quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Carlos Renato (Post em O Retrogrado) 
17 h - 15/11/
O maior estadista que este país já teve em toda a sua história.

Um comentário:

  1. Se tivesse sido um estadista, o maior estadista de nossa história como muitos gostariam que fosse, não teria cavado a própria desgraça, pois no final os militares o tiraram do poder por ser inteiramente inútil, o que foi outra coisa igualmente lamentável. A fama de estadista lhe é impropria, pois ele surfou e se apropriou da ordem liberal que deu o tom a sua época e do seu governo, quando e quanto pode. Investido do Poder Moderador, o que lhe dava poderes ditatoriais, brincou com o destino da nação como bem quis. Posava de erudito porque o capitalismo tinha desenvolvido as ciência de tal forma que ser cientifico e esbanjar cultura virou fashion. Mas não favoreceu o liberalismo, que foi responsável por ter a sua imagem lustrada. Criou tanto obstáculos que um dia se tornou inútil como governante. O governo que o sucedeu, que todos atribuem ser republicano, não era outra coisa senão a derrota do capitalismo, que no Brasil não foi compreendido na sua integralidade, e a vitoria do socialismo, cuja introdução no Brasil estava sob a batuta dos positivistas que desejavam um governo forte, uma ditadura mesmo. De lá pra cá seguiu-se outros experimento do mesmo como se fosse coisa nova, mas é a velha tentativa de fazer a mesma coisa para ver se um dia dá certo.

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