A Globo e o racismo.
Por Vanderli Camorim
Num domingo passado, dia 02/07, no programa Fantástico, a rede
globo exibiu um quadro em que
crianças eram colocadas frente a uma jovem
de cor e deveriam ler um texto que no julgamento de quem fazia a matéria tinha
a ver com o racismo.
A emissora é uma das campeãs na difusão da doutrina
socialista que leva inevitavelmente, entre outras coisas, ao... racismo. Ela
bem que poderia frisar o fato de que o socialismo é improvável; pelo contrário.
Frequentemente ela “força a barra” ou tenta colocar chifre na cabeça de cavalo.
Racismo é uma doutrina que prega a superioridade de uma raça
sobre as outras, preconiza o seu isolamento e às vezes até o seu extermínio. Foi
muito popular no inicio do século 20. Foi parte do programa explicito de
governos e não só da Alemanha. Perdeu sua força e entusiasmo por graças e obra
exclusiva da expansão da economia de mercado, o popular capitalismo. Mas ainda
sobrevive disfarçado tanto na forma como no conteúdo nos “direitos”
distribuídos largamente pelas tão decantadas “politicas publicas”.
Em uma sociedade de economia de mercado ela não tem margem
para se estabelecer, pois todos tem seu espaço garantido na sua ampla e sempre
crescente divisão de trabalho onde o que importa é o talento e a eficiência em
fornecer ao seu semelhante o que tem de melhor pelo menor preço, o que em parte
explica a prosperidade da sociedade atual. Neste ambiente predomina a harmonia
de interesses e os homens costumam praticar a fraternidade.
Diferente é quando
ocorre a interferência do governo nos assuntos econômicos. De pronto surgem grupos
de interesses que passam a disputar a sua proteção assim como o estabelecimento
de gradações de prioridades aos privilégios distribuídos pelo estado.
Racismo,
preconceitos e outras coisas que a emissora gosta de reclamar e ver somente nos
outros não é outra coisa senão as consequências desta interferência que, diga-se
de passagem, é defendida com unhas e dentes pela mesma emissora. É coisa muito
feia o que a Globo tenta fazer, ressuscitar algo que só pode existir apoiado em
medidas legais que ela mesma enseja e apoia, tais como as cotas raciais e
outros apelos.
O racismo só pode vingar se conta com medidas
constitucionais, ou seja, como concurso do Estado, com a sua força de compulsão,
do contrario seriam apenas opiniões de pessoas mal educadas e desprezíveis. Para
fazer valer o conceito que um grupo de pessoas, de certas características, seja
de raça, cor, religião, língua ou nacionalidade tem mais “direitos” que outros,
é preciso contar com a proteção de uma lei aprovada em congresso do contrário
será letra morta. O principal e essencial traço do governo ou Estado é a força,
a violência. O Objetivo é fazer o cidadão obedecer à lei e a ordem que de outra
maneira não faria.
Se dermos uma olhada na nossa lei maior, na nossa
Constituição Federal, descobriremos que há vários grupos protegidos pela força
do Estado que preenchem as características de politica não necessariamente
explicita de caráter racial, mas carrega a sua essência “racista”. Se não fosse
assim, se fossem deixadas ao sabor das leis do mercado não obstruído pelo
governo virariam pó. Em outras palavras, a essência do racismo está presente nas
politicas de privilégios onde muitos pagam o que poucos usufruem. O mercado não
reconhece direitos constituídos porque não são direitos, mas privilégios de
poucos pagos pela grande maioria. Uma das razões, depois da ignorância pura e
simples, do porque o capitalismo é detestado. Racismo é só outro nome, ou outro
grito de guerra no combate ao capitalismo.
Não faz sentido lutar contra o racismo, preconceitos e etc.,
e ao mesmo tempo defender o governo intervencionista. Não há vida e ordem,
assim como civilização fora do mercado livre, vulgo capitalismo.
Vanderli Camorim é autodidata, Liberal e articulista de Libertatum
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