quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

A CLT e o futuro. 

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Por Ivan Lima

Não se pode negar a imensa oportunidade aberta pós- impeachment do PT para se denunciar ainda mais o quão nefastos são para os cidadãos tabus estatistas como a previdência estatal, abordado dia destes aqui. E quão urgente se faz necessário se fissurar, também, nessa oportunidade, o máximo que se puder, a infame CLT. Sim, a tal Consolidação das Leis Trabalhistas, é tão fora do tempo no mundo, que em sua versão tupiniquim copiada da Carta Del Lavoro do Estado Italiano Fascista de Benito Mussolini, só existe mesmo aqui, no Brasil. E mesmo entre alguns membros “trabalhistas” em momentos de lampejos mentais, parece já existir vontade e voto para "flexibilizá-la", tão nefasta se mostra à vida da nação.

A CLT é o estado totalitário que acusa sempre, através de suas leis, o empreendedor de bandido e o empregado de débil mental, este a ter que merecer a eterna tutela de vigilantes e sacrossantos juízes, e querubins transvertidos de sindicalistas, advogados, políticos e burocratas.  Para isso, todo um universo de recursos é tomado dos próprios elementos que a CLT diz defender, os trabalhadores. Pois através de impostos existentes que o mantém sempre explorado e pobre, se faz sustentar perversamente a existência e manutenção de caríssima e perdulária estrutura estatal para a defesa dessa ideologia trabalhista abominável que é a CLT.  

Adotada pelos marxistas logo que foi promulgada no governo tirânico de Getúlio Vargas, a CLT passou a ser o braço “legal” dos ideólogos populistas desde então. A CLT em mais de seis décadas tem sido a razão filosófica estatal legitimando os “conflitos irreconciliáveis dos indivíduos na sociedade” conceito de luta de classes tão caro aos marxistas. Sim, os maiores interessado em manter aceso esse conflito artificial e permanente entre capital e trabalho, não podem ver, devido à cegueira ideológica de que são portadores, que fundamentalmente os dois, trabalho e capital, são harmônicos, se complementam, pois baseados na cooperação social pacífica da divisão do trabalho.

Ademais, além de interferência indevida na vontade soberana de indivíduos e seus interesses de trocas em busca de prosperidade, liberdade e bem estar, a CLT é também a única causadora de desemprego crônico, com suas leis de restrição e proibição ao trabalho. Lei do salário mínimo, carteira assinada, férias, encargos trabalhistas em geral, dilapidam, restringem e matam ou impedem de nascer centenas de milhões de empregos. Essa política perversa que "privilegia" meia dúzia de trabalhadores apenas, na realidade joga milhões de pessoas no subemprego, e na marginalidade, com suas inevitáveis conseqüências sociais advindas da baixa estima individual  causado por desemprego crônico, falta de trabalho e renda.

A utopia estatal coletivista de querer transformar em paraíso a sociedade desprezando as leis econômicas, cálculos de custos empresariais, visão igualitarista tão demagógica, populista, e tão antinatural quanto utópica, são na realidade o retrato em 3x4 da nefanda CLT.   

A CLT via ideólogos da não produção, seus apologistas, tem sido a principal disseminadora estatal da mentira perversamente monstruosa de que a causa da pobreza no Brasil é o capital. Nada mais inverídico, falso, e perverso, com os próprios trabalhadores que a CLT diz defender. É exatamente o contrário: é a falta de capital a razão principal de nossa pobreza. Urge, portanto, que em pleno século XXI, se abram já todas as portas e janelas ao capital e se liberte os trabalhadores e empreendedores do jugo da CLT.


No futuro, as pessoas descobrirão espantadas como pode ter existido algo tão escravizante e bizarro quanto a CLT.  

Ivan Lima é editor de Libertatum 

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