A hipocrisia da CUT e uma
excrescência chamada
“Imposto Sindical”
Não podemos negar que eles têm profissionalismo e método.
A CUT agora decidiu “pressionar” o governo em favor do fim
do Imposto Sindical, aquela medida cartorial que
obriga todo trabalhador, sindicalizado ou não, a ceder
um dia de trabalho a um sindicato. È mesmo, é?
Nota: as empresas também contribuem com as entidades patronais.
O Imposto Sindical pago pelos trabalhadores formais do
Brasil inteiro deve andar aí pela casa dos $ 2 bilhões por ano.
É uma fábula! Desse total, 5% vão para as confederações; as federações ficam com 15%, e os sindicatos, 60%. Antes do reconhecimento das centrais sindicais, que ocorreu em 2007, o Ministério do Trabalho levava20% do bolo — o dinheiro integrava o FAT. A partir de 2008, as centrais — a CUT inclusive, é claro — passaram a ter direito a metade do dinheiro que ia para a pasta.
Atenção! As entidades sindicais podem gastar essa grana
como lhes der na telha. A lei aprovada no Congresso
previa que o TCU deveria acompanhar a aplicação desses
recursos, já que têm origem num imposto. Lula vetou!
E tudo contou com apoio da CUT. A central, agora, fica
numa posição confortável. Prega o fim do imposto porque sabe
que isso dificilmente vai acontecer. Se o governo levasse a
proposta adiante, acabaria aproximando as outras centrais das
oposições — que, então, acabariam se manifestando em
favor dessa excrescência, entenderam?
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