
Lembro aqui, avistando “a Pedra do Baú, sobranceira e majestosa”38, as palavras de Plínio Salgado:
“Brasileiros! Um dia a História vai nos julgar. Eu estou tranquilo com a minha
consciência porque tenho cumprido o meu dever. Vim ao mundo para assistir a
este quadro do meu Brasil, e não fiquei indiferente. Tomei o partido da Pátria
e de Deus. Eu estou tranquilo!”39 Ele viveu um tempo em que “os corações
inflamavam-se de amor ao Brasil!”40
Como não se comover com os nossos hinos, especialmente o da
Independência, em que cantamos “Brava Gente Brasileira”, de modo ainda muito especial
de ter sido em São Paulo, que D. Pedro I proclamara o seu “Independência ou
Morte” (“Ou ficar a pátria livre/ ou morrer pelo Brasil”41). Daqui de São Paulo, em que outros
valentes brasileiros se ergueram na revolução constitucionalista de 1932, que
os sambentistas tiveram também participação; deste Estado em que o nosso
primeiro Imperador, a 8 de setembro de 1822 “falava do amor que consagrava ao
Brasil, 'em geral', e a São Paulo 'em particular'”42; deste Estado operante estamos hoje
trabalhando para tornar exitosa a Campanha “São Paulo pela Vida”, que visa
incluir em nossa Constituição estadual o direito a vida desde a fecundação como
primeiro e principal de todos os direitos humanos; deste Estado que nasceu e
viveu o primeiro santo brasileiro, deste Estado ainda há a esperança de
revigorar as forças e o ânimo do movimento monarquista, que desejo a partir
desta data integrar-me, para trabalhar com mais afinco pelo Brasil generoso e
cordial, quem sabe daqui poderemos também estender as mãos e o coração a outros
países, em especial aos da Europa para em
dimensão pontifícia (da ponte que se faz necessária) suscitar no Velho Continente uma
nova “civilização do amor” e que o povo europeu redescubra a sua raiz e
identidade cristã, e que a luz de Cristo sempre fulgurante possa se irradiar
por todo o mundo, vinda do nosso País que nasceu e continua sendo um gigante na
fé, como comprovam os braços abertos do Cristo Redentor.
Cordialmente, em Cristo e Maria!
Prof. Hermes Rodrigues Nery
NOTAS:
1.
Missa de
Canonização de Frei Galvão, São Paulo, 11 de maio de 2007, p. 12; publicação da
Arquidiocese de São Paulo por ocasião da visita do Santo Padre
Bento XVI ao Brasil.
Bento XVI ao Brasil.
2.
Poema de Cláudio de
Cápua, mencionado no livro de Rita Elisa Sêda e Sônia Gabriel: Eugênia
Sereno: A Menina dos Vagalumes (resgate folclórico do Paraíba
ao Sapucaí), p. 19, Editora ComDeus, São José dos Campos, 2010.
ao Sapucaí), p. 19, Editora ComDeus, São José dos Campos, 2010.
3.
Gilberto de Mello
Kujawski, A Pátria Descoberta, p. 108, Editora Papirus, 1992.
4.
Gilberto de Mello
Kujawski, Viver é Perigoso (Introdução à metafísica do perigo), p. 14, Edições
GRD, São Paulo, 1986.
5.
Ib. p. 15.
6.
Gilberto de Mello
Kujawski, A Identidade Nacional e outros ensaios, p. 12, Funpec Editora, 2005.
7.
Joseh Ratzinger, O Sal da Terra - O Cristianismo
e a Igreja Católica no limiar do terceiro milênio, p. 209, Ed.
Imago, 1997.
8.
Gilberto de Mello
Kujawski, A Identidade Nacional e outros ensaios, p. 10-11, Funpec Editora,
2005.
9.
Ib. p. 17.
10.
Ib. p. 17.
11.
René de
Chateaubriand, O Gênio do Cristianismo – Trad. De Camilo Castelo Branco e
prefácio de Tristão de Athayde, p. 147, Editora W.M. Jackson INC, 1970.
12.
Gilberto de Mello
Kujawski, A Pátria Descoberta, p. 47, Editora Papirus, 1992.
13.
Ibidem.
14.
Ib. p. 56.
15.
Ib. p. 108.
16.
Ib. p. 105.
17.
Gilberto de Mello
Kujawski, A Identidade Nacional e outros ensaios, p. 23, Funpec Editora, 2005.
18.
Sérgio Buarque de
Hollanda, Raízes do Brasil, p. 106, Livraria José Olympio Editora S.A., 1979.
19.
Gilberto de Mello
Kujawski, A Identidade Nacional e outros ensaios, p. 25, Funpec Editora, 2005.
20.
Ricardo Vélez
Rodriguez, Falência moral da democracia brasileira, título do artigo publicado
no Espaço Aberto, do jornal O Estado de São Paulo, p. A2, em 19
de julho de 2011.
de julho de 2011.
21.
Ricardo Vélez
Rodriguez, Falência moral da democracia brasileira, jornal O Estado de São
Paulo, p. A2, em 19 de julho de 2011.
22.
Ibidem.
23.
Ibidem.
24.
Ibidem.
25.
Editorial do jornal
O Estado de São Paulo, p. A3, em 19 de julho de 2011.
26.
Ibidem.
27.
Ibidem.
28.
Sérgio Buarque de
Hollanda, Raízes do Brasil, p. 131, Livraria José Olympio Editora S.A., 1979.
29.
Ibidem.
30.
Ibidem.
31.
Ibidem.
32.
Gilberto Freyre,
Casa Grande & Senzala, pp. 91-92, Global Editora, 49ª edição, São Paulo,
2004.
33.
Sérgio Buarque de
Hollanda, Raízes do Brasil, p. 131, Livraria José Olympio Editora S.A., 1979.
34.
Daniel-Rops,
História da Igreja de Cristo – III – A Igreja das Catedrais e das Cruzadas,
Cap. 7º - O Homem sob o olhar de Deus, p. 361, Livraria Tavares Martins,
Porto, 1961.
Porto, 1961.
35.
Luiz Vaz de Camões,
Os Lusíadas, Canto Primeiro, 1; p. 29, Editor Victor Civita, 1979.
36.
Jacques Le Goff,
São Luís – Biografia, p. 148, Editora Record, 2002.
37.
Ibidem.
38.
Plínio Salgado, meu
pai, Maria Amélia Salgado Loureiro, p. 112, Edições GRD, São Paulo, 2001.
39.
Contracapa do livro
Plínio Salgado, meu pai, Maria Amélia Salgado Loureiro, Edições GRD, São Paulo,
2001.
40.
Ib. p. 104.
41.
Octávio Tarquínio
de Souza, A Vida de D. Pedro I, Tomo II, p. 33., Livraria José Olympio Editora,
Rio de Janeiro, 1972.
42.
Ib. p. 34.
Graças ao Império Brasileiro, hoje, temos esse grande território nacional, unificado e consolidado na grande regência imperial do único Estadista que o brasil possuiu, após Dom Pedro I: Dom Pedro II.
ResponderExcluirNo plebiscito de 1993, convocado com o fim de consultar o povo brasileiro sobre a forma e sistema de governo que se adotaria em nosso país, eu votei convicto de que o melhor para o Brasil era (e ainda é) a Monarquia parlamentarista. Chamaram-me de louco e anacrônico, por desconhecerem os benefícios desse regime e por desconhecerem a grandeza do Brasil, no Período Imperial.
Hoje, não temos mais a influência civilizadora da Europa portuguesa, cuja destruição demolidora iniciou-se na Semana de Arte Moderna de 1922 e consolidou-se com a reforma de ensino, ocorrida no final da década de 1960, extinguindo-se o ensino de latim, francês e OSPB no curso ginasial, do qual fui aluno, com muito orgulho.
Infelizmente, venceu a ignorância.
Minha saudação e minha solidariedade ao Professor Hermes Rodrigues Nery, pela iniciativa alvissareira de apoiar a restauração da Monarquia Imperial do Brasil.
Meu respeitável cumprimento à Sua Alteza Imperial e Real, Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil.
Respeitosamente,
Marcos Braga