sábado, 1 de outubro de 2016

A "Superioridade Moral" da Esquerda

Joaquim Spínola e Marcelino da Mata. Foto tirada no Batalhão de Comandos em Brá - Bissau, durante as comemorações do 10 de Junho de 1972, dia de Portugal.


«(1975 – Quartel dos RALIS) – “(18 de Maio) Apareceu depois das 24h00 um indivíduo alto, forte e de cabelo e barba compridos que, intitulando-se 2ª comandante do Ralis – mas depois vim a saber que se tratava de um militante do MRPP conhecido por Ribeiro –, que me estendeu um papel para aí eu escrever tudo o que sabia do ELP. Uma vez que jamais tive uma ligação com o ELP ou qualquer outra organização, respondi-lhes negativamente. (...) Após isso fui agredido 7 vezes com uma cadeira de ferro nas costas. Fiquei muito ferido. (...) depois apareceram mais dois, um de barba postiça. Mandaram-me despir a camisa e encostar à parede. Um deu-me uma bofetada, eu dei-lhe um murro e o tipo caiu. Entraram soldados, agarraram-me, puseram 3 algemas nos braços e nos pulsos, começaram-me a bater com cadeiras de ferro, partiram-me a bacia e quatro costelas e aleijaram-me seriamente a coluna; às vezes não consigo respirar nem urinar.»

O pequeno testemunho acima é da autoria de Marcelino da Mata, um preto que é "apenas" o militar mais condecorado da história doExército Português e que chegou a ser descrito pelo "racista" Salazar, como sendo um "herói nacional". Em 1975, foi detido no quartel do RALIS em Lisboa e posteriormente torturado durante horas a fio por militares afectos à extrema-esquerda. Trata-se de apenas mais um pequeno exemplo dessa tal e famosa "superioridade moral" da esquerda, que como já sabemos, nunca se engana e quando usa da tortura, é só para bem do "povo trabalhador"...
João José Horta Nobre

Fonte: História Maximus

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