segunda-feira, 21 de março de 2016


A hipocrisia da CUT e uma 

excrescência chamada 

“Imposto Sindical”

Por: Reinaldo Azevedo  

Não podemos negar que eles têm profissionalismo e método. 
A CUT agora decidiu “pressionar” o governo em favor do fim 
do Imposto Sindical, aquela medida cartorial que 
obriga todo trabalhador, sindicalizado ou não, a ceder 
um dia de trabalho a um sindicato. È mesmo, é? 
Nota: as empresas também contribuem com as entidades patronais.
O Imposto Sindical pago pelos trabalhadores formais do 
Brasil inteiro deve andar aí pela casa dos $ 2 bilhões por ano. 
É uma fábula! Desse total, 5% vão para as confederações; as federações ficam com 15%, e os sindicatos, 60%. Antes do reconhecimento das centrais sindicais, que ocorreu em 2007, o Ministério do Trabalho levava20%  do bolo — o dinheiro integrava o FAT. A partir de 2008, as centrais — a CUT inclusive, é claro — passaram a ter direito a metade do dinheiro que ia para a pasta.
Atenção! As entidades sindicais podem gastar essa grana 
como lhes der na telha. A lei aprovada no Congresso 
previa que o TCU deveria acompanhar a aplicação desses 
recursos, já que têm origem num imposto. Lula vetou! 
E tudo contou com apoio da CUT. A central, agora, fica 
numa posição confortável. Prega o fim do imposto porque sabe 
que isso dificilmente vai acontecer. Se o governo levasse a 
proposta adiante, acabaria aproximando as outras centrais das 
oposições — que, então, acabariam se manifestando em 
favor dessa excrescência, entenderam?

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